O Segredo Bíblico Da Vida Plena

De Gilson Mekelburg

Na vida precisamos escolher acreditar em algo; ao mesmo tempo, precisamos estar dispostos a colher as consequências daquilo no que acreditamos. Tenho a Palavra de Deus por verdadeira na minha vida e nela baseio cada uma das minhas decisões diárias. Não abro exceções aos princípios e valores que ela ensina por nada, mesmo que inicialmente pareça ser mais benéfico. Tenho convicção de que, mesmo que tudo pareça não estar dando certo nos negócios, nas finanças, nos relacionamentos, nas emoções, na família e na vida como um todo, o meu Deus é fiel para cumprir e honrar cada uma das Suas palavras ditas a mim. Caminhar pela fé não é necessariamente viver de momentos e situações sobrenaturais a cada dia, mas sim enfrentar cada dificuldade, convicto do cuidado e da soberania de Deus e de que, por fim, Ele me permitirá viver uma vida plena e cheia de propósito, na qual o foco não sou eu, mas aquilo que Ele quer fazer na minha vida e através dela para que o nome Dele seja glorificado. Para me manter firme e forte no caminho do propósito de Deus e da vida plena, não posso ser negligente com a minha alimentação. Além de refeições regulares, preciso também me alimentar da forma correta, com alimentos que atendam toda a necessidade do corpo. Entretanto, não é só o corpo físico que precisa ser fortalecido a cada dia, também o meu interior e espiritual precisam desse cuidado e atenção – e é por esse motivo que Deus providenciou a sua palavra, a Bíblia. De nada adianta apenas almejar alcançar uma vida plena e extraordinária, se eu não estiver preparado para suportar esta vida, e esse preparo não cai do céu, não nasce conosco; entretanto, é possível alcançá-lo por um processo constante. Trata-se de uma conquista diária, esforço após esforço, renúncia após renúncia, até que estejamos habilitados àquela vida! Venha comigo às próximas páginas para entender um pouco sobre a Bíblia, que é a Palavra de Deus, a qual ele mesmo deixou para nosso crescimento em todas as áreas da vida. É por meio dela que nossa jornada de fé se fortalece. É por meio dela que temos alimento diário. É por meio dela que somos fortalecidos a cada dia. É por meio dela que somos conduzidos a conhecer melhor a Deus e ouvir a Sua voz, bem como entender sobre a Sua vontade para nossas vidas. Como consequência certa, nós nos aproximamos a cada dia do real propósito que Ele tem para nós e assim a vida passa a fazer todo o sentido, ou seja, nós nos encontramos com uma vida plena e abundante aqui, não por padrões materiais ou exteriores, mas por um sentimento em nosso interior que está muito além de um padrão humano, pois trata-se do propósito individual de nossa vida, em sintonia com o próprio Deus, nosso Criador. Tudo isso se inicia com uma aventura na montanha.....

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 3 de set. de 2023

Pré-visualização do livro

Introdução

N

a vida precisamos escolher acreditar em algo; ao mesmo tempo, precisamos estar dispostos a colher as consequências daquilo no que acreditamos. Tenho a Palavra de Deus por verdadeira na minha vida e nela baseio cada uma das minhas decisões diárias. Não abro exceções aos princípios e valores que ela ensina por nada, mesmo que inicialmente pareça ser mais benéfico.

Tenho convicção de que, mesmo que tudo pareça não estar dando certo nos negócios, nas finanças, nos relacionamentos, nas emoções, na família e na vida como um todo, o meu Deus é fiel para cumprir e honrar cada uma das Suas palavras ditas a mim.

Caminhar pela fé não é necessariamente viver de momentos e situações sobrenaturais a cada dia, mas sim enfrentar cada dificuldade, convicto do cuidado e da soberania de Deus e de que, por fim, Ele me permitirá viver uma vida plena e cheia de propósito, na qual o foco não sou eu, mas aquilo que Ele quer fazer na minha vida e através dela para que o nome Dele seja glorificado.

Para me manter firme e forte no caminho do propósito de Deus e da vida plena, não posso ser negligente com a minha alimentação. Além de refeições regulares, preciso também me alimentar da forma correta, com alimentos que atendam toda a necessidade do corpo. Entretanto, não é só o corpo físico que precisa ser fortalecido a cada dia, também o meu interior e espiritual precisam desse cuidado e atenção – e é por esse motivo que Deus providenciou a sua palavra, a Bíblia.

De nada adianta apenas almejar alcançar uma vida plena e extraordinária, se eu não estiver preparado para suportar esta vida, e esse preparo não cai do céu, não nasce conosco; entretanto, é possível alcançá-lo por um processo constante. Trata-se de uma conquista diária, esforço após esforço, renúncia após renúncia, até que estejamos habilitados àquela vida!

