Mulheres Que Me Apaixonei

De Alexandre Alcantara

A incessante busca por uma paixão correspondida, da adolescência a vida adulta muitas frustrações, timidez, amor Platônico e vergonha, só não se sabe do que. A vida é realmente cheia de conquistas e uma delas é a amorosa. Por onde começar? Terá um final feliz? A pergunta correta é: Existe final feliz na vida real? Mais do que um diário, um livro com histórias reais de um homem que é verdadeiramente apaixonado pela vida e claro pelas mulheres. Mulheres que Me Apaixonei na verdade não tem um objetivo muito explícito, mas mostra histórias do ponto de vista de um adolescente que cresceu, e que manteve a vontade de dar e receber carinho, atenção e paixão. Muitas coisas podem ser encaradas como imaturidade, mas a maturidade pode ser muito chata, às vezes. Mas a imaginação é sua, você decide, viaje um pouco nestes capítulos.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 1 de abr. de 2020

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Alexandre Alcantara

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Mulher é mesmo intrigante e interessante, mesmo brava é linda, mesmo alegre, chora, mesmo tímida comemora, mesmo apaixonada, ignora, mesmo frágil é poderosa, e com apenas um olhar consegue atenção, admiração e o respeito de quem estiver em volta!

(Autor desconhecido)

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INTRODUÇÃO

O começo...

Nascido no século passado na década de 70, minha infância e adolescência foram basicamente nos anos 80 indo um pouco para os 90. Em uma época de muitos preconceitos e com muitos valentões, o que hoje é chamado de bullying era uma prática comum, onde qualquer coisa era motivo para se tirar sarro de alguém, e caso você fosse uma pessoa tímida a coisa parecia ser muito ruim, o que era o meu caso. Mas apesar destes inconvenientes, sobrevivi e me diverti muito, mesmo sendo muito dentro do meu mundo. Naqueles tempos era possível rir e falar de muitas coisas, talvez, com um pouco mais de liberdade do que nos dias de hoje, mas isto pode apenas ser uma impressão minha, e tenho em mente que o mundo evolui, e nem MqMA

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tudo que era bom continua sendo, principalmente para as novas gerações.

Não gosto do dito na minha época, pois não concordo com este termo, significa que somente tive uma época boa na vida? O

presente é ruim e o futuro que é incerto será ruim também?

Entendo que a juventude é mais livre e com muito menos preocupações, mas não podemos deixar que seja a única fase boa da vida. E pensa comigo, se eu citar na minha época, significa que não tenho mais presente, ou seja, morri. Bom, como isto não é uma obra póstuma, minha época corresponde do quinto ano da década de setenta até dois mil e alguma coisa, que não sei quando, será quando me for deste plano. E assim, hoje, também é minha época e se sou menos feliz do que anos atrás, é porque estou fazendo alguma coisa de errado, concorda?

Sempre é bom pensar nisto.

Independente da época sempre gostei de escrever, e como dizem existe a tríade, escrever um livro, plantar uma árvore e ter um filho e destes, dois deles já haviam sido concretizados e na minha vida faltava o livro que aqui está. Sempre tive em mente escrever um livro de ficção e assim foi até um bom tempo atrás, onde inclusive tenho alguns roteiros guardados, mas eis que um belo dia envolto em meus pensamentos surgiu uma vontade muito grande, diria até transcendental (tem gente que diz que sou exagerado) de escrever sobre minha vida. Porém esta vontade veio em um aspecto específico, as mulheres. E neste momento veio uma enxurrada de emoções e lembranças, principalmente a paixão que foi muito forte em alguns momentos e aquela timidez que me persegue até os dias de hoje e sempre dificultou as coisas.

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Sutilmente quero apresentar os valores que me foram ensinados e que conseguiram sobrepor ao que a sociedade nos impõe, a exemplo do machismo e outros tipos de preconceitos. Não que meus valores sejam perfeitos, mas sempre estou tentando evoluir, e assim espero que seja até os fins dos meus dias nesta viagem.

Também mostrarei trechos da minha vida que não estão diretamente relacionados a elas, mas fazem parte do contexto geral e ajudam ao entendimento de fatos futuros.

Uma coisa muito importante, nunca fiz nenhum estudo relacionado à psicologia, sociologia, biologia, hormônios ou qualquer coisa do gênero sou apenas um simpatizante, alias minha formação é em exatas, e para ser mais preciso Analista de Sistemas, apesar de que nesta profissão, em alguns momentos temos que entender mais de ser humano do que os sistemas binários, e neste contexto eventualmente são muito mais fáceis de lidar. E assim, aqui simplesmente estará descrito minha opinião, coisas que acredito algumas que aconteceram e principalmente meus sentimentos, então não procurem Freud ou qualquer outro grande intelectual por aqui, somente uma pessoa aparentemente comum.

