50 Personalidades negras revolucionárias
()
Sobre este e-book
Relacionado a 50 Personalidades negras revolucionárias
Ebooks relacionados
Sobrevivendo ao racismo: Memórias, cartas e o cotidiano da discriminação no Brasil Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO mundo no black power de Tayó Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMulheres negras inspiradoras Nota: 5 de 5 estrelas5/5Mulheres que inspiram Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNão Podemos Esperar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLesbiandade Nota: 5 de 5 estrelas5/5MA: Eu. Mulher. Trans. Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMinha carne: Diário de uma prisão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNa Contramão do Afeto: Histórias e Trajetórias Afetivas de Mulheres Negras Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRevista Continente Multicultural #267: "A gente quer o manto da justiça" Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDiluição de Fronteiras: A Identidade Literária Indígena Renegociada Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO aniversário do João Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNenhuma língua é neutra Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPlanta Oração Nota: 5 de 5 estrelas5/5Guerreiras do Sim: Somos iguais ou diferentes? Nota: 5 de 5 estrelas5/5Palavras além dos livros: Literatura Negro-brasileira Escrita por Mulheres Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLima Barreto na sala de aula: Primeiros escritos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLili, a rainha das escolhas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAntônia e a Caça ao Tesouro Cósmico Nota: 5 de 5 estrelas5/5Educação antirracista e decolonial no chão da escola Nota: 0 de 5 estrelas0 notasFeminismo em disputa: Um estudo sobre o imaginário político das mulheres brasileiras Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPerdidas: Histórias para crianças que não têm vez Nota: 0 de 5 estrelas0 notasJongo e Memória Pós-Colonial uma Luta Quilombola Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO mundo é grande Nota: 0 de 5 estrelas0 notasQuando mamãe adoeceu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasIV Fórum Virtual d'As Pensadoras Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTentativas de capturar o ar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO amor esquece de começar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA fúria da beleza Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCarolinas: a nova geração de escritoras negras brasileiras Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Biografia e autobiografia para crianças para você
AuthenticGames: Vivendo uma vida autêntica Nota: 0 de 5 estrelas0 notas50 mulheres para se inspirar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasFoi Como Andar De Bicicleta Nota: 0 de 5 estrelas0 notas101 mulheres que mudaram o mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOrgasmo Múltiplos: Segredo de Todos os Tempos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAgostinho e o maravilhoso sentido da vida Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Cão Policial Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA história de Malala Yousafzai Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBTS: Reis do K-Pop Nota: 5 de 5 estrelas5/5Eu fico loko – Vou ser pai: Os 9 meses mais lokos da minha vida Nota: 5 de 5 estrelas5/5Aleijadinho Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Universo Das Histórias Em Quadrinhos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRock para pequenos 1: Um livro ilustrado para futuros roqueiros Nota: 0 de 5 estrelas0 notas25 minutos: A vida de Chiara Luce Badano Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPequenas Grandes Sonhadoras: Mulheres visionárias ao redor do mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBlackpink: Rainhas do K-Pop Nota: 5 de 5 estrelas5/5Crescendo com Luluca: Sonhar nunca foi tão divertido! Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs cientistas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Beleza Negra Nota: 5 de 5 estrelas5/5Rock para pequenos 3: Nacional: Um livro ilustrado para futuros roqueiros Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRock para pequenos 2: Um livro ilustrado para futuros roqueiros Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Avaliações de 50 Personalidades negras revolucionárias
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
50 Personalidades negras revolucionárias - Karina Barbosa dos Santos
Aída dos Santos
AMÉRICA DO SUL • BRASIL
1937
Velocista olímpica
Nascida no subúrbio de Niterói, Rio de Janeiro, em março de 1937, Aída dos Santos Menezes adorava praticar esportes, mas o pai queria que ela seguisse uma carreira que ajudasse com as finanças da família. Assim, Aída começou a treinar atletismo sem que os pais soubessem.
Tendo grande talento para o esporte, ela ganhou muitas competições no salto em altura: foi campeã estadual, brasileira, sul-americana e pan-americana. Mesmo sendo uma excelente atleta, Aída não tinha apoio das pessoas próximas a ela, inclusive da família. Com isso, muitas vezes não conseguia treinar, porque morava longe do centro da cidade e não tinha condições de pagar o transporte.
Apesar das dificuldades que encontrou no caminho, em 1964, a atleta se classificou para as Olimpíadas de Tóquio, no Japão. Para isso, ela precisou provar seu talento muitas vezes. Afinal, Aída e uma amiga eram as únicas mulheres (e negras) entre os atletas brasileiros.
Nas Olimpíadas, Aída estava sozinha, sem apoio, sem uniforme e sem técnico. Então, improvisou um uniforme antigo e conseguiu uma sapatilha com um atleta cubano. Ela chegou à final, mas torceu o tornozelo. Mesmo com a lesão, saltou um metro e setenta e quatro centímetros, sua melhor marca, e ficou em quarto lugar, tornando-se a primeira mulher brasileira a disputar uma final olímpica.
Saiba mais!
• Em 2001, a marca esportiva Centauro criou um uniforme exclusivo para homenagear a ex-atleta, em uma campanha chamada o uniforme que nunca existiu
.
• Aída é formada em geografia, educação física e pedagogia, tendo atuado como professora universitária.
• A ex-atleta e a filha, que é campeã olímpica de vôlei, mantêm o Instituto Aída dos Santos, que possui ações sociais e esportivas.
Aleijadinho
AMÉRICA DO SUL • BRASIL
1738 1814
Icônico artista barroco
Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, foi um grande escultor, carpinteiro e arquiteto do período Barroco no Brasil. Nascido em Minas Gerais em 1738, na cidade de Vila Rica (atual Ouro Preto), era filho de uma escravizada e de um arquiteto português.
Com o pai, Aleijadinho aprendeu sobre desenho, escultura e arquitetura. Aos 12 anos, estudou latim, gramática, religião e matemática. Desde pequeno, começou a criar projetos de escultura e arquitetura, demonstrando bastante talento nessa arte, mas por causa de suas origens e cor, seu trabalho não foi valorizado no início da carreira.
Aleijadinho só ficou mundialmente famoso na segunda metade do século XX, quando um antigo funcionário do Museu do Louvre, localizado em Paris, na França, visitou a cidade de Ouro Preto e conheceu suas esculturas e seus projetos arquitetônicos.
Entre seus trabalhos mais conhecidos estão a Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, na cidade de Congonhas, que foi reconhecido como Patrimônio Cultural Mundial pela UNESCO em