Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Academia da Alma, volume 3 — A vida que se deseja
Academia da Alma, volume 3 — A vida que se deseja
Academia da Alma, volume 3 — A vida que se deseja
E-book198 páginas6 horas

Academia da Alma, volume 3 — A vida que se deseja

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Neste terceiro volume da série Academia da Alma, duas percepções ficam claras: nós somos o que acreditamos ser e nós somos o que cremos sobre Deus.
Somos as verdades e as mentiras que nos contaram e contam, e delas precisamos nos livrar, rumo à vida que podemos ter.
Acreditamos em mentiras e verdades, e são estas que precisamos afirmar, para ser o que devemos ser.
A jornada pode ser dolorosa, mas o resultado é altamente compensador: é a vida de verdade tornada possível.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de jun. de 2021
ISBN9786589202455
Academia da Alma, volume 3 — A vida que se deseja

Leia mais títulos de Israel Belo De Azevedo

Relacionado a Academia da Alma, volume 3 — A vida que se deseja

Títulos nesta série (4)

Visualizar mais

Ebooks relacionados

Autoajuda para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Academia da Alma, volume 3 — A vida que se deseja

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Academia da Alma, volume 3 — A vida que se deseja - Israel Belo de Azevedo

    Capa do livro: A vida que se deseja. Homem se exercitando numa esteira em uma academia.Folha de rosto do livro.

    © Israel Belo de Azevedo, 2021

    Todos os direitos reservados por

    EDITORA PRAZER DA PALAVRA

    É proibida a reprodução por quaisquer meios.

    FICHA CATALOGRÁFICA

    AZEVEDO, Israel Belo de, 1952-

    A vida que se deseja. /Israel Belo de Azevedo. Rio de Janeiro: Prazer da Palavra, 2021. (Academia da Alma, 1)

    Edição eletrônica

    ISBN: 978-65-89202-45-5

    1. Mentoria. 2. literatura devocional. I. Título. 2. Série.

    CDD 240

    Coordenação Editorial

    Israel Belo de Azevedo

    Revisão

    Cecília Kabarite

    Capa e Editoração

    Leila Simões

    EDITORA PRAZER DA PALAVRA

    Rio de Janeiro

    2021

    www.prazerdapalavra.com.br

    Neste terceiro volume da série Academia da Alma, duas percepções ficam claras: nós somos o que acreditamos ser e nos somos o que cremos sobre Deus.

    Somos verdades e mentiras, e destas precisamos nos livrar, rumo à vida que podemos ter.

    Acreditamos mentiras e verdades, e são estas que precisamos afirmar, para ser o que devemos ser.

    Boa leitura.

    Boa viagem.

    Com afeto,

    Israel Belo de Azevedo

    Sumário

    VIVER VALE A PENA?

    EM QUE PONTO ESTAMOS

    VOCÊ SABE QUANDO NASCEU?

    AI! O QUE FIZERAM CONOSCO DEPOIS QUE NASCEMOS

    ATENÇÃO! A VIDA NÃO É ISTO!

    CUIDADO COM AS TEOLOGIAS QUE MATAM

    AGARRE AS TEOLOGIAS QUE FAZEM VIVER

    COMPROMISSO COM A PROFUNDIDADE

    A ESCOLHA NECESSÁRIA

    NOSSOS (ÚLTIMOS) DEZ ANOS DE VIDA

    ENCONTRO 1

    VIVER VALE A PENA?

    Reflexão:

    VIVER VALE A PENA?

    Para meditar

    Já aprendi a estar contente, a despeito das circunstâncias. Fico satisfeito com muito ou com pouco. Encontrei a receita para estar alegre, com fome ou alimentado, com as mãos cheias ou com as mãos vazias. Onde eu estiver e com o que tiver, posso fazer qualquer coisa por meio daquele que faz de mim o que eu sou

    (Apóstolo Paulo, em Filipenses 4.12-13 - A MENSAGEM).

    Para pensar

    Adoramos nos conformar (ou nos resignar) às expectativas que mais nos afastam de nossos sonhos

    (CONTARDO CALLIGARIS).

    Para vigiar

    NÃO deixe de desejar.

    Para alcançar

    Apesar de mim e das minhas circunstâncias, quero a vida que Jesus prometeu, com alegria completa.

    Para memorizar

    O SENHOR, tenho-o sempre à minha presença; estando ele à minha direita, não serei abalado. Alegra-se, pois, o meu coração, e o meu espírito exulta; até o meu corpo repousará seguro. (...) Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente

    (Salmo 16.8-11).

    ***

    Renúncias erradas

    Comecemos por entrelaçar duas provocações de sicanalistas brasileiros.

    Francisco Daudt registra o seguinte diálogo com seu filho, de seis anos de idade:

    — Pai, qual é o sentido da vida?

    — Filho, qual é o sentido da pedra? Nenhum? Pois então, tanto a pedra quanto a vida são fenômenos da natureza, e eles não têm nenhum sentido. [1]

    Em seguida, Daudt vaticina: embora a vida não tenha sentido algum, somos nós, os donos dela, que lhe damos sentido e graça, por meio de uma misteriosa e inconsciente força motriz: o desejo. Assim, quando o desejo, esta constelação de memórias ligadas ao impulso, se manifesta (...) e encontra seu objeto de satisfação, a vida ganha sentido, brilho e intensidade, mas é um sentido saído de nós.

