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O Observador Do Gênesis
O Observador Do Gênesis
O Observador Do Gênesis
E-book130 páginas1 hora

O Observador Do Gênesis

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Sobre este e-book

Mais de 650,000 livros vendidos! O Génesis, os sete dias, a Criação ... de onde vem o texto que compõe a primeira parte da Bíblia? E este texto...é apenas um poema introdutório ... ou é uma narrativa? O que está por trás das suas palavras? Alberto Canen encontrou uma forma alternativa de dar resposta a estas e outras questões contidas no Génesis. Ele encontrou uma rota pela qual nunca ninguém viajou e convida o leitor a acompanhá-lo e a partilhar com ele as suas descobertas. O autor descobriu que, oculto no meio daquele enredo há alguém. Alguém que observa, alguém que narra. Alguém que narra o que observa. E um lugar, um lugar a partir do qual observar. A localização do observador.
A chave para um enigma emocionante. O Génesis tem sido um mistério há milhares de anos. Não foi possível entender completamente do que falava o texto. Se era apenas um poema introdutório para as Sagradas Escrituras, ou se realmente continha informações sobre a Criação. O texto do Génesis dividiu as águas entre os criacionistas e os cientistas por um longo período, até hoje. Com este livro, espero que esta separação entre cientistas e criacionistas seja diluída já que descobri a chave que unifica ambos os mundos. Eu acredito que esta chave para o mistério do Génesis é compreender que é narrado por alguém. Um narrador do Génesis. Aquele que observa a visão que Deus lhe dá e, a partir daí, narra o que observa e fá-lo a partir de sua localização humana e terrena. Esta localização terrena e precisa é a chave para a compreensão de Génesis.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de abr. de 2023
ISBN9798215607497
O Observador Do Gênesis
Autor

Alberto Canen

Alberto Canen (Argentina-1962) Escritor y periodista.Desde 1999 a 2016 fue editor de paginadigital.com.ar portal de mas de 150.000 paginas.En diciembre de 2003 ganó el premio Mate-ar al mejor sitio de arte y cultura, y fue el ganador del Premio Pymes Clarín 2008.Especialista en CEO y posicionamiento web.Ha escrito los libros sobre La Biblia "El observador del Génesis" y "Un único Dios" en 2012. Y "Cordero de Dios" en 2020, con más de 500.000 libros vendidos en todo el mundo, además de otros libros sobre política internacional.

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    O Observador Do Gênesis - Alberto Canen

    Chapter 2

    A BIBLIA, O GÉNESIS, A CRIAÇÃO

    ¿Sete dias?

    Quem não se perguntou: ¿sete dias? Sim, ¿quem não? -além de olhar-nos de reojo, com um médio sorriso malicioso.

    Certamente, é assim, a cada vez menos pessoas podem achar que Deus tenha criado os céus e a terra em sete dias.

    ¿E os dinossauros? Bom, para o momento em que surge essa pergunta (apenas retórica, por suposto) já nos encontramos enzarzados numa discussão que possivelmente envergonhe até à arruaceiros mais bravo.

    Pelo geral falar do Gênesis leva-nos, indefectiblemente, a uma divisão irreconciliable entre ciência e religião. Ao que parece, uma invalida a outra. Se o Gênesis diz sete dias, e a ciência tem provado que foram seis bilhão de anos, tudo aponta a que algo está mau, obviamente…, na Biblia.

    É difícil que possamos afirmar que a análise da ciência esteja mau, para além de -possivelmente- cem milhões de anos mais, ou cem milhões de anos menos. Pelo que -seguindo esta lógica-, tomaremos de base para realizar esta análise o que a ciência sustenta que foram os primeiros momentos do sistema solar e de nosso planeta, a Terra, em função das atuais descobertas.

