Das Entranhas Para A Luz
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Das Entranhas Para A Luz - Juarez Francisco Da Costa
Das Entranhas para a Luz, 2009, Juarez Francisco da Costa
POEMA MENINO MENINA
O poema não escrito, que não rimo,
Num romantismo tolo e desusado,
Infantiliza a alma, animado
Nos gestos pueris, tal um menino.
Desatento o sutil, não o domino,
Pois que antes só o tenho malogrado;
Endureço-o em mim, prendo o menino,
Ou por tudo se prende, desandado.
É essência no ar que mal respiro;
Não lhe sinto o estado em ser fremente;
Prendo o menino e só, fico silente.
Mas me vem acordar essa dormente
E juvenil razão do meu suspiro:
A menina a passar com um sorriso.
PRIMAVERA E MENINA
NO OUTONO DO POETA
Rimo não mais a solta poesia,
Iluminada, que anda em devaneio,
Turbando em mim as letras que mal leio,
À só razão de ser da alma a magia.
No palpitante mundo da alforria
Em que se vê o espírito eu me creio
Outro. E sou inteiro a poesia.
E não sou eu poema nem ao meio.
Conheço o vento vivo que alucina.
Sei-o sem tamanho e cálido deveras,
Mas só o sei fazer canto que nina.
Tempo de sonhos foi em que vieras,
Ao natural de ser, como menina,
Tempo de flor, servil às primaveras.
POEMA SEM COAUTORIA
Dentro de mim repousa um poema.
Não sei compor por mim e, por fazer,
Mesmo disforme existe numa teima.
E vem, sem agredir e sem nascer.
Não há sinais que o façam conhecer.
Sempre a pulsar, não sai da minha pena.
Menos da alma grave a arrefecer.
Versos nervosos marcam meu poema.
Relampejante surge e esvaece,
A se inscrever na carne- se a houvesse! -
Dentro, na minha alma, sem leitura.
Vive latente em mim, logo se esquece.
E nos teus olhos quando se aventura,
Diz simplesmente que ardo e se enclausura.
LIRA DO CREPÚSCULO
Manhã não quer chegar: há medo e enjoo
Pelos velhos e lúgubres meus dias.
Ela não vem vestir as poesias,
Aonde sempre eu fraco lhe perdoo.
Triste