Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Quem foi você na fila da quarentena?
Quem foi você na fila da quarentena?
Quem foi você na fila da quarentena?
E-book85 páginas1 hora

Quem foi você na fila da quarentena?

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Entre a aula de flauta da filha e a hora do judô online do filho, uma nova experiência de maternidade. Nova, também, a imagem do marido que parecia ótimo em doses homeopáticas, e tudo menos ótimo naqueles dias que duravam muito mais que 24 horas. Para alguns, a delícia de se trancar em casa sem culpa, com alvará permanente liberando dos almoços na casa da tia. Para outros, a tristeza dos bares fechados, a cerveja solitária maratonando séries enquanto a vida e o sexo seguiam congelados.

Com personagens que lembram o vizinho ou o amigo íntimo, em cenas que podem ter acontecido dentro de nossas casas, Flávia Braz faz da crônica um ofício literário, transformando em ótima ficção a realidade de um tempo por si só distópico.

Um copo meio cheio e outro meio vazio se alternam nas histórias dos que desfrutaram do intervalo forçado para ler todos os clássicos, arrumar armários ou finalmente organizar os álbuns de fotografia, e de quem teve que se dividir (multiplicar?) com um olho no aspirador-robô e outro nos quadradinhos das incontáveis reuniões de trabalho, sempre com uma panela a postos para ser levada ao fogão ou à janela – de um jeito ou de outro, todos passaram pela anormalidade do novo normal. Com o humor enredando a melancolia nas entrelinhas, a autora nos faz rir dos dias em que cada um conviveu com o absurdo à sua maneira, e dá conta da façanha de retratar uma época tão pesada com leveza, a linguagem afiada e o olhar cirúrgico recortando momentos em que a realidade se provou irreal.

Com um sorriso largo, que agora se atreve sem máscara, cada leitor há de se reconhecer em uma ou mais páginas destas crônicas da pandemia, um tempo que passou lento e já parece distante, mas do qual dificilmente vamos nos esquecer. Por isso, não tem como chegar ao final do livro sem voltar ao título: quem foi você na fila da quarentena?

IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de mai. de 2023
ISBN9786588091807
Quem foi você na fila da quarentena?

Relacionado a Quem foi você na fila da quarentena?

Ebooks relacionados

Ficção Geral para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Quem foi você na fila da quarentena?

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Quem foi você na fila da quarentena? - Flávia Braz

    Quem foi você na fila da quarentena? Flávia Braz. Editora Reformatório

    QUEM FOI VOCÊ NA FILA DA QUARENTENA?

    Flávia Braz

    QUEM FOI VOCÊ NA FILA DA QUARENTENA?

    Copyright © 2022 Flávia Braz

    Quem foi você na fila da quarentena? © Editora Reformatório

    Editor:

    Marcelo Nocelli

    Revisão:

    Marcelo Nocelli

    Natália Souza

    Capa:

    Diego Silva

    Ilustrações:

    Ligia Agreste

    Design e editoração eletrônica:

    Karina Tenório

    Livro digital

    Gabriela Fazoli

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    Bibliotecária Juliana Farias Motta CRB7/5880



    Índice para catálogo sistemático:

    1. Crônicas brasileiras

    Todos os direitos desta edição reservados à:

    EDITORA REFORMATÓRIO

    www.reformatorio.com.br

    Para Rogério, meu irmão, exemplo de força, fé e coragem.

    Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem.

    Millôr Fernandes

    Nota da autora e agradecimentos

    Este livro nasceu de conversas insones em meio a um período ditado pela falta de ar. Ele foi meu respiro. Em encontros virtuais madrugadas adentro, eu e a amiga, atriz e locutora Carol Loback decidimos criar um projeto de crônicas escritas por mim e narradas por ela. Foram 16 episódios e um número incontável de crises de riso. De choros também. E se hoje este livro chega às suas mãos é graças a esse encontro lindo que eu tive com ela, há alguns anos, num curso de roteiro, que se estendeu para mesas de bares, calçadas irregulares, festas mais ou menos ruins, trabalhos e trocas que nunca poderão estar num livro como esse e muito menos nas suas mãos. Obrigada, Carol, por compartilhar comigo seu talento, sua sensibilidade e por me lembrar que, no final, foi ela quem sempre me salvou. A arte. 