    Bem, se o Sistema Solar e a Terra levam mais de seis bilhão de anos desde que eram mal uma nuvem de pó e gás estelar flutuando à deriva em nossa bela galaxia… ¿como é que chegamos a esses sete dias? Claro, já sei, não mo digam: pura superchería, mitos, contos antigos de mitologías várias. Bem, não os culpo, assim pensava eu até que lhe lendo a Biblia a meu filho menor descobri que nos textos do Gênesis algo andava mau, ¿ou bem…?

    Algo nos textos sagrados chamou minha atenção e por um momento me detive aos observar e pensei: ¿e se o Gênesis fizesse sentido?, ¿que passaria se a narração coincidisse com a explicação científica?, ¿que passaria se o texto do Gênesis fosse a visão de alguém que tem visto a criação do Sistema Solar como num filme? E recordei, quantos descobertas se iniciaram com essa simples frase: ¿E se…?

    E sim, tentemos focar o tema desde essa perspectiva, ¿mais?... ¿que poderíamos perder?...

    Por suposto, devo aclarar neste ponto que eu creio em Deus. Acho que Deus tem criado tudo. Sou, o que se chama, um crente.

    Filosoficamente inclino-me mais para o lado hinduista-budista, que para o católico-judeu-muçulmano, mas como o Deus é o mesmo em ambos casos, não vejo conflito em ler os livros sagrados de ambas religiões, e analisar o que Deus lhe disse aos homens, sejam estes da Mesopotamia, ou do vale do Indo.

    Bem, vamos então, a ver, que nos disse Deus.

    Chapter 3

    MILHARES DE MILHÕES

    Primeiro, reflexionemos sobre os nunca bem ponderados sete dias.

    Por suposto, os sete dias bíblicos deviam ter algum tipo de explicação -pensei-, e me aboqué a resolvê-lo.

    O primeiro que se me ocorreu foi que se Deus era infinito, possivelmente, um dia de Deus poderia durar bilhão de anos, pelo que sete dias de Deus bem poderiam ser seis bilhão de anos. Vocês dirão ¿por que seis bilhão de anos? Bom, porque actualmente calcula-se, que desde a nebulosa original ao presente têm decorrido seis bilhão de anos, e quatro mil seiscentos milhões de anos desde a consolidação da Terra.

    Ainda que Occidente não tem manejado cifras importantes -e ao dizer cifras importantes me refiro a numeros tão grandes como de milhares de milhões de anos- em seus mitologías, pode ser interessante observar que em Índia -para a época em que se escreveu o Gênesis- já estavam acostumados a pensar números dessa magnitude.

    Por exemplo: segundo as escrituras védicas [4], os quatro yugás (eras) formam um ciclo de 4.320.000 anos (um Majá-yugá, ou ‘grande era’), que se repete uma e outra vez. A primeira é a Satyá-yugá ou ‘era da verdade’ de 1.728.000 anos de duração. Na que a média de vida de uma pessoa era de 100.000 anos. É era-a de Ouro, segundo outra classificação.

    Depois, continua a Duapára-yugá ou ‘segunda era’ que abarca uns 1.296.000 anos. Com uma média de vida de 10.000 anos; também denominada Era de Prata.

    A ‘terça era’, Treta-yugá durou uns 864.000 anos; nela a média de vida que tinha um homem era de 1.000 anos; também é conhecida como Era de Bronze (ainda que não se pretende que coincida com a Idade de Bronze na Índia).

    Finalmente, Kali-yugá ou ‘era de riña’ de 432.000 anos de extensão onde a média de vida de um ser humano era de 100 anos (ao começo dela, faz 5100 anos). Denominada Era de Ferro (também não pretende-se que coincida com a Idade de Ferro na Índia).

    4 Denomina-se Vedas (literalmente ‘conhecimento’, em sánscrito) a quatro textos muito antigos, base da religião védica, que foi prévia à religião hinduista. A palavra sánscrita vedá prove/provem de um termo do idioma indoeuropeo (weid), relacionado com a visão, do que surgiram o latín vedere (ver) e veritás (verdade) e as palavras espanholas ver e verdade. Os textos védicos desenvolveram-se dentro do que se denomina a cultura védica, baseada em castas (varna ou ‘cor’) e ásramas (fases da vida religiosa).

