Um amor para sempre

De Lou Frazer

Este livro é um preito ao grande amor. Aquele que se nega à razão pura para abrigar-se na magia do sonho, onde o sentir é intenso e torna possível o que a realidade paralisa e destrói. O romance que se desenrola aqui é poesia tecida na troca mútua entre dois seres apaixonados. Teve início e esvaiu-se no tempo que lhes permitiu o sonho. Por isso mesmo foi tão verdadeiro. 

• Idioma: Português
• Editora: Viseu
• Data de lançamento: 6 de mar. de 2023
• ISBN: 9786525442631

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Conteúdo © Lou Frazer

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Editor: Thiago Domingues Regina

Projeto gráfico: BookPro

Coordenação Editorial: Giselle Rocha

Consultoria Editorial: Érica Montini

Copidesque: Giulia Garbo Garcia

Revisão: Julia de Souza Gonçalves do Couto

Capa: Pamela Luz

Diagramação: Fabio Martins

e-ISBN 978-65-254-4263-1

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Ao grande amor, atemporal e livre.

Apresentacao

Este livro é um preito ao grande amor. Àquele que se nega à razão pura para abrigar-se na magia do sonho, onde o sentir é intenso e torna possível o que a realidade paralisa e destrói. O romance que se desenrola aqui é poesia tecida na troca mútua entre dois seres apaixonados. Teve início e esvaiu-se no tempo que lhes permitiu o sonho. Por isso mesmo foi tão verdadeiro.

(A autora)

Prefácio

Quando se escreve um livro, compõe-se uma história cujo conteúdo, discricionário que é, pode conter reflexões sobre uma realidade desejada, em uma viagem descomprometida com padrões estabelecidos pela razão pura. Muitas vezes tais reflexões podem alçar voos a partir de um tema que envolve o livre pensamento sem as peias de regras e censuras. Aí, então, temos em mãos o verdadeiro propósito deste livro: revelar um amor experimentado sem as peias da censura e do meramente convencional. No enredo que permeia o entrelaçamento de duas almas, o que se evidencia é a força da paixão se contrapondo à leveza de um sentimento muito maior, posto que permanente e livre. A paixão que o traduz nos textos transcritos se esvai como a chama ardente em declínio, mas o amor, este permanece posto que atemporal. O que o alimenta está muito além do meramente físico, de duração limitada. Só o etéreo, a infinitude do tempo pode lhe dar resposta.

Era uma vez dois seres que se aproximaram tanto da alma um do outro que acabaram por descobrir que estavam amorosamente apaixonados. Um amor encantamento que todos dizem ter conhecido um dia, embora, na verdade, dele tenham vislumbrado apenas a sua face distante confundida no meio de tantas sensações egoístas, desejos de satisfação fácil e duração volátil.

Essa descoberta curiosamente aconteceu entre eles a distância. Não se conheciam fisicamente, mas se percebiam com os sentidos da alma, porque a comunicação entre ambos ia muito além do encontro casual, físico e sensorial, para estabelecer-se no etéreo plano do imaginário.

Nesse plano, o amor toma vulto tecido, dia após dia, na troca de mensagens onde esse sentimento se despeja livremente, copiosamente, sem as peias criadas pela realidade pesada do cotidiano. Foram mensagens de um amor intenso, verdadeiro, cantado, declamado, derramado em poesia, recheado da mais pura emoção.

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O destino fomentara esse encontro no espaço cibernético tornando possível a construção de uma história de amor cujo fim não existiu tampouco ocorrerá, porquanto não se fundou na razão pura para ser finito, mas no entrelaçamento de duas almas, para ser eterno.

Tudo aconteceu por um acaso, se é que acasos existem. A internet foi o meio, o veículo que proporcionou esse encontro improvável. Na mágica curiosidade dos sentidos, a fantasia onírica tomou corpo, virou verdade, até dissolver-se no éter, deixando apenas um rastro pontilhado de estrelas, como a cauda de um cometa errante. Cada estrela trazia uma mensagem onde a prosa apaixonada se confundia, na leveza mansa da mais delicada poesia, como o jorrar incandescente das lavras de um vulcão.

O cantar poético permeava tudo, como uma moldura de fina arte. Quisera poder reproduzir todos os matizes dessa relação, que brigou com o sonho e quis ser realidade. Toda aquela riqueza de sentimento, toda aquela paixão amorosa se derramando sobre o papel sem qualquer preocupação com julgamentos e pudores.

O amor-apaixonado não tem os limites da razão. Vai ocupando sinuosamente, caudalosamente, todos os espaços, acelerando o coração, como diz o poeta.

"O papel é curto,

Oculto ou ambíguo,

Tudo o que digo

Tem ultrasentido.

Se rio de mim,

Me levem a sério.

Ironia estéril?

Vai nesse ínterim,

Meu inframistério."

(Leminski)

Já disse antes Maria Rita Kehl: O amor é uma droga pesada. E, no desespero da perda da