    Contardo Calligaris observa que dedicamos mais energia à tentativa de silenciar os nossos sonhos do que à tentativa de realizá-los e conta ouvir muitos dizerem que desistiram de sonhos dos quais os pais não gostavam por medo de perder o amor deles. Ele propõe uma espécie de enigma: na verdade, somos complacentes com as expectativas dos outros desde que elas nos convidem a desistir de nosso desejo. (...) Adoramos nos conformar (ou nos resignar) às expectativas que mais nos afastam de nossos sonhos. Aparentemente, preferimos ser o romancista potencial que foi impedido de mostrar seu talento a ser o romancista que tentou e revelou ao mundo que não tinha talento. Desistindo de nossos sonhos, evitamos fracassar nos projetos que mais nos importam.

    Então, ele adverte: A vida comporta poucas traições radicais de nós mesmos e de nossos desejos, e muitas soluções negociadas, espúrias, pelas quais a gente busca conciliar desejos diferentes com acasos, oportunidades e outros acidentes, reinventando-se a cada dia[2]

    Nesta tarefa, precisamos nos conhecer.

    Mário Sérgio Cortella nos lembra que o conhecimento que temos de nós mesmos não é completo. Diz ele:

    O autoconhecimento não significa apenas que eu vou fazer um mergulho interior, prazeroso, deleitável. Não, eu vou ter de me ver com minhas glórias e virtudes, com minhas danações e encantamentos, com aquilo que eu sou. Obviamente, eu não sou o melhor avaliador de mim, sozinho. Por isso, o autoconhecimento não é possível de modo isolado. Não é se colocar introspectivamente no alto de uma montanha. Isso também pode ser feito, mas como uma das fases do processo de autoconhecimento. [3]

    Nem por isto, vamos desistir de nos conhecer, o que implica em nos avaliar, mesmo que doa.

    Este é o caminho para percebermos o sentido da vida.

    A fruição deste sentido tem inimigos e amigos.

    Há um sentido externamente atribuído. Por externamente, leia-se, na verdade, divinamente. Não fomos postos na história por uma decisão do acaso, mas por uma decisão radical de Deus, para louvarmos a glória da sua graça.

    Pelo menos é o que o apóstolo Paulo diz na linda oração indireta que lemos na carta aos Efésios 1. John Piper fez deste modo toda a sua teologia e toda a sua vida. Para ele, nós vivemos para dar alegria a Deus, no que ele chama de hedonismo cristão. [4] O outro hedonismo é tirar o máximo de prazer da vida. O hedonismo cristão visa, então, dar o máximo de prazer a Deus. Assim, Deus nos criou para dar prazer a Ele. É mais ou menos como alguns que têm filhos ou animais de estimação...

    A razão não dá, com razão, razão a este raciocínio, a menos que tenhamos uma outra maneira de o compreender. E é possível uma conciliação, se caminharmos na seguinte direção. Nós vivemos para o louvor da glória de Deus, entendido que Deus se alegra no nosso bem-estar, razão pela qual nos ofereceu dois presentes para viabilizá-lo: Ele enviou seu Filho para mostrar a inteireza do seu amor para conosco, amor que restabelece nossa comunicação quebrada pelo pecado, e também nos legou a Bíblia Sagrada, com instruções que não são pesadas (1João 5.3), mas visam nos ensinar a viver de um modo prazerosamente sábio, santo e saudável.

    Não somos como as pedras, vazias de sentido. No entanto, tendo um sentido para as nossas vidas, por Deus dado, precisamos tornar este sentido o nosso sentido. Neste sentido, somos nós quem atribuímos sentido à vida.

    Atribuir sentido à vida (e vamos juntando os dois psicanalistas) há que ser a principal manifestação do desejo. São, portanto, graves as advertências de Calligaris.

    Dizemos que dedicamos toda a nossa energia para realizar nossos desejos mas, na prática, gastamos mais tempo silenciando-os.

    Culpamos pessoas e circunstâncias de nos impedirem de realizar nossos desejos mas, na verdade, fomos derrotados pelo medo de fracassar.

    O Projeto de Deus

    Todo o projeto de Deus visa o nosso bem-estar, a que a Bíblia chama de shalom, uma palavra polifônica para indicar harmonia (ou ausência de conflito), saúde (ou inteireza), prosperidade (não necessariamente material) e bem-estar (plenitude de vida). Compreendemos bem este significado (aparecendo ou não a palavra hebraica shalom ou grega eirene), lendo, entre tantos, as seguintes sínteses bíblicas:

    Há muitas pessoas que oram assim: ‘Dá-nos mais bênçãos, ó SENHOR Deus, e olha para nós com bondade!’ Mas a felicidade que pões no meu coração é muito maior do que a daqueles que têm comida com fartura. Quando me deito, durmo em paz, pois só tu, ó SENHOR, me fazes viver em segurança (Salmo 4.6-8).

    Nosso conceito de felicidade tende a ser fortemente influenciado pelos valores predominantes em nossa época. Nossa época rejeita um estilo de vida simples (como o proposto por Jesus em Mateus 6), quando deveríamos buscar aquilo que nos faz feliz e não aquilo que nos impõem que nos faz feliz. Nosso tempo manda que tomemos remédio também para as dores da alma, quando deveríamos fazer isto só em último (nunca em primeiro) caso, no caso do sofrimento emocional insuportável, tendo falhado o autoaconselhamento, o aconselhamento ou a terapia. Umas noites para dormir podem demandar um remédio, mas não todas as noites.

    "Vocês construirão casas e morarão nelas, farão plantações de uvas e beberão do seu vinho. Não construirão casas para outros morarem nelas, nem farão plantações de uvas para outros beberem do seu vinho. O meu povo viverá muitos anos, como as árvores, e todos terão o prazer

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1