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LIVRO DE ENOQUE COM COMENTÁRIOS: APOCRIFOLOGIA
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LIVRO DE ENOQUE COM COMENTÁRIOS: APOCRIFOLOGIA
E-book182 páginas9 horas

LIVRO DE ENOQUE COM COMENTÁRIOS: APOCRIFOLOGIA

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Sobre este e-book

Ao escrever comentários sobre o livro de Enoque procuro entender o que há de verdade nas histórias contadas nele. Em primeiro lugar eu sou um convicto defensor da ideia dos nefilins, da hipótese que na Terra houve gigantes na antiguidade. Creio que seres celestiais (anjos) abandonaram seus postos nos céus para viverem carnalmente entre nós. Deste acasalamento de duas espécies nasceram gigantes, uma espécie híbrida. A humanidade foi corrompida geneticamente, o que fez Deus decidir pelo dilúvio que matou aquela geração de híbridos e quase aniquilou com a humanidade. Mas não creio que todo o livro tenha Enoque como autor. Suponho que houve adulterações ao longo da história e que uma porção considerável foi acrescentada séculos antes de Cristo. De qualquer maneira sua leitura é interessantíssima aos que buscam entender a origem de tudo.Este livro foi amaldiçoado pelos rabinos e por alguns pais da igreja que achavam que o mesmo por não fazer parte da lista de livros inspirados dos judeus deveria ser banido do meio cristão. Isto tudo devido ao seu profundo conteúdo de mistério no tocante a questão angelical e os bastidores do capítulo 6 do livro do Gênesis, o que torna a sua leitura um tanto curiosa. Assim este livro outrora respeitado por cristãos e judeus caiu em descrédito justamente por suas afirmações sobre os anjos caídos. O rabino Simeon Ben Yohai, no século II, lançou uma maldição contra todos os que nele acreditavam. Tendo sido amaldiçoado, queimado, banido e perdido durante mil anos, o livro de Enoque voltou a circulação há dois séculos. Em 1773, rumores de uma cópia do livro levaram o explorador escocês James Bruce até a Etiópia. Lá ele encontrou um exemplar preservado pela igreja etíope que o coloca lado a lado com outros livros da Bíblia.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de jun. de 2022
ISBN9781526027092
LIVRO DE ENOQUE COM COMENTÁRIOS: APOCRIFOLOGIA

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    LIVRO DE ENOQUE COM COMENTÁRIOS - Escriba de Cristo

    LIVRO

    DE

    ENOQUE

    COM

    COMENTÁRIOS

    FINALIDADE DESTA OBRA

    Os materiais literários do autor não têm fins lucrativos, nem lhe gera quaisquer tipo de receita. Os custos do livro são unicamente para cobrir despesas com produção, transporte, impostos e revendedores. Sua satisfação consiste em contribuir para o bem da educação, uma melhor qualidade de vida para todos os homens e seres vivos, e para glorificar o único Deus Todo-Poderoso. Meus livros estão disponíveis gratuitamente na internet.

    AUTORIZAÇÃO

    O livro pode ser reproduzido e distribuído por quaisquer meios, usado e traduzido por qualquer entidade religiosa, educacional ou cultural sem prévia autorização do autor. Todos os meus livros são de domínio público.

    AUTOR: Escriba de Cristo é licenciado em Ciências Biológicas e História pela Universidade Metropolitana de Santos; possui curso superior em Gestão de Empresas pela UNIMONTE de Santos; é Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembleias de Deus de Santos; tem formação Técnica em Polícia Judiciária pela USP e dois diplomas de Harvard University dos EUA sobre Epístolas Paulinas e Manuscritos da Idade Média. Radialista profissional pelo Senac de Santos, reconhecido pelo Ministério do Trabalho. Nasceu em Itabaiana/SE, em 1969. Em 1990 fundou o Centro de Evangelismo Universal; hoje se dedica a escrever livros e ao ministério de intercessão. Não tendo interesse em dar palestras ou participar de eventos, evitando convívio social.

    CONTATO: https://www.facebook.com/centrodeevangelismouniversal/

    https://www.facebook.com/escribade.cristo

    SOLICITAÇÃO AOS LEITORES: Se você encontrar erros gramaticais  ou se você fala outro idioma e puder colaborar traduzindo esta obra, em qualquer dos casos entre em contato com o autor pelo facebook.