Boa leitura!!

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PAIXÃO

Porque o título é Apaixonei e não Amei? Na verdade eu acredito que amar é diferente de apaixonar, e muito mesmo, começando no sentido espiritual das duas palavras. Amor é muito mais transcendental, e muito mais antigo encontrado em manuscritos há milênios atrás. Mais recentemente e com muito mais fervor na Bíblia, que tende a explicar melhor esta palavra rápida de quatro letras, mas que é muito complexa. Eu considero algo ligado ao próximo, ao mundo, ao universo, a natureza, aos nossos parentes queridos e não queridos, aos nossos amigos e inimigos, está numa categoria que não consigo explicar muito bem com palavras, inclusive coisa que poucos conseguem, vem do coração, da vontade de se fazer o bem.

Já a paixão não, paixão é terrena, é carnal, é pele, algo aqui do nosso mundo, do nosso planeta terra. Inclusive este é um dos meus receios em relação à vida do outro lado. Baseado em meus estudos religiosos, do outro lado é só o amor, não tem essa coisa de hormônios no mundo espiritual. E como considero a paixão uma coisa muito boa, caso ela não exista mesmo do outro lado, tenho a sensação que este possível outro lado seja meio sem graça, e assim, corro o risco de ficar preso aqui neste plano até Alexandre Alcantara

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aprender, isto pelo menos na visão espírita. E independente da religião, sim, acredito em vida após a morte.

Tenho um grande amigo, que será citado várias vezes neste livro, que dizia o seguinte, quero ir para o inferno que é mais divertido, ir para o céu ficar tocando harpa deve ser muito chato.

Com base nos meus estudos tenho a consciência que, existem coisas mais importantes para se preocupar, fazer e aprender lá do outro lado, mas como este aprendizado não é científico e ainda não pode ser comprovado na vida terrena, neste momento não quero saber como que a coisa funciona, afinal só é possível ter certeza estando do outro lado. Ainda prefiro ficar por aqui.

E vamos combinar quem não gosta de uma boa paixão? É uma das melhores sensações terrenas. Tá, já ouvi dizer que existem pessoas que não gostam, e que simplesmente não querem se apaixonar e acredito que isto ocorra por algum motivo psicológico ou biológico. Mas, me desculpem se não for por isso, ou talvez por uma missão espiritual na Terra, esta história de não se apaixonar, não existe. Pelo menos uma vez na vida aquele frio na barriga foi sentido.

Eu creio que todo mundo, em pelo menos um dia da sua rápida existência no nosso planeta, caiu na tentação de uma paixão, ou pelo menos uma mínima atração por um ser da mesma espécie, seja do mesmo gênero ou não, e leia-se atração interna como paixão, algo mais químico do que espiritual. Uma troca de olhar, o coração batendo mais rápido, todo o organismo fora do normal. É simplesmente sensacional, e como disse salvo as exceções todo mundo já passou por isto.

Óbvio, que nem sempre as paixões são correspondidas, lembre-se do termo extremamente antigo de amor platônico, que no MqMA

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meu contexto eu chamaria de paixão platônica e assim, a paixão também pode ser de via única. Inclusive é uma coisa que você vai ver bastante por aqui. Muitas vezes eu preferi manter uma amizade a perder para sempre uma paixão e depois descobri a duras penas que as amizades também se vão e nada é para sempre.

Certa vez li um texto que falava de uma das maiores verdades do nosso sistema humano. Inclusive este pensamento me libertou de muitos traumas do passado, infelizmente não lembro o nome do autor, mas esta conclusão ficou muito bem enraizada na minha mente. O pensamento é mais ou menos o seguinte: para que duas pessoas fiquem juntas, e apaixonadas, o relacionamento tem que se iniciar de uma forma simples e natural, se um dos dois lados precisar se esforçar para conquistar o outro, o processo deixa de ser natural e pode significar que não há uma paixão mutua, então pode ser que a empreitada não valha a pena. Ou seja, precisar ter a tal de química, os polos precisam se atrair, caso contrário recaímos no amor Platônico.

Entendo que isto pode não ser uma regra, e pode parecer um tanto quanto radical pensar assim, mas tem um fundamento que me