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Biografia De Um Anjo
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E-book158 páginas2 horas

Biografia De Um Anjo

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Sobre este e-book

Biografia de um Anjo: A Épica Jornada do anjo Heliel . Sob deste anjo, somos convidados a testemunhar a extraordinária história da existência, do princípio até os últimos dias. A narrativa começa com a criação dos primeiros anjos e a gloriosa era celestial no paraíso, anterior à criação do universo e da Terra. A trama se desenrola com a narração da batalha no paraíso, orquestrada por Lúcifer, o anjo caído, e a subsequente expulsão dos rebeldes. Após a restauração do paraíso, Heliel é escolhido como guia da humanidade, recém-criada. Através das eras, acompanhamos Heliel enquanto ele observa a Queda no Jardim do Éden, a vida e morte de Cristo, a decadência moral da humanidade e a influência corruptora de Lúcifer, líder dos anjos rebeldes, e quando as sombras persistem e o inferno invade a Terra nos últimos dias, Heliel é convocado para a batalha final contra Lúcifer e suas legiões infernais. Esta é a confrontação definitiva entre o Bem e o Mal pelos destinos da Terra e da humanidade, marcando o retorno glorioso de Cristo. Biografia de um Anjo é uma jornada inesquecível pela história, pela fé e pela redenção, contada através dos olhos de um anjo que testemunhou os eventos mais cruciais e transcendentes da humanidade. Esta narrativa inspiradora oferece uma visão única e profunda dos segredos do universo e do propósito divino.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de out. de 2023
Biografia De Um Anjo

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    Biografia De Um Anjo - Luan Ferr

    BIOGRAFIA DE UM ANJO

    POR LUAN FERR

    copyright ©

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida sob quaisquer meios existentes sem a autorização por escrito do detentor do direito autoral.

    Este livro é uma obra de ficção. Os personagens e os diálogos foram criados a partir da imaginação do autor, não sendo baseados em fatos.

    Qualquer semelhança com acontecimentos ou pessoas, vivas ou não é mera coincidência.

    Revisão

    Virginia Moreira dos Santos

    Projeto gráfico e diagramação

    Arthur Mendes da Costa

    Capa

    Anderson Casagrande Neto

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação

    Santos, Luiz Antonio dos

    O ANJO / Luiz Antonio Dos Santos.

    Ed. do Autor, 2023.

    Esoterismo brasileiro I. Título.

    Índices para catálogo sistemático:

    FICÇÃO

    O Anjo

    Minha busca incessante por respostas às grandes questões me conduziu a um dos locais mais remotos e misteriosos do planeta, às margens do Monte Sinai, no coração do deserto, no Egito. Ali, longe de qualquer vestígio de civilização, ergue-se uma imponente montanha solitária, chamada Monte Horebe, cuja localização é bastante conhecida.

    Ao divisar o majestoso Monte destacando-se ao longe como farol sobre a imensidão árida, senti que estava próximo do desvendar segredos muito antigos. Aquela montanha de contornos esculpidos pelo tempo parecia testemunha eterna de mistérios ocultos.

    Apenas após enfrentar uma extenuante jornada por trilhas pedregosas e empoeiradas, carregando meu equipamento, pude finalmente alcançar uma casa de pedra nas proximidades do antigo Mosteiro de Santa Catarina, ao pé do Monte Sinai. Ali conheci o eremita Abdul Assif, que há décadas vivia recluso em busca de iluminação espiritual.

    Assim que adentrei a casa rústica, uma atmosfera de paz profunda me envolveu, seu interior estava imbuído de um estranho magnetismo, com velas, incensos e tapeçarias retratando entidades angelicais. Um silêncio predominava quebrado apenas pelo barulho do vento, como se a natureza estivesse sussurrando segredos ancestrais.

    Durante minha estada não vi nenhuma outra pessoa além de Abdul. O eremita vivia inteiramente absorto em suas práticas espirituais e em comunhão com um misterioso ser que ele chamava de anjo guardião. Naturalmente, fiquei muito curioso sobre a entidade.

    A razão inicial de minha visita era entrevistar o eremita e descobrir como ele sobrevivia sozinho no deserto, mas a informação de que vivia com um anjo mudou o foco de minha entrevista, e passamos a conversar longas horas sobre este incrível ser angelical que Abdul afirmava estar ao lado.

    Certa noite depois do jantar, descansávamos observando o céu do deserto incrivelmente estrelado quando Abdul, sem maiores explicações, anunciou que estava na hora de realizar o ritual. Ali mesmo onde estávamos, ele pediu que eu me sentasse em um banco de madeira entalhada enquanto ele dispunha velas e incensos ao redor segundo uma ordem que apenas ele conhecia. Por incrível que possa parecer, o vento do deserto parou naquela hora.

