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Não Sabemos Esperar
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Não Sabemos Esperar
E-book105 páginas1 hora

Não Sabemos Esperar

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Sobre este e-book

Em "Não Sabemos Esperar", o autor Ary S. Jr. conduz os leitores por uma profunda reflexão sobre a impaciência que permeia a vida moderna. Neste livro, ele debate a urgência constante que nos impulsiona a correr atrás do próximo objetivo, da próxima conquista, como se a espera fosse um obstáculo a ser superado.

IdiomaPortuguês
EditoraAry S. Jr
Data de lançamento5 de out. de 2023
ISBN9798223405467
Não Sabemos Esperar
Autor

Ary S. Jr.

Ary S. Jr. is a Brazilian author who writes about various topics, such as psychology, spirituality, self-help, and technology. He has published several e-books, some of which are available on platforms like Everand, Scribd, and Goodreads. He is passionate about sharing his knowledge and insights with his readers, and aims to inspire them to live a more fulfilling and meaningful life.

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    Não Sabemos Esperar - Ary S. Jr.

    Não Sabemos Esperar

    A person standing in front of a large clock Description automatically generated

    Introdução

    A impaciência é uma sombra constante que paira sobre nossas vidas, uma força impetuosa que nos impulsiona a correr, a buscar incessantemente, como se o tempo fosse um inimigo a ser derrotado. Vivemos em uma era que celebra a instantaneidade, onde tudo está ao alcance de um clique, como se a espera fosse uma relíquia do passado, um obstáculo a ser superado. Mas a verdade é que não sabemos esperar, e essa falta de paciência nos afasta do presente, nos impede de apreciar a vida.

    Em uma sociedade dominada pela pressa, onde o valor da espera é muitas vezes negligenciado, torna-se essencial refletir sobre a importância da paciência e da contemplação. A impaciência nos faz acreditar que cada momento de inatividade é uma perda de tempo, que a espera é uma fraqueza a ser evitada a todo custo. Somos constantemente bombardeados por mensagens, notificações, informações que nos mantêm ocupados, como se a agitação constante fosse o único modo de nos sentirmos importantes.

    Entretanto, é na espera que encontramos um espaço para a reflexão, a introspecção, a compreensão de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. A espera não é apenas um intervalo vazio entre momentos de ação, é uma parte essencial da experiência humana. É quando deixamos de lado a impaciência e abraçamos a calma que descobrimos que a vida não é uma maratona desenfreada, mas sim uma caminhada que deve ser apreciada em cada pausa.

    A impaciência nos leva a acreditar que o sucesso deve ser alcançado instantaneamente, que a gratificação deve ser imediata. Corremos atrás de objetivos, de metas, como se cada conquista nos aproximasse mais da felicidade. Sacrificamos o presente em nome de um futuro que muitas vezes não se desenrola da maneira que esperávamos. Não compreendemos que é na espera, na dedicação ao processo, que encontramos a verdadeira realização.

    A impaciência também nos leva a acreditar que podemos controlar tudo, que podemos evitar todos os obstáculos, que podemos planejar cada detalhe de nossas vidas. Mas a vida é cheia de incertezas, de imprevistos, de momentos em que não temos controle. A busca pelo controle absoluto é uma ilusão que nos impede de compreender que a verdadeira segurança está em nossa capacidade de nos adaptarmos às mudanças e aceitarmos o que não podemos controlar.

    A impaciência nos impede de usar o tempo de forma inteligente. Não entendemos que a vida é uma viagem que deve ser apreciada em cada momento e que a paciência é uma virtude que nos permite viver com mais plenitude. A impaciência nos impede de encontrar a paz e a realização interior que an espera pode trazer.

    Neste mundo acelerado, é fundamental aprender a esperar, a valorizar cada instante, cada pausa, cada momento de quietude. Não sabemos esperar, mas é hora de aprender a fazê-lo, pois é na espera que encontramos a verdadeira plenitude e significado na vida. É na espera que nos reconectamos conosco mesmos, com os outros e com o mundo ao nosso redor. É na espera que encontramos a oportunidade de apreciar os pequenos momentos que compõem a tessitura da vida. É na espera que descobrimos a beleza da calma, da contemplação e da sabedoria que só o tempo pode proporcionar. Não sabemos esperar, mas é hora de aprender, pois é na espera que encontramos a verdadeira riqueza da existência humana.

