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Sombras
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E-book89 páginas34 minutos

Sombras

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Sobre este e-book

Sombras! Um livro de poesia que repercute indefinidamente nos olhos de quem lê e nas orelhas de quem ouve... São versos da sentida saudade do tempo que não vivemos ou vivemos na escura noite de um dia sem fim. Versos que clamam o amor ora perdido ora vivido em seu eterno mistério. Versos que exaltam a vida a ser vivida ou simplesmente lembrada em uma noite sem fim...
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de fev. de 2021
Sombras

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    Sombras - Vítor Marcelo Alves

    Timidez

    Seus olhos dizem frases

    Que eu não posso entender

    Seus lábios dizem palavras

    Que eu não posso ouvir

    Seu corpo transmite uma energia

    Que eu não posso sentir

    Mas você não sabe

    O quanto eu gostaria disto

    Uma lágrima escorre pelo meu rosto

    Salgando minha boca

    Deixando meu corpo trêmulo

    E se você disser

    O que eu não quero ouvir

    Meu sorriso covarde

    Esconde meus sentimentos

    Minha mente insana

    Reluta em ter confiança

    Meus olhos encharcados

    Traem minha inútil esperança

    Serei para você

    Como passos na areia?

    Sinto um nó em meu peito

    Sufocando minha voz

    Impedindo que minhas palavras a toquem

    Mas qual o motivo

    Da minha falta de confiança?

    Queria por um único instante

    Vencer o medo

    E te dizer em segredo

    ...

    Navegante

    Navego ofegante

    Pelas ondas do teu corpo

    Meus gemidos

    Nem sempre constantes

    Penetram tua pele

    Levando-te a preciosos instantes

    De uma profunda loucura

    Quando me arranha

    Me morde, murmura

    Gritando sou tua

    Levando-me

    A um estado de embriaguez

    Tão sóbria, tão crua

    Que exausto

    Como o vinho

    Bebido em pequenos goles

    Faço meu

    O teu prazer.

    Crepúsculo

    Proteger-te em meus braços, queria

    Beijar-te,

    Amar-te,

    Presunção, eu sei doce amada,

    Mas eu sou assim

    Rego flores em um jardim

    Onde não há flores

    Somente minhas dores

    Mas um dia hão de crescer

    Assim, teu amor há de nascer

    Mas não quero o crepúsculo do novo dia

    Antes que decretes a minha não alforria

    Quero ser teu escravo, Bilac, Olavo

    Quero ser teu pão, teu ódio, teu ópio

    Quero perturbar-te a mente

    Plantar minha semente

    Quero ser eternamente um grão

    Do teu ódio, amor e paixão.

    ...

    Ah! Se tu fosses bela

    Bela como a luz

    Bela como o carro que conduz

    Conduz aonde

    Não há luz

    Será sorte

    Será morte

    Será cruz

    Corre a sorte

    Corre o corte

    A morte...

    Rédeas

    As rédeas que me deram

    Não conduzem a vida

    Mas em meu corpo abriram

    Incontáveis feridas

    Feridas da vida

    Das rédeas que me deram.

    Vinho

    Estávamos somente nós

    Bebemos o vinho

    Soltamos os nós

    Esquecemos o vinho.

    Poço

    Caminhei até o poço

    Estava seco, arenoso

    Sedento, furioso

    Fechei meus olhos

    Imaginei a água

    Enchendo o poço

    E fiz meu esboço

    Do pouco d’água

    Que imaginei

    enchendo o poço

    Matei a sede

    Minha e do poço

    Com a lágrima de sede

    Que escorria...

    pelo meu

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