As Vidas De Nathan

De Hilton Vinhola Do Nascimento

A grandeza de nossas vidas está diretamente ligada a forma que a enxergamos . Este livro é uma oportunidade de aprimorarmos nossa capacidade evolutiva sobre aquilo que realmente é importante para qualquer indivíduo em seu ciclo de vida, o esclarecimento pessoal. Nathan Vanscolato, sempre foi um homem muito esperançoso. Apesar de passar por várias dificuldades e abandonos em sua vida, acreditava que tudo sempre ficaria bem, tudo era apenas uma fase, até que em certo momento em sua vida começou a se questionar porque tudo dava tão errado em sua vida. Criado pela sua mãe e abandonado antes do nascimento pelo seu pai, cresceu acreditando que pessoas boas sempre são merecedoras de coisas boas, porem, conforme foi se passando o tempo, começou a se questionar se realmente essa frase era verdadeira ou se de fato ele era alguém que poderia ser considerado uma pessoa merecedora de coisas boas. Em seu momento mais turbulento, descrente de qualquer sentimento positivo sobre vida, surge a grande oportunidade de dialogar com o seu passado e o seu futuro, podendo assim entender um pouco mais sobre si. As vidas de Nathan nos ensina um pouco sobre o poder de nossas escolhas, a importância da autoavaliação para possamos ter uma vida feliz, alinhada com nossos objetivos e acima de tudo, permite o perdão necessário para cada etapa de nossas vidas.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 15 de fev. de 2023

Pré-visualização do livro

AS VIDAS DE

NATHAN

O PRESENTE

HILTON VINHOLA DO NASCIMENTO

AS VIDAS DE

NATHAN

O PRESENTE

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Nascimento, Hilton Vinhola do.

N244 As Vidas de Nathan: o presente / Hilton Vinhola do Nascimento. –

Poá, SP : [s.n.] 2023.

264 p. ; 21 cm.

ISBN 978-85-471-0723-9

1. Reflexões – Autoconhecimento. 2. Literatura brasileira. I.

Título.

0123-06

CDD B869.3

Ficha catalográfica elaborada por

Débora Soares Vicente de Santana – Bibliotecária CRB-9/1914

Índice para catálogo sistemático:

1. Literatura brasileira: Ficção

B869.3

2. Autoconhecimento

158.1

Revisão de texto: Alessandra Sevil a

Projeto gráfico e diagramação: Eliane Otani

Dedico este livro, em primeiro lugar, à minha família, à minha

namorada e aos meus amigos,

que sempre estiveram ao meu

lado e me ajudaram em cada

ciclo evolutivo da minha vida.

Dedico, ainda, em segundo

lugar, a todos nós, que buscamos

entender nosso propósito e os

esclarecimentos necessários

para uma vida altruísta, em prol

da evolução e felicidade coletiva.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

CAPíTuLO 1. O GRANDE DILEMA . . . . . . . . . . . . . . 13

CAPíTuLO 2. O NASCIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

CAPíTuLO 3. CONHECENDO O DESCONHECIDO . . . . . 27

CAPíTuLO 4. A EXPECTATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

CAPíTuLO 5. O PLANEJAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . 37

CAPíTuLO 6. A CICATRIZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

CAPíTuLO 7. A FUGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

CAPíTuLO 8. A UNIÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

CAPíTuLO 9. CRIANDO O SOFRIMENTO . . . . . . . . . . 83

CAPíTuLO 10. O VAZIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

CAPíTuLO 11. O REENCONTRO . . . . . . . . . . . . . . . . 107

CAPíTuLO 12. A SOLIDÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163

CAPíTuLO 13. O GRANDE ENCONTRO . . . . . . . . . . . 177

CAPíTuLO 14. QUEM EU SOU . . . . . . . . . . . . . . . . . 191

CAPíTuLO 15. O PREDESTINADO . . . . . . . . . . . . . . 207

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CAPíTuLO 16. A ESCOLHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217

CAPíTuLO 17. O PERDÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231

CAPíTuLO 18. O RECOMEÇO . . . . . . . . . . . . . . . . . 237

CAPíTuLO 19. SEMPRE PRESENTE . . . . . . . . . . . . . 245

CAPíTuLO 20. O DESPERTAR . . . . . . . . . . . . . . . . . 251

INTRODUÇÃO

"Permita-se uma grande escolha e o

mundo lhe dará um grande resultado."

Inicialmente, é um grande prazer estar

presente nesta ocasião, podendo celebrar um momento de carinho e afeto por meio da leitura deste livro. Afinal, estarmos no presente automaticamente significa que tivemos um passado e teremos um futuro.

Se me permitir, gostaria de introduzir uma frase que acredito ser fundamental para despertar a empatia necessária para a leitura das lições aprendidas por mim, as quais irei compartilhar com cada leitor que permitir um diálogo por intermédio deste livro: "Todos nós somos livres mentalmente

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para pensarmos e sermos aquilo que quisermos e acreditarmos ser".

Essa frase teve um impacto gigantesco

em minha experiência, não somente pelo fato de afirmar que temos o poder do livre-arbítrio de pensamentos e escolhas, mas, sim, por tudo que esse poder nos concede em relação à experiência de autoavaliação e criação de fé, abrindo possibilidades para as mudanças necessárias naqueles que acreditam dominar a si mesmos.

Esta jornada, que está prestes a ser iniciada, permite que o poder de autoavaliação seja introduzido de maneira direta e eficaz em cenários complexos do dia a dia, podendo fazer sentido ou não com a sua realidade atual. Entretanto, todos nós travamos lutas diárias com o nosso passado e sentimos receios constantes em relação ao nosso futuro.

