Propondo Versos
De Sidinei Dias
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Sobre este e-book
Aos amantes de leitura Da moderna literatura, Me ofereço aqui, Em palavras, sem figuras, uma cura. Aos necessitados carentes de luminosa alma, E aos recheados de luz que famintos nos devoram a calma, São para todos vocês, A todos nós essas páginas. Chorem ou gargalhem, Sem diversão moderada.
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Propondo Versos -
Sidinei Dias
Dedicatória
Dedico esta obra especialmente a Maicon Oliveira e Eliana Stempczinski, meus grandes amigos e pessoas cujas quais a publicação deste livro seria apenas um sonho guardado em uma gaveta. Obrigado por fazerem parte da minha vida! Saibam que embora eu sempre fale isso em tom de brincadeira, vocês realmente são uma família para mim.
Amo muito vocês!
Enxerto
Final do dia
Final do mundo
Porque chamas não me consomem
Porque a tempestade não me derrota
Porque a luta não termina
E nessa hora
Sou o que sou
E meus conflitos são apenas meus
Em tempos traio-me,
Em horas que não passam, busco meu perdão
Em tempos dedico meu tempo,
Em horas a mil.
Alívio.
É…
Se a grande verdade é que não existe verdade,
Que reciprocidade se é justo cobrar?
Se cai noite ou vai noite…
Ou vem sono ou vou louco…
Tampouco,
Me poupo,
De verdade abraçar.
Mas dançamos e uivamos.
Provei proveito,
Apavorei medo,
Verdade, eu receio,
Meu anseio?
Mais nada!!
Me perco.
Entorpeço.
Autocontrole morrendo.
Me falta a boca…
Fraquejo sem data.
A verdade é que ausência…
Maltrata.
Maltrata.
Maior amor
Foram nos primeiros dias de junho,
Pois chegara terminando maio.
E trocou o frio do final de outono,
Por um pedacinho de amor, num cobertor enrolado.
E o olhar confuso que curioso explorava
Se tornou meu mundo
Como a mãozinha delicada que meu dedo segurava.
Em dias de risos gostosos
E noites longas choradas
Um par de bochechas redondas
Fez de meu peito sua morada
Anjos, na verdade, não têm asas
Voam, sim, na sonoridade das palavras
E providos de amor tão puro,
Juro,
De alegria chovem lágrimas.
Hoje piscam para mim suas pálpebras
Procurando o refúgio conselheiro pelo qual me responsabilizara
Tem meu peito sua morada
Tem meu sermão, compreendedor, querendo ou não,
A base do ponto de partida do seu porto e exemplo de vida
Pois sabe até em sua rebeldia, jamais soltaria sua mão.
Alegre espremer de ossos sempre que te vejo.
Mal sabes tu que esses abraços
Que em certas épocas, se tornam raros…
Mas não mudam o fato,
Que nosso laço é bem mais farto
Que o céu de estrelas que prestigiemos.
Pra mim você jamais vai envelhecer.
A chuva
Doce chuva que me cura a alma
Nunca explanara rumores
Dos amantes e amores que testemunhara
Refrescante em infernos
E aconchegante calor no inverno
Tão difícil resistir quanto prosseguir nela
Estalos ainda ecoam em seus prantos
Dos beijos loucos que foram soltos por selvagens tolos
Antes do choro, e do solfejado coro de amantes insanos
E sou eu o encantador da chuva.
Dance nestes corpos nus sem pressa
Somos presas tuas
O que nos resta neste purificar de almas
É tua calma
Em pecadoras curvas dançam tuas lágrimas.
Sina
Força forçada pra dentro de fora
Quem lhe dera tal distinta aurora
Importa o porto agora
Que justiça lhe virá ao atracar.
Revidar
Percebo importante almejo que desejo aplicar
Sacar os juros do preço
Contado na mão da vida
Dedo a dedo
O que a vida vem cobrar
33
Sorriso farto,
Tanto quanto em seu peito
Gigante e raro,
Habita um largo,
Livre-arbítrio claro.
De amplo amparo,
De honesto tato.
Prata que brilha e reflete a vaidade
E apesar da idade,
De comodidade,
Não se faz vítima, inquilina ou parte.
Morde mais que ladra
Ama sua farda
Sua mesa farta
Vestes de ouro e prata.
Faz questão do montão de olhos,
Que ela inspirara,
Sejam também pelo certo.
Pelo sorriso honesto.
Peito humilde e modesto.
Descanso incerto pelo gesto opresso
Carreiras vivas num viver secreto.
Nudes condicionada
Final grudado,
Colado!!
Durando o tanto que brandamente apertado
Ao começo quase igualado,
Fora este fato,
Desleixo triste do trato
Oferecido o combinado
Mal-entendido
Mal-ditado,
Duvidava o peito largo,
Riso farto apagado
Desfeito em peito um contrato
Com alma pura jurado
Ambíguo olhar cabisbaixo
Ambíguo credo violado
Amando