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Peregrinar é preciso: viver não é preciso
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Peregrinar é preciso: viver não é preciso
E-book122 páginas1 hora

Peregrinar é preciso: viver não é preciso

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Sobre este e-book

Desde os primórdios, o isolamento e a dor tem sido importantes meios que o ser humano tem utilizado para aproximar-se de Deus. A introspecção e a concentração na superação de obstáculos parecem ampliar a concentração e isso permite a aproximação com a divindade que habita dentro de cada um.

A beleza e a magia da vida residem, exatamente, na imprecisão do destino. Cada momento é único e deve ser vivido intensamente.

Considerando estas premissas, o autor, um militar, na eminência de passar para a reserva, lançou-se na jornada de peregrinação até a cidade de Aparecida do Norte, á partir da cidade de Águas da Prata.
Trezentos quilômetros em dez dias. É isso que Coronel Figueiredo nos relata nesta obra que tocará seu coração.

Compartilhe dessa experiência única, rumo ao encontro com a essência humana que transformará sua vida para melhor.
IdiomaPortuguês
EditoraEditora Wi
Data de lançamento24 de out. de 2018
ISBN9788593931550
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    Pré-visualização do livro

    Peregrinar é preciso - Humberto Gouvêa Figueiredo

    Humberto Gouvêa Figueiredo

    Peregrinar é preciso

    Viver não é preciso!

    As minhas inesquecíveis

    experiências no Caminho da FéSão Paulo

    Editora WI

    2018

    Copyright 2018 – by Humberto Gouvêa Figueiredo

    Grafia segundo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil em 2009.

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, armazenada ou transmitida total ou parcialmente, por nenhuma forma e nenhum meio, seja mecânico, ou qualquer outro, sem autorização prévia escrita da Editora WI.

    Título

    Peregrinar é preciso, viver não é preciso

    Capa

    Equipe Editora WI

    Revisão

    Maria Lara Mascarello Temporim

    Projeto Gráfico

    Equipe Editora WI

    2018

    Editora WI

    Rua Faustolo, 1861 cj 84 – Lapa

    CEP 05041-001 – São Paulo – SP

    Telefone: (11) 2158-0120

    LIÇÕES QUE O CAMINHO ME ENSINOU

    Durante os dez dias em que percorri os 295km de Águas da Prata a Aparecida, no Caminho da Fé, vivi experiências que valem a pena ser divididas com meus amigos e leitores.

    A mensagem preliminar que gostaria de deixar registrada é aquela que me convenci ser a maior lição que o Caminho da Fé me propiciou: se eu tivesse que resumir o Caminho da Fé em uma frase, ela seria: EU NÃO TENHO PROBLEMA.

    Quando planejei realiza-lo, imaginei que minha maior dificuldade seriam os quase 300 km a percorrer a pé, sozinho e sem contato com ninguém. Logo nos primeiros quilômetros vencidos, comecei a sentir o peso os 8 kg da minha mochila e entendi, então, que a distância não seria um problema.

    Na primeira serra, com uma subida íngreme que me impedia de realizar uma sequência de passos em velocidade constante, concluí que o peso da mochila estava longe de ser para mim um problema.

    Vieram, então, as descidas intermináveis que faziam com que os dedos dos meus pés ficassem pressionados na ponta do tênis, doloridos e com bolhas. Isto foi suficiente para eu entender que as subidas não eram um problema, mas um alívio.

    Quando o Sol escaldante me pegou pela primeira vez, dando-me a impressão de andar sobre o fogo, compreendi que a descida da serra, por mais dolorosa que fosse, estava longe de ser para mim um problema.

    Então, a chuva chegou forte, impedindo-me, em alguns trechos, de prosseguir e obrigando-me a procurar abrigo, em função dos raios e trovões; isto me fez pensar que aquele Sol que havia me queimado as costas estava muito longe de ser um problema.