    Capítulo 1

    A Inquietude da Expectativa

    O relógio, implacável como a fome do tempo, dita suas regras sem qualquer complacência. Não sabemos esperar. Cada tique-taque é um golpe seco na nossa impaciência, uma lembrança cruel de que não somos senhores do instante, mas sim escravos do seu ritmo inexorável.

    As horas passam como ladrões silenciosos, e nós, tolos, observamos a agulha dos minutos como se ela pudesse nos oferecer algo mais do que a certeza da nossa própria fugacidade. A ânsia de algo novo nos consume, e a urgência sem propósito nos impele a agir precipitadamente, como marionetes em um espetáculo sem roteiro.

    Não sabemos esperar porque a espera exige paciência, uma virtude que se esvaiu em meio à pressa desenfreada do mundo moderno. Queremos resultados imediatos, conquistas instantâneas, e nos frustramos diante de qualquer demora. Somos como crianças mimadas que exigem gratificação instantânea, incapazes de compreender que as coisas importantes levam tempo.

    A sociedade contemporânea nos treina para a impaciência. A tecnologia, com sua promessa de velocidade e eficiência, nos acostumou a esperar cada vez menos. Queremos respostas imediatas aos nossos questionamentos, comida rápida para satisfazer nossos apetites vorazes, entretenimento instantâneo para nos distrair do vazio.

    O relógio, por sua vez, continua a sua dança inexorável, indiferente às nossas ansiedades. Não há negociação com o tempo, ele não se curva às nossas vontades. Enquanto o relógio avança, nós, impacientes, perdemos a capacidade de apreciar o momento presente, de viver plenamente o aqui e o agora.

    É como se estivéssemos sempre olhando para o horizonte, buscando algo que está além do nosso alcance. A miragem do futuro nos cega, e desperdiçamos o presente, como se ele fosse apenas um intervalo entre o passado e o futuro, um mero degrau para alcançar algo melhor.

    No entanto, a verdade é que o futuro nunca chega, pois quando ele finalmente se torna presente, já é passado. E assim, perpetuamos um ciclo interminável de insatisfação, sempre buscando algo mais, algo melhor, mas nunca encontrando a felicidade verdadeira.

    A espera, quando compreendida e abraçada, revela sua sabedoria. Ela nos ensina a valorizar o que temos, a cultivar a paciência e a reconhecer a beleza do momento presente. A espera nos convida a contemplar o mundo ao nosso redor, a ouvir o sussurro do vento, a sentir o sol aquecendo nossa pele.

    Não sabemos esperar, mas talvez seja hora de aprender. O relógio continuará a marcar o tempo, implacável como sempre, mas cabe a nós decidir como responderemos a ele. Talvez, ao abraçarmos a paciência, possamos encontrar a serenidade que tanto buscamos, e aprender que a verdadeira riqueza está na capacidade de viver plenamente o presente, sem a urgência desesperada de um futuro incerto.

    As horas vazias são como cavernas silenciosas que habitamos sem perceber. Em nossa ânsia insaciável por preencher cada minuto com atividades frenéticas, nos esquecemos de que, por vezes, é no vazio que encontramos a plenitude.

    Não sabemos esperar, e, por isso, desperdiçamos essas horas preciosas. Para nós, o tempo ocioso é um inimigo, um infortúnio a ser evitado a todo custo. No entanto, é no silêncio dessas horas que a vida muitas vezes se revela em sua beleza mais profunda.

    A sociedade moderna nos treina para a produtividade constante, para a busca incessante de realizações e conquistas. O vazio é visto como tempo perdido, como algo a ser preenchido com distrações e estímulos. Mas, ao fazer isso, perdemos a oportunidade de simplesmente ser, de contemplar o mundo ao nosso redor.

    As horas vazias têm o

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