    SOLICITAÇÃO AOS LEITORES: Se você encontrar erros gramaticais  ou se você fala outro idioma e puder colaborar traduzindo esta obra, em qualquer dos casos entre em contato com o autor pelo facebook.

    Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)

    M543      Escriba de Cristo, 1969 – Livro de Enoque

                  com comentários        Itabaiana/SE      Amazon.com    Clubedesautores.com.br, 

                      2018  276 p.  ;  21 cm

    ISBN-13: 978-1985034921

    ISBN-10: 198503492

    1. Pseudo-epígrafo  2. Enoque    3.  Apócrifo

      4.  Nefilins    5.  Dilúvio  I - Titulo             

    CDD  930

    CDU 930/42

    M543      Escriba de Cristo, 1969 – Livro de Enoque

                  com comentários        Itabaiana/SE      Amazon.com    Clubedesautores.com.br, 

                      2018  276 p.  ;  21 cm

    ISBN-13: 978-1985034921

    ISBN-10: 198503492

    1. Pseudo-epígrafo  2. Enoque    3.  Apócrifo

      4.  Nefilins    5.  Dilúvio  I - Titulo             

    CDD  930

    CDU 930/42

    CENTRO DE EVANGELISMO UNIVERSAL

    -CGC 66.504.093/0001-08

    INTRODUÇÃO

    Ao escrever comentários sobre o livro de Enoque procuro entender o que há de verdade nas histórias contadas nele. Em primeiro lugar eu sou um convicto defensor da ideia dos nefilins, da hipótese que na Terra houve gigantes na antiguidade. Creio que seres celestiais (anjos) abandonaram seus postos nos céus para viverem carnalmente entre nós. Deste acasalamento de duas espécies nasceram gigantes, uma espécie híbrida. A humanidade foi corrompida geneticamente, o que fez Deus decidir pelo dilúvio que matou aquela geração de híbridos e quase aniquilou com a humanidade. Mas não creio que todo o livro tenha Enoque como autor. Suponho que houve adulterações ao longo da história e que uma porção considerável foi acrescentada séculos antes de Cristo. De qualquer maneira sua leitura é interessantíssima aos que buscam entender a origem de tudo.

    Este livro foi amaldiçoado pelos rabinos e por alguns pais da igreja que achavam que o mesmo por não fazer parte da lista de livros inspirados dos judeus deveria ser banido do meio cristão. Isto tudo devido ao seu profundo conteúdo de mistério no tocante a questão angelical e os bastidores do capítulo 6 do livro do Gênesis, o que torna a sua leitura um tanto curiosa.

    Assim este livro outrora respeitado por cristãos e judeus caiu em descrédito justamente por suas afirmações sobre os anjos caídos. O rabino Simeon Ben Yohai, no século II, lançou uma maldição contra todos os que nele acreditavam. Tendo sido amaldiçoado, queimado, banido e perdido durante mil anos, o livro de Enoque voltou a circulação há dois séculos. Em 1773, rumores de uma cópia do livro levaram o explorador escocês James Bruce até a Etiópia. Lá ele encontrou um exemplar preservado pela igreja etíope que o coloca lado a lado com outros livros da Bíblia.

    Cristo o Examinou

    A versão atual do livro de Enoque foi escrita provavelmente em algum momento do século II a.C., e teria sido popular durante pelo menos 500 anos. O mais recente texto etíope foi aparentemente escrito a partir de um manuscrito grego que, por sua vez, já seria uma cópia de um texto ainda mais antigo. O original foi provavelmente escrito na língua semítica (aramaico, hebraico). Apesar de já ter sido considerado um livro pós-cristianismo, devido as semelhanças com terminologias e ensinamentos cristãos, mas descobertas de cópias do livro entre os manuscritos do mar Morto, em Qumran, provam que o livro data de um período ainda anterior à época de Jesus.

    O livro pode não ter sido escrito originalmente por Enoque, mas talvez seja o resultado de um conjunto de tradições, cuja origem se perderam no tempo. Esta é uma suposição, já que a verdadeira autoria do livro é um completo mistério. Muitos cristãos do primeiro século o consideravam como escritura inspirada.

