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Magrelo E Sufrido
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E-book97 páginas1 hora

Magrelo E Sufrido

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Sobre este e-book

Pequeno volume que retrata as peripécias de uma turma de amigos, a descobrir a vida, os prazeres e o amor em pleno sertão goinao no Portal da Chapada dos Veadeiros.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de out. de 2020
Magrelo E Sufrido

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    Magrelo E Sufrido - Joaquim Teles De Faria

    MAGRELO E

    SOFRIDO

    História de Um Turma

    Joaquim Teles de Faria

    F219d FARIA, Joaquim Teles de.

    MAGRELO E SUFRIDO: História de uma turma/Joaquim Teles de Faria –

    Brasília-DF: Edição do Autor. 2020. 150p.

    Revisão de texto de Elaine Carla de Barros Santos

    ISBN: 9798639326431

    1. Ficção. 2. Ficção Nacional. 3.

    Romance.

    I. Título. II. Romance, Literatura, Ficção.

    III. Joaquim Teles de Faria CDU: 82-3

    CDD: B869

    C

    D

    U

    : 82-3

    C

    PREFÁCIO

    Quanto mais vivemos, mas o passado se nos torna o lugar da felicidade, as memórias mais antigas insistem em aflorar e nos fazer lembrar que tudo o que vivemos ao longo da nossa trajetória possui um significado ainda que no imediato momento em que

    estamos

    submersos

    no

    acontecimento nos faltem as condições para ter essa clareza.

    Certamente esse pequeno texto que narra algumas das vivências de uma turma de amigos ao longo de sua adolescência até o limiar da transição para a idade adulta, poderá a uns parecer desprovida de proposito ou mesmo sem sentido, no entanto, ela

    cabe perfeitamente, nesse aspecto nostálgico que evoca memorias perdidas nas distâncias dos anos vividos, e colorem a atualidade com um colorido todo reverente por ter sido possível viver e sobreviver a um mundo que agora se nos parece bem menos sofrido e difícil do que nos asseverava, na distante adolescência.

    Esse breve livreto de bolso, se apresenta como um resgate destas memórias que por alguma razão insabida vinham pululando a memória do autor a evocar seus amigos de um tempo que já se esgotou a mais de duas décadas.

    O título é uma referência aos codinomes que a turma se auto impunha, sem maiores pudores. Em um tempo e um espaço em que não se tinha inventado ainda o termo Bulling, e nem os processos por não se saber receber a rejeição, ou mesmo a impiedosa zombaria do outro, cada um era desafiado a se virar como podia e aprender a sobreviver em um ambiente

    que se apropriava da diferença e instrumentaliza-a como modo de medir a capacidade de cada um. Ou se era plástico e hábil o suficiente para se adaptar e apreender o jogo de forças e de papeis sociais pautado na gozação, na pilhéria e na zombaria constante, ou se era o cristo da turma, o que terminava em exclusão ou em briga. Mas o fato é que mesmo com algumas recorrentes brigas e discursões. Na quase totalidade dos casos, ninguém era de fato excluído.

    Era meio que um rito de passagem, ser submetido a zombaria de todos e depois, se era incorporado à turma. Todos ali tinham defeitos, limitações, apelidos, e todos sabiam atacar e defender. Tudo aprendido na socialização comum a todos, o embate de todos contra todos, gerando codinomes, amizades e situações que marcariam a todos para sempre. Não se pretende aqui menosprezar os danosos efeitos do Bulling na atualidade. Não se trata de negá-lo, ou de minimizar seus nocivos

    efeitos para tantos meninos e meninas em tantos lugares pelo mundo afora.

    Trata-se observar que a trinta anos atrás os meninos e meninas daquele tempo tinham ferramentas e espaço para lidar de modo diferentes com esses conflitos que a sociedade lhes impões, que o contato com o outro gera.

    O termo coretação e todas as suas variações, creio é um regionalismo, comum ao tempo e à turma do Magrelo e do Sufrido. No entanto cumpre perfeitamente sua função de signo linguístico que oferece a possibilidade de exprimir a ação zombeteira, com uma contextualização específica.

    Magrelo e Sufrido, são exemplos de uma amizade que tem um matiz de simplicidade que seduz e cativa, por isso o presente texto faz todo sentido e mais justo ainda me parece, é dar ao texto o nome dos dois amigos, mas com o subtítulo de que se trata, porém de histórias de mais pessoas, trata-se de um conjunto de histórias de uma turma de amigos.

    A estrutura da narrativa é proposta como uma apresentação de slides. Cada capitulo narra um episódio feito de vários momentos e de vários eventos envolvendo vários dos amigos da turma, tendo sempre o Magrelo ou o Sufrido como elemento articulador do que se narra. Assim, cada capitulo dialoga com o anterior, mas sem dele depender e ao final juntos formam a inteireza do tecido textual.

    Não é uma narrativa que se propõe um romance, ou uma sublimidade literária, é tão somente, um conjunto de pequenas histórias que se propõem um tributo a amizade de Magrelo, Sufrido e os demais membros da sua turma.

    A todos que se interessarem a perder alguns minutos para ler esse pequeno texto. Um abraço amistoso e reverente.

    Atenciosamente.

    O Autor.

    Agradecimento

    Ao amigo Rogério Fonseca.

    À vida pelos amigos, e aos amigos pela vida. A cada um que dividiu com Magrelo e com Sufrido algum momento de suas vidas, os momentos aqui narrados, e os não narrados. Ao que aparecem no texto e aos que não aparecem, pois tenho certeza, todos fazem parte. Todos são vistos, todos pertencem, a essa turma, a esse tempo a esse modo de ser e de viver.

    E ainda, a todos de outros tempos e outras turmas. A cada um que ousar ler esse pequeno volume e que assim fazendo passa nalguma medida a pertencer também a essa turma de amigos.

    Sumário

    Prefácio............................................................4

    I - Dois Amigos na Estrada .......................... 11

    II - Magrelo: um gozador incorrigível e um Fonseca indomável .......................................... 40

    III - Um caso de amor impossível ................ 57

    IV - Após a tempestade espera-se a calmaria . 71

    V - Na Vila e na vida: Novas amizades, novas aventuras ............................................................ 77

    VI - Casos que valem a pena não esquecer ... 89

    VII - O que é vivido com verdade, se eterniza nos que o vivem ............................................... 118

    VIII - Os dias passaram a vida aconteceu e cada um se tornou exatamente o que devia ser. ...................................................................... 123

    [ 11 ]

    I

    Dois Amigos Na Estrada

    orria o ano de 1993 e os dias eram enormes naquele tempo.

    C Podia se fazer de tudo ao longo do dia e ainda sobrava tempo.

    Não sei quando foi que encolheram as horas e diminuíram os dias. Éramos adolescentes, ansiosos pela vida e descobrindo

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