Contos - Na Varanda Da Casa Grande
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Contos - Na Varanda Da Casa Grande - Wellington Lundgren
CONTOS
NA VARANDA DA CASA GRANDE
Histórias verdadeiras de quando eu era criança!
Wel ington Lundgren
INTRODUÇÃO
Quando eu era criança,
passávamos nossas férias numa
fazenda que meu pai possuía em
um local chamado Cupissura, no
estado da Paraíba.
Duas vezes por ano, em dezembro
e em junho ficávamos na fazenda
durante um mês, e íamos também
todo final de semana, viajavamos
na sexta feira a noite e voltávamos
para a cidade no domingo à noite.
Naquela época a televisão ainda era coisa rara, só algumas pessoas mais favorecidas pela vida conseguiam possuir uma em casa. No interior mal se falava nisso. No interior, nem energia elétrica tinha. Estamos falando do final da década de 1960 e comecinho da década de 1970.
A noite, sentávamos eu e meus sete irmãos na varanda da casa grande, e os adultos contavam histórias. Vale ressaltar que todas as histórias eram absolutamente verdadeiras.
Nesse livro tento resgatar algumas dessas histórias. Tive a preocupação de não recontar as histórias de assombração, porque não desejo passar para ninguém o terror que era dormir a noite.
ÍNDICE
04
A á r v o r e d e S e r r a T a l h a d a 07
A c a d e i r a f u j o n a
11
A r t h u r z i n h o , o R e i A r t h u r 14
C o n f u s ã o n a c o z i n h a
17
L i a e a s n u v e n s
19
P e d r i n h o n o r e i n o d a s á g u a s 22
P e d r i n h o o S u p e r - h e r ó i
25
P e d r o M a l a s a r t e e a b o l s a d e c o u r o d e c a v a l o 31
J o ã o M a t a S e t e
36
J U C A - R A I O
A árvore de
Serra Talhada
Eu vou contar para vocês a história da Árvore
de Serra Talhada.
Essa árvore foi plantada em frente de uma casa. Ela era bem pequenininha. Mas, foi crescendo, crescendo. No início ela tinha, mais ou menos, um palmo de altura. Ela viveu em Serra Talhada até ficar com uma determinada altura.
Ela já não era tão nova, ela já tinha aí entre 10 e 12
anos, mas, depois de um certo tempo, ela sempre se manteve do mesmo tamanho, isso porque em Serra Talhada as pessoas cortam as árvores em forma de . . ., vamos dizer assim, de pirulito, fica parecendo um pirulito né? Sem querer menosprezar as árvores.
E essa árvore ficou vivendo naquele local muito tempo. Certo dia o dono da casa disse.
---- Eu vou cortar essa árvore!
Então a mulher dele perguntou.
---- Por que você quer cortar a árvore?
---- Porque ela dá uma sombra aqui na calçada. Mas, os carros vêm estacionar aqui na frente de casa, e isso me incomoda demais. Esse povo fica estacionando o carro na frente da minha casa. Por isso eu vou cortar.
Aí o homem pegou um machado em casa, e foi para a calçada cortar a árvore.
Quando a árvore viu esse bafafá todo, começou logo a rezar para o protetor dela, que era o Padre Cícero Romão do Juazeiro do Norte no Ceará.
---- Tem piedade de mim meu padim ciço
. Salva a minha vida por tudo que é sagrado!
Implorava a árvore ao seu santo protetor.
O homem chegou junto da árvore, levantou o machado, e já ia descendo o braço quando apareceu um carro de polícia.
---- Pare aí agora mesmo! Gritou um dos policiais.
---- O que é que o senhor pensa que vai fazer? Perguntou o policial.
---- Eu vou cortar essa árvore. Respondeu o homem.
---- O senhor sabe que não pode mais cortar as árvores em Serra Talhada? Perguntou o policial.
---- Não é assim não. O senhor tem que pedir autorização à na Secretaria do Meio Ambiente. Disse o