Quem foi você na fila da quarentena?
De Flávia Braz
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Sobre este e-book
Com personagens que lembram o vizinho ou o amigo íntimo, em cenas que podem ter acontecido dentro de nossas casas, Flávia Braz faz da crônica um ofício literário, transformando em ótima ficção a realidade de um tempo por si só distópico.
Um copo meio cheio e outro meio vazio se alternam nas histórias dos que desfrutaram do intervalo forçado para ler todos os clássicos, arrumar armários ou finalmente organizar os álbuns de fotografia, e de quem teve que se dividir (multiplicar?) com um olho no aspirador-robô e outro nos quadradinhos das incontáveis reuniões de trabalho, sempre com uma panela a postos para ser levada ao fogão ou à janela – de um jeito ou de outro, todos passaram pela anormalidade do novo normal. Com o humor enredando a melancolia nas entrelinhas, a autora nos faz rir dos dias em que cada um conviveu com o absurdo à sua maneira, e dá conta da façanha de retratar uma época tão pesada com leveza, a linguagem afiada e o olhar cirúrgico recortando momentos em que a realidade se provou irreal.
Com um sorriso largo, que agora se atreve sem máscara, cada leitor há de se reconhecer em uma ou mais páginas destas crônicas da pandemia, um tempo que passou lento e já parece distante, mas do qual dificilmente vamos nos esquecer. Por isso, não tem como chegar ao final do livro sem voltar ao título: quem foi você na fila da quarentena?
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Quem foi você na fila da quarentena? - Flávia Braz
QUEM FOI VOCÊ NA FILA DA QUARENTENA?
Flávia Braz
QUEM FOI VOCÊ NA FILA DA QUARENTENA?
Copyright © 2022 Flávia Braz
Quem foi você na fila da quarentena? © Editora Reformatório
Editor:
Marcelo Nocelli
Revisão:
Marcelo Nocelli
Natália Souza
Capa:
Diego Silva
Ilustrações:
Ligia Agreste
Design e editoração eletrônica:
Karina Tenório
Livro digital
Gabriela Fazoli
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Bibliotecária Juliana Farias Motta CRB7/5880
Índice para catálogo sistemático:
1. Crônicas brasileiras
Todos os direitos desta edição reservados à:
EDITORA REFORMATÓRIO
www.reformatorio.com.br
Para Rogério, meu irmão, exemplo de força, fé e coragem.
Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem.
Millôr Fernandes
Nota da autora e agradecimentos
Este livro nasceu de conversas insones em meio a um período ditado pela falta de ar. Ele foi meu respiro. Em encontros virtuais madrugadas adentro, eu e a amiga, atriz e locutora Carol Loback decidimos criar um projeto de crônicas escritas por mim e narradas por ela. Foram 16 episódios e um número incontável de crises de riso. De choros também. E se hoje este livro chega às suas mãos é graças a esse encontro lindo que eu tive com ela, há alguns anos, num curso de roteiro, que se estendeu para mesas de bares, calçadas irregulares, festas mais ou menos ruins, trabalhos e trocas que nunca poderão estar num livro como esse e muito menos nas suas mãos. Obrigada, Carol, por compartilhar comigo seu talento, sua sensibilidade e por me lembrar que, no final, foi ela quem sempre me salvou. A arte.
Foi ela, mas não só ela. Porque a gente é feito de gente e eu, sem nenhuma explicação verossímil, sou cercada das melhores ou pelo menos das mais pacientes. Muitos, direta ou indiretamente, são parte desse processo. Desde aqueles que me propiciaram escutas clandestinas de elevador, restaurantes, pontos de ônibus. A estes anônimos, meu agradecimento eterno e minhas desculpas sinceras, acompanhadas de uma confissão inexorável: vou continuar escutando a conversa de vocês. Aos meus, um lamento antecipado por deixar escapar o nome de alguém e a promessa de uma retratação nas próximas edições (amém).
Pela amizade, leituras críticas, indicações, conselhos e, acima de tudo, por verem algum sentido: Rachel Rubin, Marco Antônio Santos, Tatiane R. Lima, Miriam Gimenes, Arthur Chioramital, Alessandro Araujo, Alex Caíres e Tainã Bispo. Por colocar em imagem o que era texto e dar vida aos personagens: Diego Silva e Ligia Agreste. Pelo olhar disponível e talentoso que conseguiu captar um bocado de mim nas fotos: Fernanda Corsini. Por embarcar no projeto com generosidade, profissionalismo e gentileza desde o início, me abrigando em sua linda casa editorial: Marcelo Nocelli. Por me darem a honra da leitura e me concederem o privilégio de ter a assinatura de quem leio e admiro tanto no meu primeiro livro: Silvana Tavano e Ivana Arruda Leite.
Aos meus pais, pela biblioteca cheia, pelas primeiras leituras debaixo das cobertas e por seguirem contaminando as redes com meus textos sem sentido. Aos meus irmãos e cunhados-irmãos, Fernando, Rogério, Marco e Fernanda pelos papos, leituras, críticas e idiossincrasias que fazem da gente a gente. Ao Marcelo, meu tio-irmão-pai-amigo que sempre me apoia e passou a quarentena ouvindo nosso podcast. Ao Henrique, que se tornou um amigo querido e me apresentou à talentosa Ivana. Aos meus queridos Marjorie e Miranda pelas leituras no Largo da Glória e incentivo desmedido. Ao Antônio, que ainda não sabe, mas é um dos personagens favoritos da minha história. Ao Fran, em nome dos meus melhores amigos da vida inteira, e que jamais desistem de mim e dos meus escritos. À Manu, que me concedeu o privilégio de leituras, discussões, correções e cortes intermináveis, mas, principalmente, por ter sido a pessoa a me convencer de que eu era capaz disso. Ao cara mais legal e importante da minha vida, que me obriga a acalmar o passo, aprender plano cartesiano e sorrir fazendo vitamina de abacate: Heitor, você é meu encontro.
Acima de tudo, ao meu avô, Antônio Braz, pelas histórias ouvidas no banco do passageiro da sua brasília na volta da escola.
Boa leitura.
Flávia Braz
SÓ PAREM, POR FAVOR!
UMA PANDEMIA CHAMADA BRASIL
A PANDEMIA DA MATERNIDADE
#FREEMOTHER
OS BEBÊS DA QUARENTENA
A CULPA É MINHA
ISOLAMENTO SOCIAL?
ANOTA O PROTOCOLO, POR GENTILEZA
O LOCKDOWN DA MINHA VIDA SEXUAL
NOVO NORMAL, SÉRIO?
BANDEIRA BRANCA, AMOR
ARANTES E DEPOIS
QUARENTENA, BBB E OUTRAS MISÉRIAS
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UM PET CHAMADO PANDEMIA
FELIZ DIA DA CARENTENA
TRANSPARENTE, INODORA E SEM FORMA
A CONTA NÃO FECHA