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Reflexões Sociais
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E-book135 páginas1 hora

Reflexões Sociais

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Sobre este e-book

Reflexões Sociais foi o nome que escolhi, uma vez que meu primeiro livro filosófico com o Reflexões Gerais, base do meu pensamento, bem como mais recentemente ter surgido Reflexões Culturais, já resultante de crônicas, mas voltadas para a cultura. Assim forma uma tríada, de modo que dá certa triangulação acontece, assim como num bom jogo de futebol, rumo ao gol do pensamento. Mas o tema central foi a política, mesmo que não bem a partidária, fez com que eu me afastasse da zona de conforto, para entrar em discussões mais acirradas, com argumentos desafiadores. A retórica foi assim necessária, bem como alguma lógica. O livro é um apanhado disso.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de nov. de 2022
Reflexões Sociais

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    Reflexões Sociais - Mariano Soltys

    REFLEXÕES SOCIAIS

    Mariano Soltys

    Reflexões Sociais

    Catalogação

    SOLTYS, Mariano. Reflexões Sociais: o novo normal. Edição do Autor, 2022.

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    Reflexões Sociais

    DEDICATÓRIA

    Eu dedico esse livro:

    A minha esposa, Bárbara

    Aos meus pais, Mário e Edela

    aos pets, Aisha e Lude.

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    Reflexões Sociais

    Prefácio – Reflexões sociais

    Antes de mais nada, permita-me, amável leitor, o melhor possível condensar o plurigênio autor desta obra, Mariano Soltys: ele é um polímata. Advogado, filósofo, teólogo, sociólogo e historiador de formação bacharelesca, transcende em muito este rol do ponto de vista da facticidade, refiro-me ao seu vasto saber nem sempre documentado.

    Se é rica e variegada a sua formação, com maior razão, e o próprio leitor perceberá isto, seus escritos alternam com conceitos, ideias e teorias das mais diversificadas áreas do conhecimento. Esta obra dialoga com: direito, política, religião, comportamento, psicologia, cultura, cinema, literatura, família, sociedade, e outros.

    Mas Soltys de modo algum é empolado ou macarrônico, do contrário, sua escrita é bem firme e consistente. Da sua ancestralidade tedesca herdou a objetividade, e da ancestralidade polaca herdou os muitos matizes.

    Meu nome figura ao menos duas vezes nesta obra, e confesso que fico um pouco soberbo com tal prerrogativa. O nome da obra foi estrategicamente escolhido pelo seu autor. Quando se fala em "novo 7

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    normal" se remete ao caráter cronológico de estar no mundo enquanto seres humanos. O que não foi bem aceito ontem está sendo aceito hoje e vice-versa.

    Quando Soltys, esse intelectual leviatânico se levanta, deixa assaz patente o magistrado que aprecia todas as formas de pensar do planeta: a própria sociedade. Sobre ela recaem as melhores reflexões, e é ela própria, também, que atribuirá nota às teorias que versam acerca de si mesma. Nesse pressuposto está calcada a obra em apreço.

    Por que Soltys é um grande pensador? Por que a presente obra é uma grande obra, ou forte candidata a um clássico? Ora bem, a maior qualidade de um filósofo é representar com fidedignidade a atmosfera cultural da sua época. E aqui o acerto é total. A sociedade hoje, como uma coletânea de gases que passeiam no interior de um balão inflado, gases estes representados pelas mais diversas fórmulas e interagindo entre si, nos transmite esta noção: são tantos os conceitos, as premissas, os axiomas e valores, que deixamos para outro momento a busca do princípio absoluto. Mas isto não equivale a uma ausência de referências. Bem ao oposto: são muitas as referências e está sendo super difícil definir qual ou quais as maiores, dentre todas. E

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    Reflexões Sociais

    ninguém fique frustrado se não encontrar neste livro a resposta para esta questão. Acima de tudo, Soltys é filósofo. E os filósofos não estão aí para resolver nada, eles apenas recolocam velhas aporias em novos termos.

    Numa época em que é natural trabalhar para o OnlyFans, percebemos que nós, os periféricos, não perdemos a vergonha na cara que deveríamos ter perdido: a capacidade pensante. Se por força de um poder mundial que se encastela e que não nos expõe a real origem das ideias e ideologias, no nível empírico, ambiental e cotidiano direto, somos expostos a um sem número de informações e fenômenos delas decorridos. E

    a menor tentativa pensamental para nos portarmos frente a este vendaval, já vem a ser uma filosofia de qualidade. No sentido de que as coisas são do modo como nós as percebemos.

    A sociedade brasileira acabou de empoderar os novos, ou seriam os veteranos?- mandatários do Planalto Central. Por mais ampla que a política seja enquanto teoria e atividade, é urgente que percebamos que a realidade é sempre mais complexa. Precisamos, neste momento, evitar os extremos: nem a tudo politizar, nem cair na indiferença política. Essa obra oferta uma 9

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    contribuição substancial ao encontro desse comedimento e desse equilíbrio. Afinal, a lucidez não é a marca dos grandes espíritos?!

    Desejo ao autor e a seus honoráveis leitores muita paz de espírito e sabedoria.

    Mariano Soltys, a humanidade lhe agradece!

    Sinceramente, Cléverson Israel Minikovsky!