Venha comigo às próximas páginas para entender um pouco sobre a Bíblia, que é a Palavra de Deus, a qual ele mesmo deixou para nosso crescimento em todas as áreas da vida. É por meio dela que nossa jornada de fé se fortalece. É por meio dela que temos alimento diário. É por meio dela que somos fortalecidos a cada dia. É por meio dela que somos conduzidos a conhecer melhor a Deus e ouvir a Sua voz, bem como entender sobre a Sua vontade para nossas vidas. Como consequência certa, nós nos aproximamos a cada dia do real propósito que Ele tem para nós e assim a vida passa a fazer todo o sentido, ou seja, nós nos encontramos com uma vida plena e abundante aqui, não por padrões materiais ou exteriores, mas por um sentimento em nosso interior que está muito além de um padrão humano, pois trata-se do propósito individual de nossa vida, em sintonia com o próprio Deus, nosso Criador.

Crachá com preenchimento sólido

Uma experiência na montanha

S

empre tive um espírito aventureiro! Lembro-me da primeira vez que fui convidado a participar de uma atividade de montanhismo, próximo à cidade de Curitiba, no estado do Paraná. À época eu estava realizando um curso em uma escola de missões chamada Jocum. Buscava aprender mais sobre Deus e Sua Palavra. Participavam do treinamento pessoas de diversas cidades do Brasil.

Chegada a Páscoa, os alunos foram liberados para voltarem a suas cidades e visitarem seus pais, amigos e igrejas; eu, entretanto, permaneci em Curitiba, afinal seria bastante dispendioso e teria apenas um dia em casa, uma vez que o restante seria em trânsito de viagem. Então, conversando com alguns amigos, dentre os poucos que não viajaram, concluímos que, apesar de não irmos para nossas cidades de origem, isso não significava que precisávamos permanecer o final de semana e feriado dentro da escola.

Surgiu então, por parte de um dos professores da escola, a sugestão de nos deslocarmos até um conjunto de montanhas denominado Marumbi, na cidade de Morretes, percurso este que era realizado por uma ferrovia. Nosso objetivo era realizar uma atividade de montanhismo. Animado com a possibilidade de subir uma montanha pela primeira vez, passei a incentivar os demais para não perdermos a oportunidade. Com a parceria de outros dois colegas e o professor, deixamos tudo combinado para o feriado. A partir de então não me aguentava de ansiedade para que o dia chegasse logo.

Tínhamos tudo preparado: sairíamos de madrugada até a ferroviária, compraríamos as passagens, embarcaríamos na viagem de aproximadamente três horas, inicialmente por caminhos urbanos, mas na maior parte do percurso por entre montanhas e vales – uma exuberante demonstração da mata atlântica nativa. Quando percorremos a Serra da Graciosa, como é chamada, de dentro dos vagões do trem, somos cercados por uma paisagem deslumbrante.

Chegado o dia, a adrenalina ocupava espaço na mente, no corpo e coração. A emoção era intensa, afinal, ainda não havia realizado nenhuma atividade assim, seria a primeira vez, mas certamente não a última. Tudo se sucedeu como planejado e chegamos até a Estação Marumbi, que fica ao pé do conjunto de montanhas. A primeira impressão foi de espanto, afinal, ao olharmos para cima, o topo das montanhas não podia ser avistado, uma vez que estavam cobertos por nuvens. Conferimos os cadarços dos calçados, abastecemos o cantil de água, colocamos as mochilas nas costas e iniciamos a subida.

No início, uma caminhada leve; entretanto, logo foi seguida por um aumento na inclinação e se tornou de intensidade intermediária, passando assim a exigir um maior esforço físico. Após algumas poucas horas, nós nos deparamos com os primeiros paredões e mudança de intensidade na atividade – estávamos diante da necessidade de um esforço físico intenso. Nesse momento, sou surpreendido por uma pequena ameaça, afinal, percebo que o medo de seguir queria o seu espaço, mas a adrenalina era maior e um aventureiro jamais poderia demonstrar medo. Seguimos firmes, vencemos os desafios e chegamos ao topo do monte denominado Abrolhos.

Que vista, que lugar, que emoção. Lembro-me de que fomos até a beira da montanha lá no topo e olhamos para baixo. Era possível avistar a estação de trem do Marumbi, agora sem as nuvens, bem pequenina. O telhado vermelho das poucas edificações no entorno da estação se confundia com pequenos pontos vermelhos em meio à imensidão de mata nativa. Ao erguermos os olhos, ao longe, no horizonte, foi possível enxergar a região litorânea – a paisagem era maravilhosa. Contudo, não tínhamos muito tempo para ficar ali, uma vez que o trem de regresso tinha hora para chegar e sabíamos que não nos esperaria se nos atrasássemos; assim sendo, recolocamos as mochilas nas costas e nos preparamos para descer a montanha.

Ao iniciarmos o regresso, entretanto, se fez visível um novo paredão, imensamente grande, de modo que, ao erguermos os olhos, não foi possível avistar o seu topo –