    Muitos conceitos e termos usados pelo próprio Jesus estão diretamente relacionados com o livro, o que demonstra que ele não só o examinara como também o respeitara, a ponto de comentar descrições especificas relacionadas ao reino vindouro e o julgamento final do qual tomarão parte os inimigos de Deus. Em 1891, o reverendo William J. Deane protestou contra a associação entre os ensinos de Jesus e o recém-lançado livro de Enoque, afirmando com indignação:

    Somos obrigados a acreditar que o nosso Senhor e seus apóstolos, consciente ou inconscientemente, acrescentaram nas suas falas e escritos ideias e expressões tiradas do livro.

    Além das familiares citações do Antigo Testamento, Jesus pode até mesmo ter se referido às profecias contidas em textos apócrifos não incluídos pelos pais da igreja e pelos rabinos que selecionaram os livros que fizeram parte da Bíblia cristã e das Escrituras Hebraicas. Muitos textos antes desconhecidos, descobertos em Qumran e Nag Hammadi,(os rolos do Mar Morto) indicam que Jesus ensinou baseado em outras fontes escritas anteriormente. Os manuscritos das cópias do livro, segundo teste de carbono 14 apontou para o  ano 100/150 A.C. Charles Cutler Torrey, professor da Universidade de Yale, mostra evidencias de que Jesus usava citações de uma obra apócrifa perdida. Veja Lucas 11:49;

    Por isso diz a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei e eles matarão a uns e perseguirão a outros.

    A expressão sabedoria de Deus, indica que Jesus está citando diretamente uma fonte, obra apócrifa provavelmente, que hoje se encontra perdida. Além disso, Torrey nota que há outras referências no Novo Testamento das escrituras não mais existentes que foram conhecidas pelos apóstolos nos primeiros anos da era cristã. Uma destas referências pode ser encontrada em Mateus 27:9-10;

    Então se cumpriu o que predissera o profeta Jeremias: Tomaram trinta moedas de prata, o preço avaliado pelos filhos de Israel. E as deram pelo campo do oleiro, conforme me ordenou o Senhor.

    O texto de Jeremias do qual Mateus retirou a citação acima, não está no atual livro do profeta do Antigo Testamento. Mas Jerônimo, um dos pais da igreja do século IV, escreveu um relato contando que um membro da seita dos nazarenos lhe mostrou um texto apócrifo de Jeremias em que esta citação de Mateus aparece na sua forma exata. 

    Apóstolos Foram Influenciados Pelo Livro de Enoque

    O Dr. R. H. Charles, estudioso do livro, escreveu na virada do século XX que a influência do livro de Enoque no Novo Testamento tem sido maior do que a de todos os outros livros apócrifos juntos. Todos os escritores do Novo Testamento estavam familiarizados com a obra e seus estilos e pensamentos foram de alguma forma influenciados por ele. Expressões que Paulo usa aparecem no livro. João também faz menção de algumas expressões chaves, como: Senhor dos senhores, Rei dos reis, os anjos maus sendo punidos, a visão dos sete espíritos, os quatro animais ao redor do trono, e o livro da vida.

    As semelhanças entre o Apocalipse e a obra de Enoque são tantas que quase o impediu de ser considerado obra canônica. No século III, Dionísio de Alexandria, juntamente com muitos outros bispos das igrejas da Síria e da Ásia Menor (atual Turquia), rejeitou o Apocalipse como obra autêntica.

    No livro de Atos 10:34; apresenta uma citação de Pedro afirmando que Deus não faz acepção de pessoas, frase também usada por Paulo e encontrada no livro de Enoque, bem como do Deuteronômio, Crônicas e em diversas passagens do Velho Testamento. O livro de Enoque foi a origem desta citação.

    As cartas de Pedro podem ser atribuídas a este livro. Ele fala do aprisionamento e do envio ao inferno dos anjos pecadores. Rendel Harris e M. R. James, especialistas em grego, além de outros estudiosos, argumentam que a primeira epístola de Pedro continha originalmente uma referência explicita ao livro.

    Judas cita Enoque diretamente e transcreve uma passagem completa no verso 14. O termo eleito é muito significativo no livro de Enoque e influenciou o seu uso entre os apóstolos. A expressão ancião dos dias ou de dias, como aparece no livro do profeta Daniel, também está presente no livro de Enoque, da mesma forma a expressão filho do homem, o que indica de forma absolutamente clara a influência desta obra na mente e corações dos apóstolos.   