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    Reflexões Sociais

    Prefácio

    Sempre escrevi no passado sobre assuntos mais direcionados a filosofia, mas nem tanto ao social que me envolvia. Uma vez que cursava Ciências Sociais, bem como estava a refletir sobre acontecimentos que mudavam o meu país, naturalmente os assuntos sociais e políticos se sobressaíram.

    Os artigos saíram em crônicas de jornais regionais, e muitos deles geraram alguma resposta ou comentário reflexivo, o que os colocaram de início, nesse livro. Também assuntos jurídicos ganharam alguma parte, haja vista a advocacia me ocupar sobremaneira.

    Ademais, a carreira de professor também me colocou a escrever sobre assuntos correspondentes a educação, com referências as reformas, como o Novo Ensino médio.

    No mais, os assuntos geralmente buscavam informar e alertar sobre equívocos que a sociedade se envolvia em determinado momento desses últimos anos, de modo que o Brasil se viu a questionar instituições, poderes, bem como ressurgiu o pensamento conservador, o que me fez criticar formas de pensar que 11

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    iriam contra a sociedade. Os extremos não me agradavam muito, o que fez escrever severamente sobre formas democráticas, de diversidade, mais tolerantes de viver e conviver, de aprender e apreender. Defendendo a dignidade humana, os direitos e garantias, eu me vi feliz por escrever de modo um tanto justiceiro.

    Reflexões Sociais foi o nome que escolhi, uma vez que meu primeiro livro filosófico com o Reflexões Gerais, base do meu pensamento, bem como mais recentemente ter surgido Reflexões Culturais, já resultante de crônicas, mas voltadas para a cultura.

    Assim forma uma tríada, de modo que dá certa triangulação acontece, assim como num bom jogo de futebol, rumo ao gol do pensamento. Mas o tema central foi a política, mesmo que não bem a partidária, fez com que eu me afastasse da zona de conforto, para entrar em discussões mais acirradas, com argumentos desafiadores. A retórica foi assim necessária, bem como alguma lógica. O livro é um apanhado disso.

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    Reflexões Sociais

    O socialismo cristão da Bíblia

    Poucos lembram, mas em certas palavras a Bíblia em primeiros cristãos tinha uma comunidade que partilhava todos os bens. Basta se abrir em certas passagens dos evangelhos, atos, ou mesmo epístolas, para se notar que Jesus tinha o conselho de se dar tudo aos pobres e o seguir. E muitos cristãos fizeram isso. Entre judeus até atualmente existem comunidades desse formato, chamadas de kibuts. Também na nossa lei maior, a Constituição Federal, se protege a propriedade privada, mas a propriedade ainda tem de atender a sua função social. Como nossa sociedade ainda tem a grande base Católica, em encíclicas como a Rerum Novarum, a Mater e Magistra e outras, existe a doutrina social da Igreja, onde se fala para cuidar e auxiliar aos pobres, de modo que apesar de combater o comunismo, ainda assim se há uma doutrina social, muito próxima de um socialismo cristão. Claro que isso é espiritual, e nada tem a ver com a doutrina materialista que é combatida em muitos meios religiosos. Na teologia evangélica existe a missão integral, que é muito parecida a da doutrina social da Igreja. Em países pobres a Igreja, seja crente ou Católica, não deveria ter outra preocupação que não a com os 13

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    pobres. Estranhamente surgiram movimentos e ideologias que lutam contra os pobres, que demonizam qualquer assistência social. Em Lucas 18:22 Jesus ensina: Contudo, algo ainda te falta! Vende tudo o que tens, reparte o dinheiro entre os pobres e ganharás um tesouro nos céus. Depois, vem e segue-me e em Mateus 6:19: Não acumuleis para vós outros tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde ladrões arrombam para roubar. Tristemente alguns dos religiosos pensam diferente, acumulando e ainda não permitindo aos pobres o seu desenvolvimento, mas defendem ricos e algumas pessoas que acumulam nesse mundo, sem partilharem com os pobres.

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    O pensamento russo oculto, antes da guerra Tristemente observamos muitas vidas perdidas em uma guerra. A história já deu lições catastróficas de modo a não se desejar jamais que a guerra volte. No caso da Rússia, bem como da Ucrânia, se percebe uma repetição de padrões e de desculpas. Lutas por um mundo melhor, por liberdade, por igualdade, e muitas outras desculpas acabam sacrificando a vida de soldados e civis. As ideologias que rondavam na Rússia não eram o que se comumente pensa, e estão mais alinhadas a um pensamento conservador, e pasme, cristão. Sim, cristão. Putin em diversos discursos luta no que para ele é uma missão messiânica, de uma Katechon, alguém que luta contra a besta do Apocalipse, que vê nos EUA. Os Russos pensam no sentido de que são cristãos lutando contra o niilismo de uma Nova Ordem Mundial, americana. O cristianismo que por lá existe é o ortodoxo, que para alguns autores forma uma terceira Roma, depois de Constantinopla, que seria a segunda Roma. Putin seria para ele, um messias. Se verdadeiro ou falso, fica a dúvida.

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    Putin se via como alguém que redimiria a alma da Europa. Tudo isso por causa de identidade cultural, que como conservador, veria estar se perdendo frente à cultura americana, desviando jovens, seja pelo jazz americano no passado, seja pelo hip

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