    Interessante, muito interessante..

    Até aqui não encontrei inconvenientes em sospesar os sete dias.

    Se um crê em Deus, o normal, a meu entender, seria achar que é infinito, pelo que a relação milhares ou milhões de anos-dias de Deus não me gerou nenhum conflito.

    Seguamos.

    Analisemos agora a explicação que nos brinda a ciência a respeito do nascimento do Sistema Solar e de nosso planeta Terra para, desta maneira, depois poder comparar com o texto do Gênesis.

    Convido-os a situar no lugar e no tempo.

    Vamos até esse momento no que tudo se iniciou em nosso pequeno rincão do universo.

    Faz seis bilhão de anos, uma nuvem de gás e pó estelar -o que se denomina uma nebulosa planetaria-, frota à deriva no espaço.

    Esta nebulosa, esta nuvem de pó e gás estelar é o produto residual de uma estrela, que depois de sua morte como supernova [5] (estrela que explode em sua morte, sua estadío final) espalha no espaço os materiais que tem produzido em seu interior a partir de elementos mais simples.

    Os elementos criados nesse forno estelar -agora mais complexos- compõem esta enorme nuvem de pó, gelo e gás que flutua placidamente à deriva. Nossa nebulosa local.

    5 Supernova: Estrela que estoira e lança a sua ao redor a maior parte de sua massa a altísimas velocidades. Depois deste fenómeno explosivo podem-se produzir dois casos: ou a estrela é completamente destruída, ou bem permanece seu núcleo central que, a sua vez, entra em colapso por si mesmo dando vida a um objeto muito maciço como uma estrela de neutrones ou um Buraco Negro.

    O fenómeno da explosão de uma supernova é similar ao da explosão de uma Nova, mas com a diferença substancial que, no primeiro caso, as energias em jogo são um milhão de vezes superiores. Quando se produz um acontecimento catastrófico deste tipo, os astrónomos vêem acender-se de improviso no céu uma estrela que pode atingir magnitudes aparentes de -6m ou mais.

    De todos modos temos depoimentos de factos deste tipo: em 1054, acendeu-se uma estrela na constelação de Tauro, cujos restos ainda podem se observar baixo a forma da espléndida Crab Nebula; em 1572, o grande astrónomo Tycho de Brahe observou uma supernova brilhando na constelação de Casiopea; em 1640, um fenómeno análogo foi contemplado por Kepler. Todas estas são aparecimentos de supernovas que estoiraram em nossa Galaxia.

    Hoje calcula-se que a cada galaxia produz, em média, uma supernova a cada seis séculos. Uma famosa supernova de uma galaxia exterior é a aparecida em 1885 em Andrómeda.

    Em determinado momento, esta acalma, este flutuar plácido, se vê alterado pela chegada de ondas, ondas de choque produzidas possivelmente pela explosão de outra supernova, outra estrela que termina seus dias nas cercanias.

    Estas ondas de choque, estas ondas que impactam e sacodem a nossa apacible nebulosa desencadeiam nela sua contracção, e ao se contrair começa a girar e a achatarse.

    Este disco achatado que é agora nossa nebulosa planetaria, conduz a maior parte da matéria para o centro onde esta se acumula.

    Este enorme cúmulo de matéria (em sua maioria gás) faz que -baixo seu próprio peso e por efeito da gravidade- colapse, iniciando assim a combustão da incipiente estrela central, o Sol.

    A mesma força de gravidade -a mesma força gravitacional- que gera a acumulação de matéria no centro e como consequência a criação de uma estrela, em nosso caso o Sol, também produz redemoinhos e grumos no disco de pó, disco de pó no que se converteu a nebulosa original e que agora gira lentamente ao redor do Sol.

    Estes grumos que giram como

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