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O Cristianismo
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E-book87 páginas1 hora

O Cristianismo

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Sobre este e-book

Neste ensaio dediquei-me a abordar de maneira breve e sucinta temas como: a moral cristã, o cristianismo, soberania divina e responsabilidade humana, justificação pela fé, providência divina, uma análise psicológica sobre o pecado e o ser humano, as Escrituras Sagradas, a veracidade do testemunho de Cristo, dos profetas e apóstolos. Principalmente pelo fato de que estes são temas centrais das sátiras nietzschianas ao cristianismo. Assemelhando-me ao estilo de escrita de Nietzsche, abordei estes temas em aforismos, contendo em cada aforismo respostas às suas asserções contra o cristianismo. Este ensaio é uma defesa da fé diante de seu principal crítico da filosofia contemporânea, é uma abordagem teológica e filosófica sobre o cristianismo; é uma obra contraposta a “O Anticristo”, é uma resposta a Nietzsche.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de mai. de 2021
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    O Cristianismo - Matheus Borges

    O Cristianismo

    Uma resposta a Nietzsche

    Prólogo

    Neste ensaio dediquei-me a abordar de maneira breve e sucinta temas como: a moral cristã, o cristianismo, soberania divina e responsabilidade humana, justificação pela fé, providência divina, uma análise psicológica sobre o pecado e o ser humano, as Escrituras Sagradas, a veracidade do testemunho de Cristo, dos profetas e apóstolos. Principalmente pelo fato de que estes são temas centrais das sátiras nietzschianas ao cristianismo. Assemelhando-me ao estilo de escrita de Nietzsche, abordei estes temas em aforismos, contendo em cada aforismo respostas às suas asserções contra o cristianismo. Este ensaio é uma defesa da fé diante de seu principal crítico da filosofia contemporânea, é uma abordagem teológica e filosófica sobre o cristianismo; é uma obra contraposta a O Anticristo, é uma resposta a Nietzsche.

    MATHEUS BORGES

    O Cristianismo

    1.

        Estamos no mundo, mas não somos do mundo. Somos um povo escolhido e eleito. Por conseguinte, tal como estrangeiros vivendo temporariamente em uma região, tal qual a nação de Israel em meio a povos pagãos, não devemos ter as mesmas práticas pecaminosas deste mundo: Não procedereis como se faz na terra do Egito, onde vivestes; não procedereis de acordo com o costume da terra de Canaã, para onde vos conduzo. Não seguireis suas práticas, Levítico 18:3.

        Visto que a Igreja é a reunião de todos os santos, isto é, separados, consagrados a Deus de todas as eras, Israel, como Igreja do Senhor, assim como nós, deveria se manter santa, não imitando o procedimento do mundo. Não temos nosso prazer neste mundo, e por mundo eu me refiro à concupiscência da carne, dos olhos, à soberba da vida (1 João 2:16). Nossa vida e felicidade difere da vida e felicidade daqueles que estão fora do Reino, pois nós visamos a glória de Deus, glorificá-lo e gozá-lo para sempre; eles pensam em satisfazer seus desejos pecaminosos e rejeitam a luz. Nós trilhamos caminhos diferentes, caminhos que levam ao alto. O mundo acredita que conhece o caminho, o Tao. Mas, conforme as Escrituras, o diabo é o pai da mentira, ele bem sabe e consegue enganar aqueles que estão em trevas; uma vez que Cristo é o caminho, a verdade e a vida, aqueles que estão sem Jesus estão perdidos, em mentiras e morte.    Não há vida fora de Cristo, não há caminho fora de Jesus. Nós fomos descobertos pela felicidade, conhecidos pelo caminho, encontrados e levados à saída de milênios inteiros de labirinto.

    2.

        O que é bom? – Tudo o que eleva os preceitos de Deus em nossa vida, tudo que eleva em nós o seu poder – ora, Cristo é o poder de Deus (1 Coríntios 1:24), seu santo evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que vir a crer (Romanos 1:16).  O saber bem desfrutar do que Deus natural e espiritualmente proporciona; a vontade por Deus, o próprio Deus no homem; isso é bom.

