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IMPACTO E CONTRIBUIÇÕES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA QUALIDADE DE VIDA
IMPACTO E CONTRIBUIÇÕES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA QUALIDADE DE VIDA
IMPACTO E CONTRIBUIÇÕES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA QUALIDADE DE VIDA
E-book155 páginas2 horas

IMPACTO E CONTRIBUIÇÕES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA QUALIDADE DE VIDA

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Sobre este e-book

A inteligência emocional é uma habilidade crucial que envolve o reconhecimento, a compreensão e a gestão das suas emoções. Ela se baseia na capacidade de perceber as emoções de forma precisa, e usar esse conhecimento para tomar decisões mais eficiente e eficaz, controlar os impulsos emocionais, lindar com o estresse e estabelecer relacionamentos interpessoais saudáveis. A inteligência emocional não apenas promove o bem-estar individual, mas também desempenha um papel fundamental no sucesso pessoal e profissional.

Ao desenvolver a inteligência emocional, as pessoas podem aprimorar sua comunicação, empatia e resolução de conflitos, tornando-se líderes mais eficazes, parceiros mais compassivos e colegas de trabalho mais colaborativos. A capacidade de gerenciar emoções de maneira construtiva e cultivar relacionamentos interpessoais positivos é essencial em muitos aspectos da vida, desde o ambiente de trabalho até os relacionamentos familiares e sociais.

Em resumo, a inteligência emocional é uma habilidade que permite que as pessoas naveguem com sucesso pelas complexidades das emoções humanas, promovendo relacionamentos saudáveis ​​e contribuindo para o crescimento pessoal e profissional. É uma competência que pode ser desenvolvida e aprimorada ao longo da vida, proporcionando benefícios significativos para o bem-estar e o sucesso em todas as áreas da vida.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de out. de 2023
ISBN9786553706552
IMPACTO E CONTRIBUIÇÕES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA QUALIDADE DE VIDA

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    IMPACTO E CONTRIBUIÇÕES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA QUALIDADE DE VIDA - Anderson Carlos de Oliveira

    1. O EMOCIONAL E SUAS IMPLICAÇÕES

    O emocional ou a cura da alma é a porta de entrada para todas as curas em nossas vidas, e o que chamamos de inteligência emocional é a habilidade de se reconhecer, lidar e gerenciar suas emoções.

    Segundo BUENO, PRIMI (2003), a primeira vez que o termo inteligência emocional surgiu, foi em um artigo como uma subclasse da Inteligência Social, fazendo uma relação do termo com as habilidades de verificar os próprios sentimentos e emoções, bem como os dos outros, promovendo assim a capacidade de administrar seus pensamentos e as ações. O processo da Inteligência Emocional se dá quando os conteúdos internos carregados de afeto entram em contato com uma informação associando a interpretação perceptual, que envolve avaliação e forma de expressão das emoções em si e nos outros, a regulação, e adaptação da mesma, seja na comunicação verbal e não-verbal (SALOVEY & MAYER, 1990, p.189), apud BUENO, PRIMI (2003).

    Semelhantemente o texto de provérbios vai dizer 4:23 NTLH; tenha cuidado com o que você pensa, pois, a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos.

    O termo inteligência emocional já vem sendo usado desde a década de 90, e já trazia em si a importância da avaliação das emoções por meio da percepção de si mesmo e dos outros, bem como, seus pensamentos, sentimentos e afetos, que podem estar comprometidos por uma má interpretação deste meio que se vive e que é o responsável por transmitir toda a informação e conhecimento. É com base na importância destas informações carregadas de afetos, que se faz necessário, pontuar alguns fatos interessantes. Por exemplo: toda informação primordial para formação do ser, verbal ou não-verbal, é transmitida no período da infância onde não existe um filtro nem um vocabulário suficiente para entender as metáforas que o adulto diz, fazendo com que ela absolva tudo ao pé da letra como lhe é falado, o que certamente interfere no processo de avaliação, regulação e adaptação dessas emoções, bem como, na aceitação das mesmas em si mesmo e nos outros quando esta atinge a fase adulta. Para a criança pequena é muito difícil desistir de algum objetivo, apenas porque é intangível².

