Stuart Little
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Sobre este e-book
Stuart Little não está nem perto de ser um camundongo comum. Ele nasceu em uma família de humanos e vive com os pais, o sr. e a sra. Little, seu irmão mais velho George, e o gato Snowbell. E, apesar de tímido, ele é um aventureiro nato! Então, quando a gentil passarinha Margalo desaparece, Stuart não tem outra escolha a não ser sair de Nova York para encontrar a melhor amiga.
De E. B. White, autor de A teia de Charlotte, com nova tradução de Jim Anotsu e as ilustrações originais de Garth Williams, Stuart Little é um clássico da literatura infantil que atravessou gerações e conquistou adultos e crianças com sua história fascinante e encantadora sobre coragem e inclusão.
E. B. White
E. B. White, the author of such beloved classics as Charlotte's Web, Stuart Little, and The Trumpet of the Swan, was born in Mount Vernon, New York. He graduated from Cornell University in 1921 and, five or six years later, joined the staff of The New Yorker magazine, then in its infancy. He died on October 1, 1985, and was survived by his son and three grandchildren. Mr. White's essays have appeared in Harper's magazine, and some of his other books are: One Man's Meat, The Second Tree from the Corner, Letters of E. B. White, Essays of E. B. White, and Poems and Sketches of E. B. White. He won countless awards, including the 1971 National Medal for Literature and the Laura Ingalls Wilder Award, which commended him for making a "substantial and lasting contribution to literature for children." During his lifetime, many young readers asked Mr. White if his stories were true. In a letter written to be sent to his fans, he answered, "No, they are imaginary tales . . . But real life is only one kind of life—there is also the life of the imagination."
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Stuart Little - E. B. White
I. Dentro do cano
Quando o segundo filho da sra. Frederick C. Little chegou, todos notaram que ele não era muito maior que um camundongo. Na verdade, aquele bebê se parecia até demais com um ratinho em qualquer ângulo. Ele media uns cinco centímetros de altura e tinha nariz pontudo de camundongo, rabo de camundongo, bigode de camundongo e os modos recatados e agradáveis de um camundongo. Antes que tivesse alguns dias de idade, ele não só se parecia com um ratinho, como também agia feito um — usando um chapéu cinza e carregando uma bengalinha. O sr. e a sra. Little o chamaram de Stuart, e a sra. Little fez uma cama para ele usando quatro pregadores de roupas e uma caixa de cigarro cortada.
Diferente da maioria dos recém-nascidos, Stuart saiu andando logo depois de nascer. Quando tinha uma semana de idade, ele já conseguia subir nas lâmpadas escalando pela cordinha. A sra. Little logo viu que as roupinhas de criança que ela tinha arranjado não cabiam nele e se pôs a costurar um formoso terninho de lã azul, com bolsos feitos de retalhos remendados nos quais ele podia enfiar o lenço, o dinheiro e as chaves. Toda manhã, antes que Stuart se vestisse, ela entrava no quarto dele e o pesava com uma balança pequenininha, que, na verdade, servia para pesar cartas. Quando nasceu, ele poderia ter sido despachado pelo correio em uma carta que custaria alguns centavos, mas os pais concluíram que era melhor ficar com ele do que entregá-lo para adoção; e, com um mês de idade, ele só tinha engordado 28 gramas, e a sra. Little ficou tão preocupada que chamou um médico.
O médico se encantou com Stuart e falou que era nada comum que uma família americana tivesse um camundongo como filho. Mediu a temperatura dele e viu que estava por volta dos 37 graus Celsius, o que é bem normal para um ratinho. Também examinou o peito e o coração de Stuart e, com seriedade, deu uma espiada nas orelhas dele com o auxílio de uma lanterninha (poucos são os médicos que conseguem examinar o ouvido de um camundongo sem cair na risada). Tudo parecia bem, e a sra. Little ficou bastante satisfeita com um relatório tão positivo.
— Dê bastante comida a ele! — disse o médico, bem contente, antes de ir embora.
A família Little morava em um cantinho delicioso de Nova York, pertinho de um parque. Logo de manhã, o sol adentrava pelas janelas, e todos os Little se levantavam cedo. Stuart ajudava bastante os pais e também George, o irmão mais velho, por causa da baixa estatura e porque conseguia fazer coisas de camundongo, o que fazia de muito bom grado. Certo dia, a sra. Little perdeu um de seus anéis enquanto lavava a banheira, e ficou horrorizada ao ver que ele tinha ido cano abaixo.
— E agora? — lamentou, tentando conter as lágrimas.
— Se eu fosse você — disse George —, eu entortaria um grampo de cabelo como se fosse um anzol e o amarraria em um pedaço de barbante, depois eu tentaria pescar o anel com isso.
Então, a sra. Little encontrou um barbante e um grampo, e, por meia hora, ficou tentando pescar o anel; mas ralo abaixo era um breu só, e o anzol prendia em algo antes que ela pudesse descê-lo mais.
— Está dando certo? — inquiriu o sr. Little, entrando no banheiro.
— Nem um pouco — respondeu a sra. Little. — O anel está tão lá embaixo que não consigo alcançar.
— Por que não mandamos Stuart atrás dele? — sugeriu o sr. Little. — Que tal, Stuart, gostaria de tentar?
— Sim, claro — disse Stuart —, mas acho que é melhor eu colocar minha calça velha. Creio que seja sujo lá embaixo.
— Deve ser mesmo — comentou George, que estava um pouco chateado pelo fato de a ideia do anzol não ter funcionado.
Então, Stuart vestiu sua calça velha e se preparou para ir pelo cano atrás do anel. Decidiu levar o barbante com ele e deixou uma ponta sob os cuidados do pai.
— Quando eu der três puxões na corda, me puxe para cima — disse ele.
E, enquanto o sr. Little se ajoelhava na banheira, Stuart deslizou com facilidade pelo cano e sumiu de vista. Um minuto depois ele deu três puxões rápidos no barbante, e o sr. Little, com muito cuidado, o puxou. Lá, na pontinha, foi brotando Stuart, com o anel ao redor do pescoço, em segurança.
— Como meu filhinho é corajoso! — disse a sra. Little, toda orgulhosa, beijando e agradecendo a Stuart.
— Como é lá pra baixo? — indagou o sr. Little, que sempre ficava curioso acerca dos lugares onde nunca tinha colocado os pés.
— Nada de interessante — disse Stuart.
Mas a verdade era que o cano o tinha deixado grudento, e ele precisou tomar um banho e se borrifar com um pouco da água de colônia da mãe antes de se reconhecer de novo. Todos na família acharam que ele tinha se saído muito bem naquela situação toda.
II. Problemas domésticos
Stuart também era muito solícito quando se tratava de uma partida de pingue-pongue. A família Little gostava desse jogo, mas as bolinhas sempre davam um jeito de correr para baixo de cadeiras, sofás e aquecedor, e isso significava que os jogadores ficavam, o tempo todo, se abaixando e enfiando os braços debaixo de móveis. Stuart logo aprendeu a perseguir as bolas, e era uma beleza ver o ratinho emergindo de debaixo do aquecedor empurrando uma bola de pingue-pongue com toda a força que tinha, o suor rolando pelas bochechas. A bolinha, claro, era quase do tamanho dele, e Stuart precisava apoiar todo o peso contra ela para fazê-la girar.
Os Little tinham um piano de