De fato, faz-se necessário estarmos alinhados com nossos objetivos, para que possamos ter uma vida feliz, abençoada e altruísta. Cada objetivo

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traçado em nossas vidas tem, como pré-requisitos, o desejo de sermos pessoas melhores e a busca por algo que nos faz falta, que nos ajude a entender nossa existência ou preencher algo sobre ela.

Desejo a você uma ótima leitura e espero que minha história realmente possa mexer, de alguma maneira, com a sua forma de ver o mundo, pois recebemos aquilo que acreditamos merecer.

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CAPÍTULO 1

O GRANDE DILEMA

"Jamais saberá todas as respostas;

preocupe-se com as perguntas."

Afinal, no que podemos acreditar?

Nossas crenças, hobbies, costumes, paranoias, angústias, felicidade ou tristeza, de onde elas surgem?

Por que somos o que somos?

Por que sentimos o que sentimos?

Será que temos um destino já traçado ou podemos traçar o nosso próprio destino?

Existem pessoas predestinadas a algum

sofrimento?

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Evidentemente, há diversas perguntas que rodeiam a nossa curta e breve passagem pela Terra, as quais, muito provavelmente, nunca cheguemos a alguma real compreensão sobre tais perguntas.

O que sabemos e podemos afirmar, sem que haja qualquer tipo de dúvida, é que cada indivíduo que aqui compartilha este momento único chamado Vida traz consigo perguntas individuais de acordo com a sua própria realidade e edifica suas crenças mediante seu desejo de melhoria pessoal de forma contínua.

Bem, até o dia 30 de setembro de 1999, no auge dos meus 35 anos de idade, essas perguntas eram algo que eu jamais tinha me dado o privilégio de questionar.

Talvez algumas pessoas já tenham se

permitido essa autoavaliação e conseguido chegar a alguma conclusão sobre seus dilemas pessoais.

Outras, por sua vez, podem não ter conquistado nenhum êxito em adquirir respostas para suas perguntas. E existem ainda outras pessoas que,

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como eu, nunca se questionaram ou sequer tiveram a preocupação com essas avaliações pessoais, em saber mais sobre sua real essência, pois, dentro de si, existia como uma engrenagem rodando de forma automática, da mesma maneira como é realizada a nossa respiração, que funciona sem que precisemos nos preocupar como de fato ocorre o processo respiratório e se existe ou não uma fonte geradora para que isso ocorra. O que podemos afirmar, de fato, é que muitas pessoas acreditam que a vida nada mais é do que um simples conjunto de fatos predeterminados, dentro do qual suas escolhas, sua personalidade, sua localização, seus relacionamentos – tudo, enfim – estão previamente programados, devendo ser mantidos assim até o último sopro de vida que tiverem na Terra.

Pois bem, antes de chegar a essa data e me permitir o privilégio dessas perguntas, as quais particularmente acho tão importantes quanto o ar que respiramos ou o alimento no qual ingerimos, contarei um pouco sobre minha

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história e como tudo aconteceu até esse exato dia.

Desfrute de cada momento de leitura

deste livro como um presente que você está se permitindo receber, pois, afinal de contas, se você acredita que tudo está predestinado a acontecer, então este livro estava esperando exatamente este momento para compartilhar ideais e ampliar a capacidade evolutiva caracterizada dentro de si. E, se está predestinado, por que não aproveitar este momento?

CAPÍTULO 2

O NASCIMENTO

"Nunca houve ninguém igual

a você e nunca haverá."

Muito prazer, meu nome é Nathan Vanscolato, nascido e criado em São Paulo. A minha história começou em 25 de março de 1964, às 23h32min, no Hospital Fonte de Luz.

Filho de Eloá Vanscolato e abandonado pelo meu pai quando minha mãe ainda estava em período de gestação, minha história não é diferente de muitas que ouvimos falar por aí. Acredito que essa não seja a melhor maneira de iniciar uma jornada de vida ou talvez gostaria que tivesse sido diferente, entretanto, traumas familiares são,

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de longe, as histórias mais comuns no cotidiano das pessoas. Essa situação traz consigo grandes incertezas sobre crença, medo, abandono, ódio, insegurança e, até mesmo, falta de amparo em conquistas e realizações. Mas, como eu tinha comentado, minha história é só mais uma entre muitas.

Minha mãe, Eloá Vanscolato, a quem

chamarei carinhosamente pelo primeiro nome nesta narrativa, era uma mulher de grande fé, apesar de ter tido uma infância muito difícil em razão da pobreza, dos vários irmãos e, como se não bastasse, do pai alcoólatra. Eloá sempre me contou que meu nascimento foi um milagre desde o seu início. Com o desaparecimento do meu pai e a expectativa de uma gestação repleta de dificuldades financeiras e afetivas, Eloá não teve muita escolha a não ser procurar abrigo em sua fé e agregar essa fé a sua imensa força de vencer, já que agora ela seria responsável por uma vida – a minha, no caso. Isso também facilita o entendimento do

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motivo pelo qual eu tenho somente um sobrenome na certidão de nascimento.

Nascido prematuro, com apenas sete meses de gestação, acompanhado de vários dias dentro de uma incubadora, os médicos temiam que eu não tivesse a opção de ter uma vida normal ou, então, que talvez ela pudesse ser muito breve.

Dia após dia, noite após noite, cada momento era uma expectativa enorme. De acordo com os relatos vivenciados por Eloá, os meus dois primeiros meses de vida foram repletos de angústia e medo, mas