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Séries E Filosofia
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E-book83 páginas1 hora

Séries E Filosofia

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Sobre este e-book

Filmes e Filosofia é o resultado de críticas semanais a séries diversas, feitas por mim, que somam a reflexão filosófica e o entretenimento, sem contudo se afastar da produção artística. Desde as séries que eu via de criança, mas tendo a maioria de produções mais recentes, a obra conta com uma diversidade de assuntos, desde o capitalismo, o feminismo, existencialismo, psicologia, dentre tantos outros, destrinchando personagens e ideologias presentes em séries e filmes. Uma obra diferenciada sobre o assunto.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de nov. de 2023
Séries E Filosofia

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    Séries E Filosofia - Mariano Soltys

    Séries e Filosofia

    Mariano Soltys

    Ficha catalográfica

    SOLTYS, Mariano. Séries e Filosofia: também com críticas a filmes. Edição do autor, São Bento do Sul, 2023.

    Dedicatória

    A minha esposa Bárbara Jaqueline Alves Rocha Soltys que sempre foi também fascinada por filmes e séries.

    Agradecimentos

    Aos leitores que ao longo desses anos vêm alimentando a vontade de que eu possa escrever com o coração, correspondido nas letras.

    .

    Prefácio

    A presente obra que o leitor tem em mãos vem a ser mais uma pérola de Mariano Soltys. O mercado editorial há muito estava carente de uma obra com este perfil. É

    evidente que a cultura e os bens culturais não estão organizados como um arquivo, em que cada pasta está cabida dentro de uma gaveta alheia à outra, mesmo que esta lhe seja contígua. Porém, se percebe que o público tem preferências. Não raro, quem muito assiste a filmes, não é grande leitor, ou vice-versa. Então o versátil autor a que me refiro construiu esta ponte com grande denodo: Soltys é um crítico cinematográfico. Ao longo deste volume é possível se deparar com filmes, séries e realities. Vários aspectos são abordados. Problemas sociais, vivências religiosas, criminalidade, lições de vida, várias delas. A alma humana é o que mais transparece.

    Desde o perfil das pessoas tidas como normais, mais ou menos parecidas conosco, até as excêntricas, aquelas achacadas por transtornos mentais, achacadas pelo sistema, sendo o epissintoma. Existe um espaço não ocupado entre a realidade vital e as obras assinadas por

    grandes filósofos. A empiria da existência é retratada com aligeirada generalidade e abstração nos compêndios e clássicos da filosofia. E as mídias de áudio-vídeo, por sua natureza mesma, conseguem concretar um passadouro unindo os extremos que abarcam essa lacuna abissal.

    Também no aspecto da abstração, percebe-se que o cinema e a televisão são muito figurativos, prescindindo da formulação do conceito, quando nos tratados, às vezes, parece predominar só o conceito, em detrimento de todas as outras formas de compreensão. Na obra soltysiana o leitor é situado no interregno destas dimensões. Dito isto, fica conspícuo que o estudo deste escrito redundará na capacidade de o amável leitor compreender e julgar criticamente as grandes produções de tradicionais estúdios de cinema e produção de conteúdo áudio-visual. Ser telespectador sem filtro é muitíssimo pior do que ficar absolutamente privado destas disponibilidades tecnológicas. A presente leitura é de capacitação. Com que parâmetro podemos julgar que um conteúdo é bom ou ruim para nossos filhos? Estamos preparados para realizar esta seleção? Olhando sob um viés mais positivo, creio piamente que podemos aprender,

    e muito, com a televisão, com o cinema e com a internet.

    Entretanto, essa oportunidade de aprendizagem deve ser precedida da inculcação de um método. Ninguém nasce autodidata. Por conseguinte, este precioso livro lhe ensina a ser o mestre de si mesmo. Fossem poucos os méritos do presente documento, o que digo apenas para fins discursivos, pontuo ainda que tudo o que Soltys nos leciona, o faz com conhecimento de causa, além de ser munido de uma didática extraordinária. Professor experiente que é, sabe cativar os destinatários de seus largos e profundos conhecimentos. O de que se trata, destarte, é de um primor de obra, bela no conteúdo e na forma, admirável sob todos os aspectos. É com grata satisfação que apresento e antecipo o rico conteúdo deste baú de joias, parabenizando o leitor brasileiro nacional por fazer parte do mesmo topos do protagonista desta mensagem. A cada dia que passa caminhamos para um nível mais acentuado de soberania de nosso Brasil. E

    este resultado é devido a muitas intervenções. Eu não tenho o menor receio de que a nação deve uma fatia do orgulho de sua autonomia e liberdade aos escritores.

    Nenhum povo consegue emancipar-se politicamente sem

    fazê-lo, com anterioridade, o mesmo no plano da cultura.

    E o modernismo de 22 encontra eco nesse arrazoado, visto que aqui se misturam e confundem-se elementos externos e internos de nossa própria cultura. Humanos e brasileiros que somos. Parabéns Mariano Soltys! Muitas felicidades, estimadíssimo leitor! Todos somos um!

    Escritor e leitor!

    Cléverson Israel Minikovsky

    Chaves e a filosofia

    Recentemente tivemos a retirada do seriado tão querido dos brasileiros, o Chaves, chamado também de Chespirito, El Chavo Del Ocho, El Chavo ou O Xavier, e tido por Pequeno Shakespeare, de produção mexicana.

    Não há quem não tenha assistido Chaves. As crianças até hoje o adoram. Mas nem tudo nele é apenas entretenimento. Para quem sabe ver, existe luta de classes, busca por justiça, debates éticos, conceitos filosóficos, em resumo, reflexão. O mais óbvio que se percebe é em um homem morando em um barril, o filósofo cínico Diógenes, que levou a doutrina de Sócrates até um modo de vida, também chamada a doutrina de socráticos menores. Chaves disse a Quico que apenas entra no barril por esporte. Diógenes não tinha regras e vivia livremente, semelhante a um cão, e daí que vem o nome cínico. Outro pensamento que se pode encontrar em Chaves é a repetição, onde muitos episódios parecem um eterno retorno, lembrando nisso a filosofia de Friedrich Nietzsche, numa vida que se repete infinitamente.

    Ademais, há também uma insistência, mesmo no aparente fracasso, num caminho que não sai do lugar, lembrando nisso o pensamento de Albert Camus, e seu Sísifo, aquele mito onde um homem leva uma pedra infinitamente ao topo da montanha e ela sempre rola abaixo. Mais coisas foram achadas em Chaves, como um livro que dizem ser Illuminati, bem como teorias de conspiração, e até mesmo um fantasma escondido em janela, em um episódio. Chaves de qualquer forma marcou a todos e foi uma pena ser suspensa a sua reprodução.

    Casamentos extremos e a antropologia Na série australiana Extreme Engagement se mostra um casal em noivado, onde este viaja por um ano até tribos espalhadas pelo mundo, vivendo junto às mesmas, nos mais variados rituais, alimentações, práticas e mesmo climas, a fim de se conhecerem melhor, e também provar a masculinidade do cineasta e produtor, Tim Noonan, bem como na conquista da noiva, a jornalista PJ Madam.

    O programa começa nos mais extremos dos ambientes, em Camarões, onde a moça passa por um ritual junto as mulheres da tribo, para se chegar a uma possessão, mas o espírito não a incorporou, apesar de todas as tentativas.

    Noutro capítulo foram para a Indonésia, e agora o seu noivo teve de participar de uma luta com vara, a fim de estar apto para o casamento, segundo a tribo. Também a alimentação antes da união é

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