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Uma Jornada Longa Demais Para Não Escrever Nada
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Uma Jornada Longa Demais Para Não Escrever Nada
E-book84 páginas31 minutos

Uma Jornada Longa Demais Para Não Escrever Nada

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Sobre este e-book

Um compilado de poesias e fragmentos em prosa, datados de 2021 e 2022. Reflexões poéticas sobre amor, inquietações e impressões cotidianas que, na verdade, acabaram fugindo da consciência do autor e tomando forma.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de abr. de 2023
Uma Jornada Longa Demais Para Não Escrever Nada

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    Uma Jornada Longa Demais Para Não Escrever Nada - Ricardo Gonçalves

    UMA JORNADA LONGA DEMAIS PARA NÃO ESCREVER NADA

    Introdução.................................................................................2 Amor (ou o que sobrou dele)...................................................3 Impressões................................................................................21 Mensagens do infinito.............................................................46

    INTRODUÇÃO

    Breves versos de uma jornada que é longa e rica o suficiente para ser refletida e registrada – a própria vida. Registro aqui, portanto, algumas impressões dela, colhidas em momentos nos quais a beleza da travessia ou a profundidade do oceano a ser navegado arrancaram algumas palavras de minha consciência. Isto é tudo.

    Talvez, algumas destas impressões tenham mesmo tomado forma sozinhas, depois de andarem presas em meu peito por alguns dias, como alguém que se cansa de esperar e vai embora. O autor mesmo não é nada demais – talvez por isto tenha cansado as pobres das impressões, que pediram o auxílio das palavras e se foram.

    São simples versos, alguns mais longos que outros, mas todos eles sinceros.

    AMOR (OU O QUE RESTA DELE)

    1.

    Tenho uma coleção de abraços Dados em pedras de mármore frio Que disseram ao calor de meus braços Que se afastassem, sem nenhum brio...

    E outra coleção, de tons ardentes Dedicada a quem não se importou De beijos apaixonados e quentes Tanto amor nesses beijos esfriou...

    Estendo as mãos no horizonte Tentando tocar esta doce fonte

    De inesgotável felicidade

    Porém, ela me dá de ombros, fria Como a vida mesma, arredia

    Se esconde, talvez por vaidade

    2.

    Amor é jardim regado a dois

    que enegrece e murcha, teimoso, se um dos amores o deixa, depois de se negar a regar, desditoso Mas às vezes também é um felino Bancando o difícil e fugindo

    Das mentiras que conta o menino Ou das rodinhas de meninas rindo Às vezes são navios que naufragam Com o peso de todas as palavras Que se escrevem e aí se apagam Sem serem lidas ou até declaradas Há quem diga que deve lutar por ele Como Capuletos e Montecchios Estranha forma de desfrutar dele Um sentimento cheio de obséquios! Que admite em si tanta mansidão Tanta conversa desinteressada Que busca uma tenra compreensão Desta alegria compartilhada... Não vi o amor subir na árvore Mas espero que desça de uma vez

    E aqueça este frio mármore

    Esta minha eterna insensatez

    3.

    No céu roxo de verão

    Uma andorinha passou Levando meu coração

    Para tão longe ela voou...

    Voava tão leve quanto o meu amor Naquele fim de tarde tão bonito Sem conhecer o que era dor Abrindo suas asas no infinito

    Mas ela passou, tudo deve passar Procurando outro ninho para preencher Não faz ideia de onde pousar

    E eu também não tenho nada a temer

    4.

    A presença... antessala do amor.

    As pontas dos dedos carregam a lembrança dos

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