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Curvas de Preenchimento de Espaço: estudo e aplicação computacional
Curvas de Preenchimento de Espaço: estudo e aplicação computacional
Curvas de Preenchimento de Espaço: estudo e aplicação computacional
E-book110 páginas1 hora

Curvas de Preenchimento de Espaço: estudo e aplicação computacional

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Sobre este e-book

Este livro destina-se, primeiramente, a estudantes de exatas que buscam compreender sobre o processo de construção de curvas do tipo cuja imagem são todos os pontos de determinada região do espaço (Curvas de Preenchimento de Espaço). Sua descrição tem por objetivo fomentar a concepção e construção de tais curvas, com provas completas e demonstrações numéricas de uso. Para instigar ainda mais o leitor, destina-se a obra também aos estudantes de computação que desejam visualizar a curva preenchendo cada ponto do espaço a cada iteração com um software, a ser detalhadamente construído através de algoritmos simples e de fácil implementação em qualquer linguagem que o estudante aplique. Esta obra aprofunda os conhecimentos no tema, demonstra-o e não se encerra em si: sugere aplicações, está aberta a melhorias e opiniões, incluindo oportunidades de expandir o conhecimento aqui mostrado, conforme sua imaginação.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de abr. de 2023
ISBN9786525269702

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    Curvas de Preenchimento de Espaço - Victor Mendonça Ortiz Siqueira

    1. TERMINOLOGIA

    Comecemos, então, a definir a terminologia básica que será utilizada ao longo deste trabalho. Introduziremos as notações adotadas, bem como conceitos tomados por básicos para a correta interpretação dos temas. O conteúdo das definições pode ser consultado em Kaplansky [4] e Lima [5, 6].

    Por fim, sempre que útil, adotaremos proposições e demonstrações que reforcem temas específicos, utilizando os axiomas básicos para desenvolver um raciocínio que complete asserções primitivas em mais complexas.

    Note que, de modo a fomentar a construção do raciocínio que acompanha o estudo histórico do tema, deixaremos alguns conceitos e definições para serem abordados no capítulo correspondente à curva estudada, para que se prove que, dadas as formas de concepção iniciais, o nível de abstração foi sendo construído com o tempo de forma a poder abranger e caracterizar curvas do tipo de preenchimento de espaço com maior precisão.

    1.1 NOTAÇÕES

    Comecemos então introduzindo as notações utilizadas neste trabalho:

    Definição 1.1. O corpo ordenado completo dos números reais será denotado por ; o espaço cartesiano n-dimensional, por ; e o corpo dos números complexos, por . Usaremos letra cursiva maiúscula para denotar subconjuntos de como:

    = [0, 1] para o intervalo fechado unitário;

    = [0, 1]² para o quadrado fechado unitário; e

    = [0, 1]³ para o cubo fechado unitário.

    Definição 1.2. O complementar de um conjunto será denotado por quando for claro o contexto de qual conjunto universo o complementar será tomado. Caso contrário, escreveremos para denotar o complementar de em relação ao conjunto .

    Definição 1.3. A norma euclidiana de um vetor será denotada por ; e o espaço euclidiano n-dimensional

    (que consiste de com a norma euclidiana definindo a métrica) denotado por .

    Definição 1.4. Matrizes serão denotadas por letras góticas maiúsculas: , , .

    Definição 1.5. Uma injeção de em será denotada por ; uma sobrejeção de em será denotada por ; e uma bijeção de em será denotada por .

    Definição 1.6. Seja n > 1 um número inteiro. A representação na base n de um número inteiro será dada por:

    , com

    .

    A representação na base n de um número em será dada por:

    , com

    .

    Usaremos barras superiores para indicar períodos como em:

    1.2 TERMINOLOGIA BÁSICA

    A seguir, introduziremos alguns conceitos-chave bastante empregados na concepção histórica de curvas de preenchimento de espaço, que culminarão formalmente em sua caracterização:

    Definição 1.7. Chamaremos de vizinhança δ de a Є o subconjunto de (a) = {x Є ; ||x a||< δ}; e chamaremos de vizinhança δ estrita de a Є o subconjunto de ’ (a) = {x Є ; 0 < ||x a||< δ} = (a) − {a}.

    Definição 1.8. Chamaremos um ponto a Є ⊆ de ponto interior de se existe δ > 0 tal que (a) ⊆ ; e denotaremos o conjunto de todos os pontos interiores de por int( ), também chamado de interior de .

    Definição 1.9. Diremos que o conjunto é aberto se int( ) = ; e diremos que o conjunto é fechado se é aberto.

    Definição 1.10. Diremos que um ponto a Є é ponto de acumulação de um conjunto ⊆ se, para qualquer δ > 0, tivermos (a) ∩ ≠ Ø.

    Diremos que a Є é ponto de acumulação à esquerda de se, para todo δ > 0, (a δ, a) ∩ ≠ Ø; e é ponto de acumulação à direita de se, para todo δ > 0, (a, a + δ) ∩ ≠Ø.

    O fecho de , denotado por , é definido como a união de com o conjunto de todos os seus pontos de acumulação.

    Lema 1.11. Um conjunto é fechado se, e somente se, contém todos os seus pontos de acumulação; ou seja, = .

    Demonstração. Suponha fechado e a um ponto de acumulação com a ∉ . Então, a Є . Como é aberto, então existe δ > 0 tal que (a) ⊆ . Mas então a não pode ser ponto de acumulação de pois ’ (a) é disjunto de

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