Guardanapos Mágicos

De Dilelac

Coletânea de 38 letras de músicas e mais 22 poesias num total de 60 poesias

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 6 de jan. de 2017

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Embarque nessa viagem encantada

Rosto - GuardanaposMagicos

Guardanapos Mágicos

letras de músicas e poesias

diLelac

2017 - 1a. Edição

diLelac - Guaranapos Mágicos - diLelac

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Dedicatória

Dedico este livro à minha mulher, companheira e cúmplice,

Márcia Cunha, com todo o meu amor, carinho e respeito.

A você que atenuou as limitações

das condições em que tudo foi escrito...

A você que diminuiu as dificuldades

de todos os dias durante a gestação e o parto dessa ideia...

A você que somou os seus esforços,

ânimos e sonhos a esse sonhador...

A você que dividiu comigo

os sofrimentos de uma criação...

A você que multiplicou

as esperanças de um ideal...

A você que me encorajou

desde quando tudo era simplesmente uma ideia,

um sonho distante...

Eu deveria escrever coisas bonitas

e fortes para dizer mais do que muito obrigado.

Intrigantemente as palavras desaparecem

e as que chegam não têm a mesma força

que gostaria que tivessem.

Valeu! Valeu mesmo!

diLelac - Guaranapos Mágicos - diLelac

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Apresentação

Não é fácil fazer uma apresentação de seu próprio livro.  Soa como esnobismo engrandecer sua própria criação, por isso mesmo vou apoucar a sentença, pois o julgamento final é seu.

Pensando justamente em você, me dediquei ao desafio de fazer uma seleção, dentro de um universo de quase mil poesias ou mais, para colocar neste livro.

Sem críticas ou defensório, sem promiscuidade, claro, fui uma figura noturna. Mas foi justo aí que comecei a conhecer esse gosto gostoso de transformar letras, as letrinhas, palavras em pensamentos que buscam fazer as pessoas entrarem num lance de reflexão. É fácil? Não, não é! É preciso estudo, sofrimento, angústia, dedicação. A ansiedade de ver o testo pronto é atroz e faz a gente pecar muitas vezes. Mas é um pecar gostoso, na direção do sonhar.

Grande loucura foi fazer-me de surdo quando pegava uma poesia e dizia: Essa fica fora! Sabe aquela voz pedinte, dizendo: Ah, deixa eu entrar nessa?

Pois é. Esse foi um grande dilema.

Garimpei dentro de uma coleção já quase desbotada que guardo há sei lá quantos anos. A primeira foi escrita em 1968, eu tinha apenas os verdes 19 anos! Hoje escrevo nessa ferramenta moderna, o computador, mas pratrasmente, tudo foi escrito em máquinas de escrever. Melhor ainda, no início de tudo, as poesias desabrocharam em guardanapos de bar. Isso mesmo, guardanapos de bar, guardanapos de papel. E pode surgir a pergunta: Por que Guardanapos Mágicos? A resposta é que as poesias que foram escritas em guardanapos e guardadas durante alguns anos, algumas, foram musicadas e receberam o status de letras de músicas. Umas já gravadas e outras que aguardam essa oportunidade. Por isso