    À medida que Abdul fazia invocações em uma língua estranha e acendia velas e incensos, uma atmosfera carregada de eletricidade tomou conta do ambiente. Meu corpo ficou dormente, minha mente entrou em transe, imagens oníricas surgiram diante de mim.

    De repente, tive a nítida impressão de uma presença, olhei para todos os lados quando de repente diante de mim, como num passe de mágica, surgiu uma ofuscante figura alada feita de luz translúcida. Fiquei maravilhado.

    O ser irradiava luz azul clara quase branca que clareava todo ambiente, mas o que me chamava atenção é que esta luz, embora bastante intensa, não feria meus olhos. Ele se aproximou e com voz cristalina disse:

    Sou Heliel, o anjo de Abdul. Vim para guiá-lo em uma jornada de visões do passado e do futuro.

    O que se passou depois foi uma experiência impossível de descrever com palavras. Apenas posso dizer que, conduzido por Heliel, transcendi as barreiras do tempo e do espaço, presenciando eventos fora da percepção humana. Fui transportado a mundos e planos de realidade que jamais poderia ter imaginado ou concebido em meu estado normal de consciência.

    Quando a jornada terminou e Heliel finalmente me trouxe de volta, colocou a mão em meu ombro e disse com voz solene:

    Registre e compartilhe tudo que viu e ouviu nesta noite.

    Assim que sua imagem desvaneceu no ar, abri os olhos e me vi novamente sentado no banco de madeira, com Abdul me fitando com expressão serena. Ainda tonto e ofegante, eu mal acreditava no que havia acabado de experienciar. Seria tudo alucinação provocada por algum composto alucinógeno no incenso do ritual de Abdul? No entanto, as visões permaneciam tão vívidas em minha mente que não conseguia duvidar de sua realidade. Eu precisava registrar e compartilhar aquela extraordinária experiência.

    Após meu retorno a Londres, iniciei um registro obsessivo de tudo o que vi e ouvi naquela noite sob a orientação do anjo guardião de Abdul. No entanto, algumas das coisas que vi são tão extraordinárias que palavras humanas são insuficientes para descrevê-las. Diante desse desafio, busquei analogias dentro do entendimento humano para traduzir o que presenciei em termos compreensíveis. É importante ressaltar que, ao mencionar elementos como alimentos, fogo ou árvores no paraíso, meu objetivo é criar uma imagem mental que se aproxime da grandiosidade do que presenciei, embora reconheça que essas palavras não capturam completamente a essência da experiência. Enquanto me dedicava à escrita, as palavras fluíram de mim em um ritmo quase místico, como se eu estivesse em estado de comunhão profunda. Em poucas semanas, consegui produzir extenso manuscrito que captura parte daquilo que vivenciei naquela noite.

    Eu sabia que muitos considerariam minhas visões como alucinações ou fabulações. Contudo, a ardente convicção em meu peito era prova suficiente de que eu experimentara algo real, que transcendia o mundo físico ordinário. Aquilo exigia ser comunicado e compartilhado, não importando os riscos à minha reputação.

    Depois de muito refletir, decidi enviar o manuscrito para alguns teólogos, estudiosos das religiões e líderes espirituais de diferentes tradições, na esperança de obter validação. Para minha surpresa, muitos confirmaram o profundo valor espiritual do relato, instando-me a publicá-lo para benefício de todos.

    Agora, após anos ponderando essas reações, finalmente me sinto preparado para dar este passo e compartilhar com o mundo a extraordinária experiência que tive com o anjo Heliel no Monte Sinai. Este livro é o registro daquela jornada muito além dos limites ordinários da percepção.

    Que meu testemunho sirva para despertar outros da letargia materialista e fazê-los reconhecer as profundas dimensões espirituais que nos cercam e interpenetram. Que minhas palavras ressoem como chamado a transcender os estreitos limites do ego e buscar respostas nos reinos superiores da consciência e do espírito. Que este livro inspire outros a empreenderem suas próprias jornadas de autodescoberta e iluminação interior.

    E que o exemplo do abnegado Heliel motive outros a jamais desistirem do bem, não importando as aparências externas. Pois a vitória final da luz sobre as trevas já está assegurada desde o princípio para aqueles que perseverarem com paciência e fé até o fim.

    Que esta obra desperte e oriente muitos corações e mentes. A noite escura logo terminará.

    Jonathan Richards

    Londres, 2021

    Capítulo I

    O Princípio

    No princípio, antes do tempo e do espaço, existia apenas Deus, o Criador Eterno, Senhor e Fonte de toda existência. Sendo Espírito, habitava a eternidade em perfeita comunhão consigo mesmo como Trindade.

