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Sem Cruz Sem Coroa
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E-book133 páginas1 hora

Sem Cruz Sem Coroa

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Sobre este e-book

O clássico tratado No Cross, No Crown (Sem Cruz, Sem Coroa) foi escrito pela primeira vez enquanto William Penn estava preso por sua fé na Torre de Londres em 1668, quando tinha apenas vinte e quatro anos de idade. Mais tarde, Penn ampliou bastante a publicação original, tratando exaustivamente dos pecados específicos do orgulho, da avareza e do luxo e acrescentando duas longas coleções de testemunhos de outros autores para fundamentar ainda mais sua posição. Esta edição é única, pois oferece ao leitor uma cuidadosa modernização do belo, mas um tanto arcaico, inglês de Penn, e foi resumida para conter apenas os capítulos principais e indispensáveis do tratado, em que Penn apresenta claramente a natureza, o poder e a experiência da cruz diária de Cristo, explicando o que ela é, onde e como deve ser tomada, e a maneira como atua nos verdadeiros discípulos de Cristo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento21 de nov. de 2023
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    Sem Cruz Sem Coroa - William Penn

    NO CROSS NO CROWN

    William Penn

    © 2017 Market Street Fellowship

    Akron, Ohio, USA

    SEM CRUZ, SEM COROA

    © 2023 Editora Restauração

    Curitiba – Paraná – Brasil

    Tradução

    Thelma Wilke Barros

    Revisão

    Paulo César de Oliveira

    Capa

    Editora Restauração

    Sem Cruz, Sem Coroa

    Um discurso mostrando a natureza e a disciplina da cruz de Cristo e que a negação de si mesmo, com o carregar diário dessa cruz, é o único caminho para o descanso e o Reino de Deus.

    Originalmente editado por Jason R. Henderson.

    E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me (Lc 9.23).

    Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda (2 Tm 4.7-8).

    Sumário

    Prefácio .................................................................................... 1

    Prefácio do autor..................................................................... 3

    Um Cristianismo sem Cruz ..................................................... 7

    Uma Grande Apostasia .......................................................... 19

    A Cruz Diária ......................................................................... 31

    Negar o Ego Lícito ................................................................ 37

    Negar o Ego Ilícito ................................................................. 51

    Louvor Espiritual ................................................................... 61

    O Pecado da Soberba ............................................................ 83

    PREFÁCIO

    A coletânea intitulada Sem Cruz, Sem Coroa, escrita por William Penn (1644-1718) durante sua prisão na torre de Londres, em 1668, é justamente considerada uma das melhores de suas produções.

    Sua educação e posição na vida o qualificaram eminentemente para julgar o vazio, a vaidade e a pecaminosidade dos prazeres e compla-cências mundanas que ele aqui censura, e contra os quais ele produz argumentos tão conclusivos a partir das Sagradas Escrituras. Admirado e cortejado por seus talentos e realizações, amado por sua atitude educada e suas cativantes boas maneiras, com o caminho para a honra e preferência aberto diante dele, ele tinha todos os incentivos que o mundo poderia oferecer para perseguir suas gratificações. Mas, no vigor e frescor da juventude, quando tudo diante dele era brilhante e promissor, em obediência à vontade de seu Pai celestial, William Penn voluntariamente renunciou às suas perspectivas de honra e vantagem terrenas, renunciou às modas e costumes da época e viveu uma vida séria e abnegada, de acordo com o exemplo dos homens santos da antiguidade e os preceitos de nosso Senhor e Seus apóstolos, conforme estabelecido nas Escrituras da Verdade.

    Em consequência dessa mudança, ele suportou muita oposição de seus parentes e amigos e foi até mesmo banido da casa de seu pai. Mas nem essas provações nem a sua subsequente prisão puderam abalar a sua constância nem o induzir a recuar daquilo que ele acre-ditava ser o seu dever religioso. E Deus, a quem ele se esforçava por servir e honrar no meio do desprezo e da reprovação, não só o apoiou acima do medo do homem, e encheu a sua alma de paz e contentamento, mas restaurou o seu lugar na estima e afeto dos seus parentes e tornou-o honrado aos olhos do mundo pelas suas virtudes cristãs.

    1 «Sem Cruz, Sem Coroa»

    Seu pai o amava com ternura redobrada, e com seu último suspiro deu testemunho a favor dos princípios religiosos que seu filho havia adotado.

    William Penn tinha 24 anos de idade quando escreveu Sem Cruz, Sem Coroa. Não foi, portanto, produzido pelo cansaço do mundo ou por aquele desgosto que surge de uma longa indulgência.