    Foi ela, mas não só ela. Porque a gente é feito de gente e eu, sem nenhuma explicação verossímil, sou cercada das melhores ou pelo menos das mais pacientes. Muitos, direta ou indiretamente, são parte desse processo. Desde aqueles que me propiciaram escutas clandestinas de elevador, restaurantes, pontos de ônibus. A estes anônimos, meu agradecimento eterno e minhas desculpas sinceras, acompanhadas de uma confissão inexorável: vou continuar escutando a conversa de vocês. Aos meus, um lamento antecipado por deixar escapar o nome de alguém e a promessa de uma retratação nas próximas edições (amém).

    Pela amizade, leituras críticas, indicações, conselhos e, acima de tudo, por verem algum sentido: Rachel Rubin, Marco Antônio Santos, Tatiane R. Lima, Miriam Gimenes, Arthur Chioramital, Alessandro Araujo, Alex Caíres e Tainã Bispo. Por colocar em imagem o que era texto e dar vida aos personagens: Diego Silva e Ligia Agreste. Pelo olhar disponível e talentoso que conseguiu captar um bocado de mim nas fotos: Fernanda Corsini. Por embarcar no projeto com generosidade, profissionalismo e gentileza desde o início, me abrigando em sua linda casa editorial: Marcelo Nocelli. Por me darem a honra da leitura e me concederem o privilégio de ter a assinatura de quem leio e admiro tanto no meu primeiro livro: Silvana Tavano e Ivana Arruda Leite.

    Aos meus pais, pela biblioteca cheia, pelas primeiras leituras debaixo das cobertas e por seguirem contaminando as redes com meus textos sem sentido. Aos meus irmãos e cunhados-irmãos, Fernando, Rogério, Marco e Fernanda pelos papos, leituras, críticas e idiossincrasias que fazem da gente a gente. Ao Marcelo, meu tio-irmão-pai-amigo que sempre me apoia e passou a quarentena ouvindo nosso podcast. Ao Henrique, que se tornou um amigo querido e me apresentou à talentosa Ivana. Aos meus queridos Marjorie e Miranda pelas leituras no Largo da Glória e incentivo desmedido. Ao Antônio, que ainda não sabe, mas é um dos personagens favoritos da minha história. Ao Fran, em nome dos meus melhores amigos da vida inteira, e que jamais desistem de mim e dos meus escritos. À Manu, que me concedeu o privilégio de leituras, discussões, correções e cortes intermináveis, mas, principalmente, por ter sido a pessoa a me convencer de que eu era capaz disso. Ao cara mais legal e importante da minha vida, que me obriga a acalmar o passo, aprender plano cartesiano e sorrir fazendo vitamina de abacate: Heitor, você é meu encontro.

    Acima de tudo, ao meu avô, Antônio Braz, pelas histórias ouvidas no banco do passageiro da sua brasília na volta da escola.

    Boa leitura.

    Flávia Braz

    SÓ PAREM, POR FAVOR!

    UMA PANDEMIA CHAMADA BRASIL

    A PANDEMIA DA MATERNIDADE

    #FREEMOTHER

    OS BEBÊS DA QUARENTENA

    A CULPA É MINHA

    ISOLAMENTO SOCIAL?

    ANOTA O PROTOCOLO, POR GENTILEZA

    O LOCKDOWN DA MINHA VIDA SEXUAL

    NOVO NORMAL, SÉRIO?

    BANDEIRA BRANCA, AMOR

    ARANTES E DEPOIS

    QUARENTENA, BBB E OUTRAS MISÉRIAS

    COM QUE VACINA EU VOU?

    UM PET CHAMADO PANDEMIA

    FELIZ DIA DA CARENTENA

    TRANSPARENTE, INODORA E SEM FORMA

    A CONTA NÃO FECHA

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1