Militarismo

De Darlan Menezes Abrantes

Uma crítica ao militarismo na segurança pública.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 14 de set. de 2020

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4ª. EDIÇÃO - FORTALEZA - 2018

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Abrantes, Darlan Menezes

Militarismo / Abrantes, Darlan Menezes. – Ed. 4. – Fortaleza: Premius Gráfica e Editora, 2018.

120 p.; 15 x 21 cm; tiragem 300

ISBN 978-85-7924-674-6

1. Ciência Militar - militarismo I. Título CDU 355 - 02

DEDICATÓRIA

Dedico a todos os policiais que lutam por uma polícia mais democrática e moderna e à sociedade que clama por segurança nas ruas.

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, por ter me dado coragem e sabedoria para denunciar um sistema que não condiz com a realidade do nosso país.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.

Jesus

Jean-Baptiste Debret: castigo de escravo.

A escravidão ainda existe no Brasil,

ela mora na PM.

SUMÁRIO

Introdução ...........................................................................15

Capítulo I – Os primórdios do militarismo ...........................17

Capítulo II – Duas cidades, duas referências.........................23

2.1. Atenas ......................................................................................23

2.2. Esparta .....................................................................................25

2.3. A síntese das duas cidades ...................................................26

Capítulo III – Pólis Grega ..........................................................33

Capítulo IV – Idade Média ou Idade das Trevas ..................35

Capítulo V – Testemunho de um sistema arcaico ................39

5.1. A vivência ................................................................................39

5.2. Vivência com policiais antigos ...........................................42

5.3. A indústria do medo ............................................................53

Capítulo VI – Uma polícia made in Brazil .........................49

6.1. Devemos perder o medo de criar ......................................49

6.2. Soldados, uni-vos ..................................................................50

6.3. De quem é a culpa da violência? Da polícia ou da política? ..............................................................................53

6.4. Direitos humanos ou direitos dos bandidos? ..................55

Capítulo VII – A parábola das três polícias ...........................57

Capítulo VIII – Polícia perfeita ou uma polícia ideal? ........59

8.1. Uma polícia perfeita ............................................................59

8.2. Uma polícia ideal ..................................................................60

Capítulo IX – A PM é do povo, e não dos oficiais................63

Capítulo X – Democracia sim, militarismo não ...................65

Capítulo XI – Pensamentos de policiais sobre o militarismo ......................................................69

Capítulo XII – Minhas frases ....................................................77

Capítulo XIII – Segurança duas caras .................................85

Capítulo XIV – Uma luz no fim do túnel ..............................89

Princípios ........................................................................................90

Diretrizes ....................................................................................... 91

Capítulo XV – PM nas manifestações .................................105

Capítulo XVI – Polícia escravocrata ....................................107

Capítulo XVII – Sou a prova de que a pm não respeita liberdade de expressão e nem a democracia ....................109

Capítulo XVIII – No futuro não haverá polícia. ................111

15.1. Livro do Profeta Isaías ......................................................111

15.2. Livro da Revelação do Apóstolo João ...........................114

Conclusão ..........................................................................117

Referências bibliográficas. ...............................................119

INTRODUÇÃO

Este pequeno livro tem como objetivo demonstrar e desmascarar um sistema que não condiz mais com a nossa realidade, o militarismo. Este sistema será visto com os olhos daqueles que são a base de todo o sistema, os praças. A visão dos praças será o nosso guia sobre a crítica e a denúncia deste sistema covarde e arcaico. Logo de início, será apresentada a história do militarismo dentro do contexto bíblico e histórico dos povos primitivos.

Ao apresentar a visão bíblica do militarismo e a busca desta filosofia por alguns poderosos, a dialética entra para fazer uma síntese de duas cidades que marcaram a história da humanidade: Atenas e Esparta. Duas cidades totalmente diferentes, mas que deixaram muitas influências no mundo ocidental. Em busca da síntese destas duas cidades é que se procura um aperfeiçoamento da polícia militar, uma polícia que não consegue mais acompanhar as mudanças do nosso mundo moderno.

Depois de tentar obter a síntese de Atenas e Esparta, é testemunhado e denunciado o sistema (militarismo).

De uma maneira diferente. Não mais de fora para dentro, agora de dentro para fora. Será demonstrado que existe uma classe dentro da polícia militar, que é a maior cul-MILITARISMO - Um sistema arcaico de segurança pública — 15

pada de todo o atraso por que passa a polícia brasileira.

Será uma visão da polícia diferente, olhando de baixo para cima, e não de cima para baixo. Será desmascarada esta filosofia militar que só leva à morte.

O capítulo quatro irá propor uma polícia com uma

cara mais brasileira, no lugar de uma polícia que só faz imitar o que vem de fora. Sem respeitar a cultura do nosso país. Este capítulo demonstrará que podemos sim, formar uma polícia tupiniquim.

No final, será questionado quem é o maior respon-sável por tanta violência em nosso país. A polícia ou a política? A classe alta ou a classe baixa? E outros questio-namentos. Mas terminará mostrando que há sempre uma luz em meio a tanta escuridão. Com uma visão das Escrituras Sagradas, no futuro não haverá violência, porque o próprio Deus terá destruído todo o mal aqui na Terra. E

a consequência de tudo isto é que não precisaremos mais de polícia alguma. A única segurança que o livro demonstrará no final, da qual a humanidade precisa, é o próprio Deus.

16 — DARLAN MENEZES ABRANTES

Capítulo I

OS PRIMÓRDIOS DO MILITARISMO

Nenhuma outra coisa tem mostrado ser mais constante na história da humanidade do que as guerras, as matanças e a luta para o estabelecimento da paz. Assim sendo, não podemos deixar de citar a questão da guerra. A maioria dos antigos governos era, por necessidade, militar: muitos destes militares eram verdadeiros mercenários pagos por seus governantes; não fora isso, não poderiam ter sobrevivido em meio a vizinhos hostis. O erro dos antigos era lançar toda a culpa pelas matanças sobre Deus (não muito diferente de hoje, pois os Estados Unidos da América se dizem serem usados por Deus para acabar com o mal sobre a Terra) o que era praticado por todas as