    Desejando compartilhar o amor que transbordava de Seu ser, Deus decidiu criar o universo e seres espirituais à Sua imagem e semelhança para desfrutarem eternamente de Sua companhia. Então, por um ato livre e soberano de Sua vontade, Ele projetou Sua luz criadora, que explodiu em incontáveis estrelas povoando a escuridão primordial. Assim nasceram miríades de seres angelicais, dentre os quais se destacava Lúcifer, o querubim ungido que refletia a glória divina.

    Maravilhado com a beleza das hostes angélicas recém-criadas, Deus concebeu criar um paraíso que servisse de lar glorioso a Seus filhos alados. Chamando Lúcifer, Ele o incumbiu de ajudá-lO a moldar esse jardim magnífico, que refletisse a perfeição e os atributos do próprio Criador.

    Desejando contemplar Sua glória refletida em mais e mais criaturas, o Altíssimo então concebeu uma nova classe angelical para também habitar o Éden, dentre eles, surgiu o primeiro destes anjos, Heliel.

    Com imenso cuidado e atenção, o Criador moldou a essência espiritual de Heliel, insuflando nele a centelha de Seu próprio Espírito Eterno. Quando abriu os olhos à vida, o jovem anjo ficou maravilhado ante a grandeza e esplendor de seu Deus. Imediatamente, um amor e veneração sem limites brotaram de seu ser, dirigidos àquele que o criara por puro amor.

    Inicialmente, Heliel contemplou maravilhado a escuridão e o vazio que reinavam antes da criação. Nada havia além do infinito oceano de potencialidade pura que era o Espírito Eterno de Deus.

    Então, por vontade e amor, o Senhor projetou de Si um influxo poderoso de luz criadora, que se expandiu gerando ondas expansivas de energia e matéria a partir do nada, era o Big Bang, o gérmen de todos os mundos.

    Do Caos primordial surgiam aos poucos as galáxias, sóis, planetas e todas as maravilhas do universo físico. Como artista divino, Deus ia moldando a matéria inerte segundo Sua imaginação. Heliel contemplava extasiado cada nova beleza nascendo do íntimo do Criador.

    Logo a Terra também tomou forma, com os contornos de seus continentes e mares. Deus separou as águas das terras e dos céus, traçando os limites entre os reinos da criação. Depois, disse:

    Façam-se luminárias nos céus para separar o dia da noite. E assim se fez.

    Pouco tempo depois brotou vida abundante dos oceanos e da terra. Plantas, animais, todos os seres criados transbordavam a sabedoria, poder e glória do Altíssimo. É tudo muito bom!, exclamou Deus. Heliel apenas observava em doce êxtase de adoração.

    Então o Senhor, apresentou os anjos recém-criados uns aos outros. Irradiando sabedoria e majestade, Lúcifer era o mais poderoso dentre eles. Heliel se maravilhava com a beleza e esplendor dos irmãos angélicos.

    Após os trabalhos de criação, Deus se retirou para repousar, satisfeito com a obra realizada por amor e sabedoria. Tudo fora criado perfeito para cumprir Seus sublimes desígnios. Heliel saboreava aquele repouso sabático em comunhão com o Pai.

    Assim terminava o relato da origem de todas as coisas, desde a concepção de Heliel até a criação do universo físico pelo Pai. O jovem anjo exultava por fazer parte daquele paraíso de glórias sem fim concebido na mente divina antes mesmo da origem dos tempos.

    Capítulo II

    A Rebelião

    Heliel era um anjo leal e obediente, que servia a Deus com devoção no paraíso celestial. Ele cumpria suas tarefas divinas com alegria, louvando ao Criador por sua bondade e misericórdia. Durante o descanso do Criador, Heliel começou a notar certa agitação entre os anjos, alguns cochichavam em cantos, questionando as ordens deixadas por Deus, outros tinham expressões carrancudas, murmurando entre si.

    Heliel ficou perplexo com essas atitudes rebeldes nunca vistas antes, sempre houve harmonia e concórdia entre os anjos, que serviam a Deus com amor. O que estaria causando essa discordância?

    Preocupado, Heliel foi ter com os anjos mais velhos e sábios, buscando conselho sobre o que fazer, eles o aconselharam a permanecer fiel aos propósitos divinos, ignorando os resmungos, Heliel então decidiu manter sua rotina, louvando a Deus com entusiasmo, mas, no fundo, ele pressentia que algo muito sério se aproximava, uma provação como o paraíso jamais enfrentara.

    Não demorou a ficar claro que Lúcifer era o grande instigador por trás de toda a agitação crescente entre os anjos. Insatisfeito com sua posição no paraíso, o querubim passara a espalhar ideias e atitudes rebeldes, visando minar abertamente a liderança divina sobre o reino angélico. Valendo-se de seu carisma e poder de persuasão, ele começara a argumentar que Deus era injusto e tirânico por impor Sua vontade absoluta aos anjos, que deveriam ter total liberdade

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