    Foi o resultado de um exame calmo e deliberado das maneiras e costumes do mundo, visto com o olhar de um cristão sincero e devoto.

    Ele pensou, sentiu e escreveu como alguém sensível à dignidade e aos nobres dons do ser humano e ao seu elevado destino como ser imortal. A solidez do argumento, a profundidade da experiência cristã, a moralidade exaltada e a pura religião, com as quais a obra está re-pleta, recomendam-na à leitura séria e atenta de todas as denomina-ções do cristianismo.

    William Evans & Thomas Evans

    Editores da The Friend’s Library – 1837

    2 «Prefácio»

    PREFÁCIO DO AUTOR

    O grande propósito da vida do ser humano é responder ao fim para o qual ele vive, e este é glorificar a Deus e experimentar Sua salvação. Este é o decreto do céu, tão antigo quanto o mundo. Mas o que acontece é que o ser humano não se importa com nada menos do que aquilo que deveria se importar mais e se recusa a investigar seu próprio ser, sua origem, dever e fim, preferindo dedicar seus dias a satisfazer o orgulho, a ganância e o luxo de seu coração, como se tivesse nascido para si mesmo ou dado a si mesmo o ser, e assim não estivesse sujeito ao cálculo e julgamento de um Poder superior. Esta lamentável situação o pobre ser humano trouxe a si mesmo, por sua desobediência à lei de Deus em seu coração, fazendo o que sabe que não deve fazer e deixando de fazer o que sabe que deve fazer. Enquanto esta doença continuar no ser humano, ele fará de Deus o seu inimigo e tornar-se-á incapaz do amor e da salvação que Deus mani-festou pelo Seu Filho, Jesus Cristo, ao mundo.

    Se você é uma pessoa assim, meu conselho é que se retire para dentro de si mesmo e examine a condição de sua alma, pois Cristo lhe deu luz para fazer isso. Pesquise cuidadosa e completamente; sua vida depende disso, sua alma está em jogo. A sua vida é apenas uma só para ser vivida; se abusar dela, a perda é irreparável; o mundo não tem preço suficiente para lhe resgatar. Por um mundo como este, ignorará então o tempo da sua visitação e perderá a sua alma? Não provoque Deus para que rejeite você. Sabe como é ser rejeitado? É Tofete1, é o inferno, a eterna angústia dos condenados.

    Como alguém que conhece os terrores do Senhor, persuado-1 Tofete significa lugar de chama. Situava-se no Vale de Hinom, a sudoeste e ao sul da antiga Jerusalém.

    3 «Sem Cruz, Sem Coroa»

    o a ser sério, diligente e fervoroso quanto à sua própria salvação!

    Como alguém que conhece o conforto, a paz, a alegria e o prazer dos caminhos da justiça, exorto-o e convido-o a abraçar as reprovações e convicções da luz e do Espírito de Cristo na sua própria consciência e a suportar o julgamento do seu pecado. O fogo queima apenas o res-tolho; o vento sopra apenas a palha. Entregue o seu corpo, alma e espírito Àquele que faz novas todas as coisas – novos céus e nova terra, novo amor, nova alegria, nova paz, novas obras, uma nova vida e conduta. Os seres humanos se corromperam e se tornaram escória pelo pecado e devem ser salvos pelo fogo, que os purifica. Por esta razão, a Palavra de Deus é comparada a um fogo, e o Dia da salvação a um forno; e o próprio Cristo a um refinador de ouro e um purificador de prata.

    Venha, ouça-me um pouco; eu procuro a sua salvação; esse é o meu desígnio. Um Refinador Se aproximou de você, Sua graça lhe apareceu, uma graça que lhe mostra as concupiscências do mundo e ensina você a negá-las. Receba o Seu fermento, e ele o transformará.

    Receba o Seu remédio, e ele o curará. Ele é tão infalível quanto livre.

    Um toque nas Suas vestes já fez isso, e ainda o fará, pois Sua virtude é a mesma e não pode ser esgotada. N’Ele habita a plenitude; bendito seja Deus por Sua suficiência. Ele colocou sobre Si o auxílio para que pudesse ser poderoso para salvar todos os que por Ele se chegam a Deus. Faça-o, e Ele o transformará; sim, transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas (Fp 3.21). Que devemos então fazer para sermos testemunhas do Seu poder e amor? Esta é a coroa; mas onde está a cruz? Onde está o cálice amargo e o batismo sangrento? Venha, seja como Ele. Por esta alegria transcendente, le-4 «Prefácio do autor»

    vante a sua cabeça acima do mundo; então a

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