    Mas foi quando concluí a peregrinação e entrei quase rastejando no Santuário Nacional de Aparecida que me veio à mente tudo o que vivi nos dias de caminhada e parei para refletir sobre os motivos que me levaram a ela. Neste instante tive a certeza: EU NÃO TENHO PROBLEMA!

    O AUTOR

    Breves considerações sobre o autor e o objetivo da obra

    Humberto Gouvêa Figueiredo é brasileiro, tinha 50 anos na data que escreveu este livro, é araraquarense, pai jovens Cairê e Ingrid, policial militar da reserva remunerada da Polícia Militar do Estado de São Paulo, torcedor da Associação Ferroviária de Esportes (AFE), apaixonado pela vida e intenso em tudo o que se propõe a fazer.

    É um chato assumido, um tanto quanto sistemático e raramente flexível, além de se considerar super sincero.

    Ingressou na Academia de Polícia Militar do Barro Branco aos 17 anos e permaneceu nas fileiras da Instituição por 33 anos, alcançando o mais alto posto da hierarquia, o de Coronel de Polícia Militar.

    Decidiu pedir passagem para a inatividade (aposentar-se) 6 meses antes de fazer o Caminho da Fé, ocasião em que optou por marcar esta importante transição da sua vida realizando uma missão tão espiritualizada como é a jornada de Águas da Prata a Aparecida.

    A publicação da sua aposentadoria se deu quando ele estava na cidade de Andradas (MG), já no segundo dia do Caminho da Fé. Só teve acesso a ela no dia 18/01, por meio do Diário Oficial do Estado de São Paulo, quando encerrou, com sucesso, os quase 300 km do Caminho.

    A busca pelo autoconhecimento, o encontro com Deus e o agradecimento pela maravilhosa carreira na Polícia Militar foram os fatores que motivaram o Autor a se enveredar pelo Caminho da Fé.

    A ideia de escrever este livro surgiu como forma de produzir um legado de sua trajetória no Caminho da Fé, além de ser uma fonte de inspiração para outras pessoas que queiram guiar-se pelo mundo mágico da peregrinação.

    O Caminho da Fé é uma experiência individual e única; não se pretende que as reflexões e recomendações aqui colocadas sejam uma espécie de receita de bolo, pois o Caminho será sempre inédito para quem o realiza mais de uma vez e de diferentes significados para as pessoas que o fazem sozinhas ou coletivamente.

    O que se quer, de fato, é que a leitura do livro seja motivo de encorajamento, pois peregrinar é preciso e viver não é preciso.

    Boa leitura!

    Eu imaginava que faria o Caminho da Fé, mas hoje tenho a certeza de que foi Ele quem me fez, e agora sou um homem diferente e melhor.

    1

    A chegada na Pousada

    Anjos do Caminho

    Escolhi fazer o Caminho da Fé mais ou menos 6 meses antes de realizá-lo. Estava fazendo terapia com uma psicóloga quando, durante uma das sessões, lhe disse que tinha tomado a decisão de me transferir para a reserva remunerada da Polícia Militar e gostaria de realizar uma atividade que realmente marcasse este importante momento de transição na minha vida.

    Fui policial militar por quase 33 anos e sempre tive uma relação muito intensa com a PM, o que me resultou num elevado custo pessoal e social.

    Refleti muito, pesquisei e concluí: o Caminho da Fé seria o que me faria cumprir adequadamente aquilo que era a minha intenção.

    Não fiz nenhuma preparação física específica, mas me organizei muito psicológica e espiritualmente para realizar o Caminho da Fé.

    Estudei a fundo o que representavam os quase 300 Km de Águas da Prata até o Santuário Nacional de Aparecida. Li diversos depoimentos de peregrinos que haviam feito o Caminho e, por fim, decidi: eu vou fazer!

    No site do Caminho da Fé (http://www.caminhodafe.com.br) encontrei todas as informações necessárias para quem se programa para a peregrinação: os contatos das pousadas e pontos de apoio, o planejamento para realizá-lo na quantidade de dias que desejava cumprir o trajeto, a montagem da mochila, o que levar e tudo que seria

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