    O que a torna competitiva, desafiadora, ousada e aventureira por natureza. O ponto básico aqui é como o adulto explica para essa criança quais os motivos e o porquê ela não pode obter o que se quer, quando se quer e do jeito que ela deseja. Assim, essa ação mal executada vai influenciar na mesma de forma positiva ou negativa, pois isso também dependerá da compreensão desta criança.

    [...] A formação da história intrapsíquica, não é completa, mas parcial, pois dependerá da ação psicodinâmica de múltiplas variáveis intrapsíquicas. Por isso um pai alcoólatra, agressivo e socialmente alienado, poderá gerar dois filhos com personalidades totalmente distintas, pois cada momento da interpretação eles possuem variáveis intrapsíquicas qualitativamente diferentes, que interpretarão os estímulos advindos do pai de maneira diferente, gerando construções psicodinâmicas diferentes³.

    Este fator de como se percebe a situação vivida pode sempre ter várias vertentes, como por exemplo: um filho pode se tornar um alcoólatra passivo e tranquilo, o outro odiar a bebida, mas, ainda assim, ser agressivo, ou pode ter um ainda que não seja nem alcóolatra e nem agressivo, mais alienado, e ainda pode haver um que não tenha nenhuma destas características tornando-se uma pessoa que não bebe, não é agressivo e nem um alienado. Há várias situações que podem ocorrer de forma diferente para cada um dos filhos, a partir da interpretação de ambos, uma vez que cada um tem uma forma de ver a vida e o que acontece nela.

    Toda e qualquer porção de experiência vivida no período de aprendizado na infância, vai influenciar a pessoa no âmbito pessoal e profissional na fase adulta, uma vez que essa bagagem acompanha o indivíduo por toda a vida, mesmo que para ele não seja possível se lembrar dos fatos ocorridos, mas, com certeza, terá as mesmas sensações vivenciadas, sensações estas que nortearão as suas ações futuras.

    Tais experiências vão modificar a capacidade deste adulto que outrora na infância era destemida, ousada e competitiva, mas que agora pode ter deixado de ser, e consequentemente não ter uma vida de sucesso, uma vez que suas emoções estarão afetadas por estas sensações vividas no período de sua infância, que produzem um sentimento de medo no adulto tirando a capacidade da pessoa de avançar, por mais que pela lógica ou razão esteja claro que deveria.

    Goleman (2012), em seu livro inteligência emocional procura demonstrar que não só a razão influencia nos nossos atos, mas, a emoção também é responsável por nossas respostas e tem grande poder sobre as pessoas. Ele conta em seu livro que Bobby Crabtree e sua mulher achava que Matilda Crabtree estava na casa de sua amiga, e ao entrar em casa naquela noite ouviu ruídos imediatamente pegou sua pistola calibre 357 e foi ao quarto da filha, quando ela pula de dentro do armário, ela atirou atingindo o pescoço dela morredo12 horas depois⁴.

    O medo é um sentimento necessário a sobrevivência do contrário entraríamos em uma jaula com leão selvagem sem nenhum cuidado ou preparo para garantir nossa integridade física. Porém o medo pode afetar nossa emoção bloqueando os sentidos e a capacidade de raciocínio tirando qualquer possibilidade de ação pela razão. Como o caso de Bobby que o dominou a ponto de perder a razão e atirar na própria filha como relata GOLEMAN (2012);

    O medo levou-o a atirar antes de verificar perfeitamente no que atirava, e mesmo antes de reconhecer que aquela voz era de sua filha.

    Algumas habilidades emocionais são consideradas importantes para que uma pessoa alcance seus objetivos, seja feliz e alcance sucesso na vida. Dentre elas são citadas o controle do temperamento, adaptabilidade, persistência, amizade, respeito, amabilidade e empatia.

    Essas habilidades emocionais são desenvolvidas no período da infância, onde é mais fácil, não que o adulto não possa desenvolvê-las, pelo contrário é perfeitamente possível e necessário, porém no período infantil a criança está livre de alguns questionamentos que dificulta o processo. No período da infância também é comum o bloqueio destas habilidades.

