Poeta Irregular

De Simião Mendes

Poeta irregular é o livro de estreia de Simião Mendes, poeta goianiense. O livro, que também saiu em versão impressa em 2008, publicado pela gráfica da Universidade Federal de Goiás, conta com poemas nitidamente influenciados pelo ultrarromantismo brasileiro que abordam temas obscuros como a morte, a desilusão e a fuga da realidade, bem como poemas eróticos e até mesmo escatológicos. Mais para o final, a obra apresenta poemas românticos que denunciam a jornada pessoal do jovem poeta, partindo da obscuridade da adolescência ao encontro do primeiro amor, além da revelação de que se tornará pai. No geral, Poeta irregular é um livro que apresenta um poeta em formação, com poemas pueris, polêmicos, às vezes apelativos, mas acima de tudo, sinceros. É um retrato sensível de uma alma sensível que busca encontrar seu lugar no mundo e na poesia.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 11 de jan. de 2021

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Poeta irregular

Simião Mendes

Todos os poemas são registrados.

Todos os direitos reservados.

© Simião Mendes, 2008.

Poeta irregular é o livro de estreia de Simião Mendes, poeta goianiense.

O livro, que também saiu em versão impressa em 2008, publicado pela gráfica da Universidade Federal de Goiás, conta com poemas nitidamente influenciados pelo ultrarromantismo brasileiro que abordam temas obscuros como a morte, a desilusão e a fuga da realidade, bem como poemas eróticos e até mesmo escatológicos.

Mais para o final, a obra apresenta poemas românticos que denunciam a jornada pessoal do jovem poeta, partindo da obscuridade da adolescência ao encontro do primeiro amor, além da revelação de que se tornará pai.

No geral, Poeta irregular é um livro que apresenta um poeta em formação, com poemas pueris, polêmicos, às vezes apelativos, mas acima de tudo, sinceros.

É um retrato sensível de uma alma sensível que busca encontrar seu lugar no mundo e na poesia.

Aos meus pais, irmãos e familiares, Aos amigos,

Ao meu filho Caue e à sua mãe, Nayuri, Aos sentimentos que me levaram a escrever estes poemas E à sociedade semiótica, em especial.

Prólogo:

Introdução ao sofrimento

poético

Mefisto

Regozijo, desnorteado,

Em uma posição fetal.

Cortando a veia com papel,

Sangrando todo o meu mal.

Cultivo com água e sal,

O ódio que habita

Em meu coração.

Procurei tentar me esconder,

Procurei achar solução.

Envolto, revolto,

Armo-me contra a solidão.

Punir-me-ei

Os olhos delirantes,

Escarrar contra o inimigo

Impurezas do meu pulmão.

Mefisto bem quisto,

Encontrei um inferno no céu.

De que me importa o suplício

Se me amargas como o fel?

***

Sociedade dos poetas mortos

Sangrei a última gota

De toda minha inspiração.

Com a pena escrevi As dores e angústias do meu coração.

Vendi minha alma

E o inferno herdei.

Deus não me aceitaria,

Já