ANIMA MEA

De C.I Pine

Uma coletânea de poesias de cunho alvaresiano, uma imersão do século 21 no mundo obscuro e spleenetico do século 19, onde ao invés da musa inspiradora ser uma virgem pálida dos sonhos de poeta, agora é um rapaz com as mesmas características sombrias tão cantadas no ultrarromantismo.

• Idioma: Português
• Editora: Bibliomundi
• Data de lançamento: 31 de jul. de 2022
• ISBN: 9781526065872

C.I Pine

Uma escritora de 19 anos, fã de fantasia, distopia e sagas. Atualmente, cursa letras em uma universidade renomada, gosta de escutar musica, escrever, e ler muitos livros, acha que realmente nasceu para ser escritora.

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Anima mea 

Dedico esse livro primeiramente a Deus Pai Todo Poderoso, meu melhor amigo e meu pai tão querido, aquele a quem me dedico de corpo e alma.

 Dedico esse livro segundamente à minha família, principalmente aos meus pais e irmãos, aos quais me são tão queridos.

       Prefácio 

 Esse livro tem um quê de melancolia ou talvez uma saudade dos tempos áureos onde a poesia era lida com apreciação e certo devotamento das almas, cujas prostrações são os únicos artifícios do espírito que ainda acredita na filosofia de Sócrates. Talvez em uma dessas linhas, você veja o destino fatal que dou a elas e talvez você veja que o destino nada mais é que um fruto do presente e do passado que se transforma ou em vãs lágrimas ou em risos de escárnio. O alvaresiano é uma mistura de inocência e devassidão, essa dicotomia é válida até para mim, que ora é uma virgem dedicada às dores da própria angústia e ora uma devassa que se imagina em uma orgia com diversos mancebos que lhe são prazenteiros, a dor e o prazer em se revirar na cama em um gozo noturno enquanto os sinos da igreja tocam aludem ao eu conflitivo o medo do pecado e da perda do prazer.

Saudades

És o fantasma da minha dor

És a sombra do meu grande amor 

Eu te procuro por todos os lugares 

Desta nefasta cidade 

Por que me afastas de ti?

Por que ainda não falastes comigo?

E