        O que é ruim? – Tudo o que provém da carne (natureza pecaminosa). Quanto mais Deus é presente em nosso ser, maior será o contentamento (1 Timóteo 6:6-8). Enquanto cristãos, não haverá paz com o pecado, sim, guerra. Não haverá virtudes como trapos de imundícia, mas a excelência da virtude de Cristo. 

    3.

        Nossa humanidade pecaminosa deve ser substituída pela humanidade de Cristo, a nova natureza. Jesus não foi, em vista das atitudes humanas, uma ação de emergência de Deus; tudo foi preparado para a maravilhosa revelação do Filho de Deus: Adão prefigurava a Cristo (Romanos 5:14). Em Cristo temos restaurado aquele estado de pureza e santidade que foi perdido no Éden, em Cristo temos nossa originalidade restaurada. Pois o próprio Cristo tomou a carne humana e nos apresentou que, mesmo sendo homens, devemos ter natureza celeste, assim como ele mesmo, sendo celeste, se tornou homem. É essa natureza que devemos cultivar até chegar a hora da colheita (1 Coríntios 15:42).

        O temor e tremor a Deus devem domesticar nossas paixões. O amor a Deus deve frutificar em boas obras.

    4.

        A humanidade não representa um desenvolvimento rumo ao melhor, ao mais sublime e elevado tal como hoje se acredita. O progresso é meramente uma ideia ilusória; o mundo se prepara para a chegada do anticristo, por isso tende a continuar se afastando dos preceitos divinos. Ao longo dos séculos isso vem acontecendo – sempre com roupagens novas e aparentemente inocentes. Discursos que suavemente brotam de lábios férteis de engano. Um apego ao ser contra aos efeitos colaterais da verdade, um convite ao amor sem escrúpulos, legitimidade e originalidade – um falso amor –, um inventar-sem-fim de conceitos novos, um acrescentar de significados estranhos à razão, um acariciar de mentiras.

        Tudo que se levanta contra isso vem de lábios odiosos, é discurso de ódio, dizem eles. Eles querem a inversão de valores. Eles pervertem o significado de amor, verdade e outras milhares de palavras. Não devemos ser apenas mais uns dentre a turba de pecaminosos que aguardam, prosperando pecados, a chegada do homem perverso, o adorado de Nietzsche, o anticristo. Devemos estar além-do-homem-natural, enfrentar todo empecilho para nos aproximar e permanecer naquele que destruirá o homem perverso com o sopro de sua boca. O que seria o sopro da boca do Justo? O que é inspirado (soprado) por Deus? – A resposta está em 2 Timóteo 3:16-17. Por isso o mundo caminha de modo contrário às Escrituras. Eis aí o motivo pelo qual de tantas maneiras procurou-se censurar as santas letras, matar os que eram encontrados com manuscritos sagrados; tentaram emoldurar os textos bíblicos em moldes de ódio e, por isso, excluí-los da liberdade de serem recitados e expostos, armaram ardilosamente estratégias contra as Escrituras. E quem dera isso fosse apenas passado, é presente! Eis motivo de todo esse recalcamento e censura às Sagradas Escrituras: é com ela que o anticristo será derrotado! A palavra inspirada – soprada – por Deus, as Escrituras! Devemos nos apegar a estas Escrituras, ao Senhor que vemos nelas, àquela natureza superior e elevadamente nobre, àquele que está além-do-homem-natural.

    5.

          Não se deve adornar ou enfeitar o cristianismo: ele trava uma guerra contra o pecado, por isso os não-regenerados travam guerra contra o cristianismo. Todavia dentro da realidade cristã, todo o que é forte em si mesmo deve se despir de sua arrogância e jactância, parar de buscar em si mesmo ou em outros aquilo que só se encontra em Deus: Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram para si cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas. Jeremias 2:13. Jesus convida o homem a se ver como realmente é: fraco e depravado, a fim de buscar força e pureza em Deus. Não cometer o erro da idolatria.

        O cristianismo tomou partido contra tudo que é vil e malogrado – o mundo, como já o descrevemos com base em 1 João –, ele fez um ideal contra os instintos de conservação da natureza pecaminosa. Ele é combate à corrupção néscia da natureza carnal. A morte de Cristo – cujos benefícios desfrutaram os cristãos de todos os séculos, que receberam a Cristo pela fé, mesmo antes dele ter assumido natureza humana –

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