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O Pacto: entre o céu e o inferno
O Pacto: entre o céu e o inferno
O Pacto: entre o céu e o inferno
E-book106 páginas55 minutos

O Pacto: entre o céu e o inferno

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Sobre este e-book

Quando um pacto pode se transformar em uma dívida sem preço?Quem somos nós e o que desejamos que aconteça quando nos atiramos literalmente de corpo e alma de um prédio ou simplesmente da nossa própria história, dando fim ao passado e ao presente, sem querer saber como vai ser o futuro?A vida nua e crua com seus medos, verdades, dores, descobertas e amores passa por estas páginas. Histórias viscerais e reais, ou não, que nos fazem lembrar Edgar Allan Poe, George Simenon, John Grisham, entre outros, transitam por este livro e nos marcam de forma surpreendente.Artur Laizo é aquele autor que consegue transformar uma história trivial em algo com personalidade, imprimindo sua marca com características quase inflexíveis diante da realidade do mundo, provocando nos leitores uma deliciosa confusão de pensamentos.
IdiomaPortuguês
EditoraLitteris
Data de lançamento6 de dez. de 2022
ISBN9786555731538
O Pacto: entre o céu e o inferno
Autor

Artur Laizo

Mora em Juiz de Fora. Médico, cirurgião geral, formado pela UFJF (1986). É professor da Faculdade de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos e presidente da LIGA DE ESCRITORES, ILUSTRADORES E AUTORES DE JUIZ DE FORA – LEIAJF. Também é membro da Academia Juiz-forana de Letras e da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete.

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    O Pacto - Artur Laizo

    o_pacto.jpg

    Artur Laizo

    O PACTO:

    ENTRE O CEU

    E O INFERNO

    Copyright© 2022 by Artur Laizo

    Direitos em Língua Portuguesa reservados ao autor através da

    LITTERIS®EDITORA.

    ISBN: 978-65-5573-153-8 (Versão digital)
    ISBN: 978-65-5573-154-5 (Versão Impressa)

    Capa: André Aquino, W&A Estúdio

    Ilustrações de Miolo: Ramon Brandão

    Revisão: Luis Carlos de Morais Junior

    Editoração: Cevolela Editions

    Editoria: Artur Rodrigues

    Deucimar Cevolela

    CIP - Brasil. Catalogação-na-fonte

    Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.

    LITTERIS® EDITORA

    CNPJ 32.067.910/0001-88 - Insc. Estadual 83.581.948

    Av. Marechal Floriano, 143 sala 805 - Centro

    20080-005 - Rio de Janeiro - RJ

    Tel: (21)2223-0030/ 2263-3141

    E-mail: litteris@litteris.com.br

    www.litteris.com.br

    www.litteriseditora.com.br

    www.livrarialitteris.com.br

    A todos os meus amigos, colegas de profissão, professores, alunos.

    A todos que trabalham comigo para facilitar o meu trabalho na limpeza dos locais onde exerço minha profissão, na organização da papelada, na alimentação.

    A todos da minha família, Laizo e Cruzick.

    Dedico em especial, à Ângela Cruzick, esposa e companheira de anos e planos mil.

    Sumário

    Capa

    Prefácio

    Capítulo I

    Capítulo II

    Capítulo III

    Capítulo IV

    Capítulo V

    Capítulo VI

    Capítulo VII

    Capítulo VIII

    Capítulo IX

    Capítulo X

    Capítulo XI

    Capítulo XII

    Capítulo XIII

    Autor

    Prefácio

    Quando um pacto pode se transformar em uma dívida sem preço?

    Quem somos nós e o que desejamos que aconteça quando nos atiramos literalmente de corpo e alma de um prédio ou simplesmente da nossa própria história, dando fim ao passado e ao presente, sem querer saber como vai ser o futuro?

    A vida nua e crua com seus medos, verdades, dores, descobertas e amores passa por estas páginas.

    Histórias viscerais e reais, ou não, que nos fazem lembrar Edgar Allan Poe, George Simenon, John Grisham, entre outros, transitam por este livro e nos marcam de forma surpreendente.

    Artur Laizo é aquele autor que consegue transformar uma história trivial em algo com personalidade, imprimindo sua marca com características quase inflexíveis diante da realidade do mundo, provocando nos leitores uma deliciosa confusão de pensamentos.

    Os editores

    CAPÍTULO I

    Ele estava muito triste! Não sabia o que fazer da vida. Estevão era casado, pai de três filhos pequenos e descobriu que estava falido. O filho do meio estava com quatro anos e há seis meses estava doente. Passou esse tempo último em internações em vários hospitais e pouco tempo em casa. Ele estava devendo muito, achava que não conseguiria pagar as dívidas se não vendesse a casa. Mas ele herdara a casa pequena, onde morava com a família, dos pais que lutaram a vida toda para terem um teto. Ele iria dispor do único bem que possuía e deixaria a família sem nada. Vender o carro velho não iria resolver nada. O carro velho não valia nada e ele precisava da condução para ir trabalhar.

    Não tinha escapatória. Até sorriu pensando em uma frase antiga: Devo, não nego, pagarei quando puder.

    1_dividas

    O problema se agravou quando um oficial de justiça apareceu na sua porta cobrando dívidas ajuizadas em cartório e lhe dando um prazo de trinta dias para resolver ou empenhar algum bem para pagamento.

    Ele queria morrer! Queria afundar em um pântano e desaparecer. Mas ele tinha família, ele tinha mulher e três filhos que dependiam dele financeiramente, afetivamente… enfim!

    Ele tentou buscar ajuda em um banco! Não podia pegar um empréstimo – que seria seu cadafalso – porque estava com o nome sujo no SPC e SERASA. Estava sem saída!

    Resolveu apelar para forças divinas. Rezar pedindo ajuda, pedindo o caminho a seguir…

    Uma tarde nublada e feia, Estêvão foi ao cemitério da cidade abraçar um amigo que perdeu o pai.

    2_cemit_rio

    Augusto era amigo de Estevão há muitos anos e era uma pessoa muito boa e era filho adotivo do casal que o criou com tanto amor. Não se sabia nada de sua origem, simplesmente aquela criança recém-nascida apareceu na vida do casal maduro que não tinha filhos.

    Depois do sepultamento, Estevão resolveu andar entre os túmulos e pedir ajuda.

    – Preciso de ajuda! Preciso saber o que fazer. Preciso pagar minhas dívidas e para isso eu faço qualquer coisa! Meu filho doente, minha família precisando de mim. Eu faço qualquer coisa para resolver esse problema – repetiu a frase. – Preciso de ajuda.

    Sentou-se em um banco frio e úmido e passou um tempo que ele não soube calcular pensando na sua vida sofrida e desgraçada.

    – Eu faço qualquer coisa – repetiu ele com lágrimas escorrendo pela face.

    Uma escuridão maior que o dia nublado foi se aproximando dele e ele nem percebeu. Estava de olhos fechados e somente sentiu um pouco mais de frio. Não percebeu que o banco onde estava sentado estava isolado do resto do cemitério por uma densa

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