Gigante

De Wanessa Barroso Santos

O livro narra testemunhos de vivências do casal, sendo analisada através de textos sobre as teorias das cores do amor, surgida na década de 70 e proposta pelo sociólogo Jhon Lee. O texto também possui pinceladas do entendimento do amor proveniente da filosofia de Aristóteles e Platão, com citações e releituras de Clovis de Barros.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 13 de jun. de 2021

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Este livro foi gestado em meu coração e mente para

Gilmar Santos da Silva Teixeira Barroso, meu único, verdadeiro e grande amor.

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Estamos vivenciando um momento, onde, repetimos reiteradamente que tudo resta difícil. Nestes termos, ainda que alguns ouvidos estejam fechados para a realidade sociopolítica e humana do mund o, sobretudo, em nosso país - não podemos deixar passar em branco as oportunidades de nos posicionarmos acerca dos desmandos governament ais em nossa Nação, que de fato é verde-amarela, porém, neste momento, com bandeira corrompida pela loucura.

Diante de tais circunstâncias, eu dedico este livro a todas as namoradas, noivas e esposas q ue não poderão dedicar palavras de amor, afeto e cumplicidade aos seus amados que partiram e neste momento estão com Deus, pois foram vitimados

por essa ameaça invisível que é o covid-19. A mesma dedicatória aos enamorados, pró-feminino, que já não podem entregar rosas para suas meninas, de qualquer idade.

Este livro, é prioritariamente dedicado de maneira ainda que, piegas, ao meu herói – Gil mar Santos da Silva Teixeira Barroso – meu amor, minha vida, o homem a quem eu dedico para além dessas palavras a minha vida, o meu desespero apaixonado e o que há de mais belo e profundo em meu coração.

Sigo a dedi catória, primeiramente a minhas filhas. Minha expressão máxima de amor, minhas filhas fizeram de meus sentimentos renascidos, pois em dado momento da vida eu acreditei que o amor era apenas uma condição de sobrevivên cia e gratidão. E eu só conseguia sentir o amor mais forte por meu pai, e minha avó. Isso até conhecer os olhos e Lara e a apaixonante existência de Malú.

Dedico este livro a minha avó Maria de Lourdes, que me fez ser quem sou na vida. E a meu amado pai. A Terezinha Santos, minha sogra que eu chamo de tia, pois ela é o aparecimento da benevolência, me apontando sempre que é preciso vol tar e perdoar. Um exemplo de esposa, que nunca foi submissa e sim, cumplice de meu sogro Caló, com quem forma o casal mais bonito que já conheci.

Aos amigos, Matheus Abreu, Lucas Ramos, Ademar Oliveira e Cíntia Reis e a todos os meus irma os. A minha Madrinha Leila Guimarães, e aos amantes que, hoje, podem ou na o se abraçar.

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Deus é amor. Obrigada Deus, por me permitir amar.

Por me oportunizar conhecer a graça de amar algue m inesperadamente, sem propo sito e a partir disso multiplicar esse amor.

Obrigada aos Deuses do amor e aqueles que defendem o direito de amar.

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Vou lhes chamar de amigos e não de leitores.

Leitor todos somos, mas, se você baixou ou comprou um livro escrito por mim, e vai gastar as suas horas com essa leitura, eu creio que diante do tema e da proposta do livro, desde agora, nos tornamos amigos.

Esse texto extenso, nasceu de minha vontade de publicar e eternizar o meu amor por meu enamorado, Gilmar Santos. Entretanto o universo particular de um casal não desperta interesse e nem muda a vida de ninguém, livros servem para ampliar nossos horizontes, então quis ir além, estudei a teoria do amor, as relações sociais que existem oriundas deste sentimento e a psicologia romântica.

A partir das pesquisas que fiz, percebi que eu passei por todos os tipos de amor que existe, inclusive, aquele marcado pelos símbolos comerciais e que me inquieta, muito.

Desde já, posso lhes assegurar que não se trata de um monte de poesia e textos declaratórios fundamentados no amor Eros. Também não se trata de uma desconstrução amorosa e tampouco

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um manifesto raivoso contra as paixões e desejos carnais.

Abrir as portas de parte de minha vida, não foi uma necessidade de apenas provar meu amor por Gilmar, não. Eu sou descrente em provas de amor, o amor ele é provado em atitudes constantes e simples, não em datas específicas, e nem escrevendo e dando acesso às pessoas sobre fatos da vida intima. Não adianta um grande evento no dia dos namorados e traições e maus-tratos ao longo do ano e falar para as pessoas o quanto ama e na prática fazer diferente, é, sem dúvidas, hipocrisia.

A real necessidade, de escrever um livro sobre um alguém amado vem do medo de perder, mediante a atual pandemia de covid-19. Caso eu seja vítima, quero que meus filhos e netos conheçam a minha visão sobre o amor e a minha história com o homem que amei de verdade.

Afinal, como diria Pablo Neruda, Tornaste-me indestrutível, porque, graças a ti, não termino em mim mesmo.

A ameaça de morte constante, por um inimigo invisível me deixou um tanto muito triste, depois resiliente e muito combativa. Partiram a minha avó paterna, Maria José e meu tio Walmir Gomes.

Alguns amigos e o ator Paulo Gustavo, que me tirava o riso gratuitamente, um gênio. Até o momento em que eu escrevi esse texto.

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Eu vi a dor chegar nas casas de meus amigos e conhecidos. Eu vi e ouvi a dor de meu pai latente e aprendi a esperançar.

Neste cenário, duas coisas me edificaram, a fé e a oração. Ambas me tornaram mais firme, mediante o medo de partir e o medo de mais alguém fazer a passagem. E antes que o ódio tomasse conta de meu coração diante do negacionismo ideológico ou do negativismo ignorante, decidi escrever e pesquisar sobre o amor – tendo em vista que na minha crença de que o amor cura.

Saí na varanda da vida para ver o gigante passar e desafia-lo. Mas, fui surpreendida com um homem menor que eu que me apresentou a um gigante, o amor. Gilmar, é o ponto de partida para as pessoas lerem a minha poesia e entenderem as minhas mensagens.

Em geral, não abro a minha vida para familiares de ordem ordinária e nem conhecidos. Raras são as pessoas que eu deixei chegar perto de meu coração. O que é engraçado é que as pessoas me definem, através de resquícios de informações, e passam a acreditar que sabem muito de mim.

Escuto vozes reais falando coisas a meu respeito que eu nem mesmo sabia. Ou fazendo comentários e dando opiniões totalmente

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absurdas diante de quem sou. E, olhe que sou avessa a opiniões. Combino, digo que vou pensar e faço o contrário. Não existe algo mais irritante que o dedo onde você não