    Exemplo: uma criança ávida pela experimentação, aprendizado e desejo de pertencer a um grupo se encontra de um lado, e do outro, um pai superprotetor, ou muito rígido. Porém, deve ficar claro que, o verdadeiro responsável pelo bloqueio da criança diante da vida, é a falta de limites ou limites em excessos, entretanto se isso for feita de forma conveniente com uma explicação adequada, ou seja, com um nível satisfatório de clareza na informação, tal limite será sempre bem-vinda, porque, toda fala ao ser transmitida sempre estará carregada de afeto, se a mesma não for feita com a devida clareza como é o caso de um simples não pelo não. Em resumo, cabe equacionar a existência de três tipos principais de métodos patogênicos de educação: a severidade excessiva, a indulgência excessiva e a incoerência das atitudes dos educadores, ou entre eles e, pior que tudo, uma indiferença pela criança. (ZIMERMAN, 2007, p.109).

    [...] Transferência é o deslocamento de padrões de sentimento e comportamento, originalmente experimentados com figuras significativas da infância de uma pessoa, para indivíduos que se relacionem com a mesma no presente. No local de trabalho, uma das manifestações mais comuns disso é a transferência de autoridade⁶.

    O simples NÃO , sem a devida explicação faz com que a criança busque sozinha sua própria interpretação, o que geralmente estará distorcida por meio do seu vocabulário pobre de conhecimento e entendimento, fazendo com que a mesma tome a palavra ao pé da letra, o que lhe é próprio, e assim termina por entender através do sentimento de abandono esse Não. Portanto compreendem desta forma: eles não gostam de mim, não sou bom o suficiente etc. No adulto, ocorre o mesmo na transferência para outros líderes principalmente o chefe, essa sensação será reproduzida como angústia, medo e culpa, pois o pensamento é eu não sou bom o suficiente ou não gostam de mim. Outro comportamento que pode ser prejudicial é a dificuldade desse adulto em dizer não mesmo nas horas em que ele se faz necessário, pois tem medo do que os outros vão pensar dele.

    A criança não tem condições e nem consegue julgar ou avaliar o mundo senão através da fala do outro, ou seja, aquele que o educa/ensina, pois, a mesma depende completamente do seu meio para se formar como pessoa e se desenvolver como ser humano.

    Para Vygotsky, a vivência em sociedade é essencial para a transformação do homem de ser biológico em ser humano. É pela APRENDIZAGEM nas relações com os outros que construímos os conhecimentos que permitem nosso desenvolvimento mental. Segundo o psicólogo, a criança nasce dotada apenas de FUNÇÕES PSICOLÓGICAS ELEMENTARES, como os reflexos e a atenção involuntária, presentes em todos os animais mais desenvolvidos. Com o aprendizado cultural, no entanto, parte dessas funções básicas transforma-se em FUNÇÕES PSICOLÓGICAS SUPERIORES, como a consciência, o planejamento e a deliberação, características exclusivas do homem. Essa evolução acontece pela elaboração das informações recebidas do meio. Com um detalhe importantíssimo, ressaltado pela psicóloga Cláudia Davis, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP): As informações nunca são absorvidas diretamente do meio. São sempre intermediadas, explícita ou implicitamente, pelas pessoas que rodeiam a criança, carregando significados sociais e históricos. Isso não significa que o indivíduo seja como um espelho, apenas refletindo o que aprende. As informações intermediadas são reelaboradas numa espécie de linguagem interna, explica o pedagogo João Carlos Martins, diretor pedagógico do Colégio São Domingos, de São Paulo. É isso que caracterizará a individualidade. Por isso a linguagem é duplamente importante para Vygotsky. Além de ser o principal instrumento de intermediação do conhecimento entre os seres humanos, ele tem relação direta com o próprio desenvolvimento psicológico. Maria Teresa Freitas resume: Nenhum conhecimento é construído pela pessoa sozinha, mas sim em parceria com as outras, que são os mediadores. (LOPES 1996, p.34)⁷.

    A criança que já recebeu informações do seu meio intermediado ou contaminado pelos seus educadores ao ser desafiado sente medo, isso devido os ensinamentos que lhe foram passados ou que foram entendidos por este ser infantil; o que comumente ocorre é que os medos dos pais acabam sendo reproduzidos nos filhos.

    O fato é que o grupo familiar exerce uma profunda e decisiva importância na estruturação do psiquismo da criança, logo a formação da personalidade do adulto. (ZIMERMAN, 2007, p. 103).

    Tanto os pais superprotetores quanto os que são muito rígidos tendem a transmitir por meio da fala um senso exagerado de deficiência e incapacidade da criança em realizar, produzir ou conquistar, embora isso seja feita

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