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Palavras Em Guardanapos
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E-book88 páginas1 hora

Palavras Em Guardanapos

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Sobre este e-book

Coletânea de 27 crônicas sobre temas variados
IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de jan. de 2017
Palavras Em Guardanapos

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    Palavras Em Guardanapos - Dilelac

    Capa 1CapaRosto

    Palavras em Guardanapos

    poesias

    diLelac

    2017 - 1a. Edição

    diLelac - Palavras em Guardanapos - diLelac

    Apresentação

    A ideia de escrever esta história começou a germinar há mais de dois anos. Inicialmente era, e ainda é, uma coisa bastante singela. Enfrentamos muitas diversidades até concluirmos este trabalho; a solidão de um ideal é amedrontante. A gratificação por fim chega, quando podemos contemplar a obra pronta. Mas essa é apenas uma das etapas, sabemos que ainda existe muito trabalho pela frente.

    Desde a nossa primeira visita ao Nordeste, nós que somos do Sudeste, até a nossa segunda estada, houve um intervalo de um lustro. Para nossa desagradável surpresa, pouca coisa, praticamente nada mudou para melhor. Constatamos um grau de pobreza mais acentuado, contrastando com uma riqueza considerável, mais concentrada nas mãos de bem poucos. O povo brasileiro está por demais sacrificado em seu viver diário. A condição na qual a grande maioria está sobrevivendo não é condizente com as riquezas e o potencial do nosso País. É inconcebível que as distorções sejam tão gritantemente escandalosas e perdurem sem soluções por tantos anos.

    É preciso que a população tome mais consciência dos seus direitos e deveres. É necessário que o povo se organize como sociedade e pressione mais, cobre mais da classe política. É imperativo que esqueçamos a cultura paternalista em relação ao Estado e façamos a nossa parte, mas é urgente da mesma forma, que as reivindicações justas deixem de ter o mesmo sentido de súplica. Os favores não resolvem os problemas de um País, é preciso que sejam tomadas decisões políticas corajosas e honestas. É necessário resgatar a dignidade do povo brasileiro. Chega de demagogias politiqueiras e impatrióticas. Os interesses de um País não podem, jamais, estar competindo com interesses particulares.

    Não pretendemos que este livro seja uma bússola ou o Norte. Intencionamos isto sim, que seja considerado como um grito de alerta ou um pedido de socorro. Temos a pretensão de que este livro ajude as pessoas a modificar suas maneiras de pensar, que seja um provocador de reflexões.

    O autor.

    Fevereiro de 2009 - Dezembro de 2016

    diLelac - Palavras em Guardanapos - diLelac

    • • • • • • • •

    Dedicatória

    Dedico este livro à minha mulher, companheira e cúmplice,

    Márcia Cunha, com todo o meu amor, carinho e respeito.

    A você que atenuou as limitações

    das condições em que tudo foi escrito...

    A você que diminuiu as dificuldades

    de todos os dias durante a gestação e o parto dessa ideia...

    A você que somou os seus esforços,

    ânimos e sonhos a esse sonhador...

    A você que dividiu comigo

    os sofrimentos de uma criação...

    A você que multiplicou

    as esperanças de um ideal...

    A você que me encorajou

    desde quando tudo era simplesmente uma ideia,

    um sonho distante...

    Eu deveria escrever coisas bonitas

    e fortes para dizer mais do que muito obrigado.

    Intrigantemente as palavras desaparecem

    e as que chegam não têm a mesma força

    que gostaria que tivessem.

    Valeu! Valeu mesmo!

    diLelac - Palavras em Guardanapos - diLelac

    • • • • • • • •

    Crônicas

    A estante

    A merda que ninguém vê

    Araruama. Troféu destruição

    Armas tupiniquins

    As mudanças de uma geração

    A solução está na esquerda dura

    A solução está na língua

    Bulling social

    Caos no formigueiro com a morte de um amendoim

    Cupins eletrônico

    Curiosice politicária

    Discurso da louca

    Fazenda do Inhô

    Idosos do futuro

    O espantalho encantado e o Três Seu

    Orgulho de brasileiro

    Origem e entropia humana

    Quando a sorte é de mais o destino desconfia

    Revolução silenciosa

    Salário mínimo ecológico

    Tapetes mágicos e os puxadores de tapetes

    Telhado de vidro

    Tempo temporário

    Uma pessoa especial

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    Biografia

    Ficha técnica

    diLelac - Palavras em Guardanapos - diLelac

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    A estante

    Num canto desprezado da marcenaria havia uma montanha pequena de restos de madeiras que sobraram de uma série de móveis que foram produzidos.

    As madeiras estavam lá jogadas à espera que algum dia pudessem ser aproveitadas para alguma finalidade, fatalmente não tão nobre.

    Certo dia apareceu um homem que não era profissional das madeiras, mas mesmo assim, tinha tomado a decisão de fazer uma prateleira para guardar bagulhos como caixa de ferramentas, serrote, alicate, furadeira e outras tralhas.

    Com olhos nada apurados escolheu aleatoriamente uns pedaços de madeira com os quais imaginou que poderia construir essa tal prateleira.

    Feita a escolha de acordo com seu projeto imaginário, levou os tais pedaços de madeira para sua casa e começou o desafio de transformar em realidade a tal prateleira para guardar bagulhos.

    Meses depois de comparar os pedaços de algumas peças, cortar daqui, lixar dali, prego, martelo, cola, parafuso, a prateleira começou a tomar forma. Inicialmente ninguém se atrevia a dizer que estranha montagem era aquela e, muito menos para que serviria.

    Eis que um dia, finalmente, a prateleira estava pronta e recebeu até uma demão de tinta para ficar mais apresentável. Era a glória! O orgulho daquele homem que um dia sonhou em construir uma prateleira para guardar bagulhos.

    A prateleira foi instalada numa parede num quartinho dos fundos, próprio para bagunças, guardar bagulhos. Ali a prateleira permaneceu e serviu por algum tempo.

    Esse homem que não era profissional das madeiras resolveu abrir um escritório comercial. Não tinha muita disponibilidade

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