    Pais da Igreja Concordam com Enoque

    Muitos amavam e respeitavam o livro. Convencidos de que os anjos do mal estavam  em atividade no mundo, os primeiros pais da igreja citavam frequentemente o livro.

    Justino mártir, Em sua Segunda Apologia, concorda com a história abordada pelo livro.

    Atenágoras, em sua obra Legatio, escrita no ano 170, apresenta Enoque como um verdadeiro profeta.

    Lactâncio (260-330) e Taciano (110-171), apologistas cristãos, especularam com detalhes sobre a encarnação dos anjos caídos.

    Irineu, bispo de Lyon no século III, faz referências a história de Enoque.

    Tertuliano (160-230) era um grande defensor do livro.

    Clemente de Alexandria (150-220) fala dos anjos que renunciaram à beleza de Deus em troca da beleza que desvanece, caindo do céu para a Terra.

    Origines (186-255), um aluno de Clemente e grande pensador da sua época, mais de uma vez chamou Enoque de profeta e citava livremente o seu livro.

    A Rejeição do Livro

    Os pais da igreja tiveram dificuldade para aceitarem o ponto de vista do livro de Enoque e procuraram outra explicação para encaixarem o capítulo 6 do Gênesis. Estes mestres da igreja também acreditaram que o profeta Isaias no capítulo 14:12-15; está descrevendo a queda de um arcanjo e seus aliados. Esta queda seria em função da sua soberba, ele queria ser igual a Deus.

    Muitos não entenderam que houve mais de uma queda de anjos.

    Para evitar a  ideia de que os anjos haviam se materializado e mantido contato sexual com as mulheres humanas, eles seguiram a linha de raciocínio  de um mestre da igreja, Julio Africano, que aceitava os filhos de Deus como sendo uma referencia aos filhos de Set que teriam tomado como esposas as filhas de Caim. No século IV, Ephraem, uma autoridade eclesiástica da Síria, também seguiu esta ideia. Jerônimo (348-420), doutor da igreja e especialista em hebraico, qualificou a obra de Enoque  como apócrifa e declarou que seus ensinos eram iguais aos do maniqueísmo.

    O maniqueísmo foi uma religião que competiu com a igreja, foi fundada no ano 240 pelo profeta Mani, que se declarava um apóstolo de Jesus. Ele pregava uma síntese (budismo, zoroastrismo, cristianismo). Crisóstomo (346-407), concluiu que aceitar os filhos de Deus em Gênesis 6 como anjos é uma ideia absurda. Santo Agostinho (354-430), rejeitou igualmente que os anjos jamais poderiam ter assumido um corpo e terem tido relações com mulheres, mesmo afirmando que há casos na Bíblia em que anjos aparecem aos homens em corpos que podiam não só ser vistos mas tocados. Todos estes grandes sábios erraram, porque estes alienígenas angelicais de fato materializaram.

    O rabino Simeon Bem Yohai lançou uma maldição aos que acreditassem serem anjos, os filhos de Deus, do Gênesis 6. Esta maldição proferida no século II A.D., colocou o mundo judeu contra o livro de Enoque. Como tinha conhecimento desta questão, Orígenes (séc. III), afirmava ser esta a razão principal pela qual o livro não era mais aceito pelos judeus.

    Algumas passagens deste livro que apresentam semelhanças com as da Bíblia:

    Enoque - ...e o julgamento será para todos, até para os justos. Enoque 1:6;

    Bíblia - Pois já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus... I Pe 4:17;

    Enoque -  Os eleitos possuirão luz, alegria  e paz e herdarão a terra. Enoque 6:9;

    Bíblia -  Bem-aventurados os mansos porque eles herdarão a terra. Mt 5:5;

    Enoque -  Quando naqueles dias os filhos do homem se multiplicaram, suas filhas nasceram elegantes e belas. E quando os anjos, os filhos do céu, contemplaram-nas ficaram enamorados, dizendo uns aos outros: Vamos, escolhamos para nós esposas entre a progênie dos homens para com elas gerarmos crianças. Tomaram esposas, cada um escolhendo a sua... As mulheres deram à luz os gigantes. Enoque 7:1-2;10,11;

    Bíblia - "Viram os filhos de Deus que

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