Técnicas cirúrgicas minimamente invasivas para artrodese interfalangeana proximal em equinos, uma comparação das propriedades biomecânicas entre dois procedimentos
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Técnicas cirúrgicas minimamente invasivas para artrodese interfalangeana proximal em equinos, uma comparação das propriedades biomecânicas entre dois procedimentos - Aires Santana Rumpel
1. INTRODUÇÃO
A osteoartrite (OA) interfalangeana proximal é causa comum de claudicação em equinos, sendo uma articulação biomecanicamente de baixo movimento e responsável por suportar alta carga, dessa forma, propensa a desenvolver tal doença.
Embora a terapia conservadora proporcione alívio temporário da dor, em muitos casos a claudicação só é resolvida por artrodese, anquilose facilitada ou fusão espontânea. As opções de tratamento da OA incluem métodos não-cirúrgicos como uso de anti-inflamatórios não-esteroidais, corticoides intra-articulares, confinamento e anquilose facilitada por ablação química da cartilagem; ou métodos cirúrgicos.
Os métodos cirúrgicos tradicionais são feitos sob anestesia geral, e consistem na transecção do tendão do músculo extensor digital comum e dos ligamentos colaterais, desarticulação da articulação interfalangeana proximal (AIP) para remoção ou debridamento da cartilagem articular seguida de estabilização da articulação com parafusos transarticulares isolados ou combinados com placa. Recentemente, técnicas minimamente invasivas estão sendo indicadas para tratar osteoartrites moderadas a graves. Essas técnicas podem ser feitas com o animal em estação, o que diminui o custo, elimina problemas com a anestesia geral, reduz o risco de infecção, mantém o suporte ligamentar colateral e do tendão do músculo extensor digital comum, minimizando também a necessidade de imobilização pós-operatória.
Na medicina veterinária, técnicas cirúrgicas em estação estão recebendo cada vez mais destaque por não necessitar de anestesia geral e evitar todas as complicações da recuperação anestésica, principalmente em cirurgias ortopédicas de grandes animais. Concomitantemente ganham relevância as cirurgias minimamente invasivas, por implicar no mínimo de distúrbio ao suprimento sanguíneo no foco de fratura e trauma aos tecidos moles, e ainda manter o suporte dos ligamentos colaterais em casos de artrodeses. O advento dos implantes canulados facilitaram as técnicas de osteossíntese e artrodese minimamente invasiva na medicina humana, pois possibilitam que os parafusos sejam inseridos mais precisamente de forma percutânea. Porém estes implantes estão em fase de adequação para realidade da medicina veterinária, e devem ser inicialmente comparados biomecanicamente ex vivo com métodos tradicionais já consolidados, confirmando resistência similar ou melhor para posteriormente serem avaliados in vivo e, só assim, se tornarem uma opção aos cirurgiões.
Portanto, o objetivo do estudo foi comparar as propriedades biomecânicas ex vivo através de teste dinâmico não destrutivo seguido por um teste de compressão monotônico até a falha de duas técnicas minimamente invasivas para artrodese da AIP equina, uma utilizando três parafusos corticais de 5,5 mm, inseridos transarticulares ligeiramente divergentes em lag fashion (3PCs), e outra usando dois parafusos de compressão multiusos canulados de 7,0 mm sem cabeças, inseridos transarticulares e ligeiramente divergentes (2 PCMs). Nossa hipótese é de que não haveria diferença no comportamento mecânico das duas técnicas, sob as condições de testes utilizados.
img-011img-012img-011img-0122. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 ARTICULAÇÕES
As articulações são normalmente classificadas de acordo com as características normais de movimentação: sinartroses (imóveis), anfiartroses (com ligeira movimentação) e diartroses (móveis). Adicionalmente estas se inter-relacionam com outra classificação, que leva em conta a natureza das formas específicas de tecido conjuntivo, como as articulações imóveis ou pouco móveis que são ligadas por membranas fibrosas (sindesmose) ou cartilaginosas (sincondrose), enquanto que nas diartroses os