Pinóquio

De Carlo Collodi / Emanuel Ferreira

Pinóquio é um boneco de madeira que se mete em diversas enrascadas por causa de sua teimosia e por ser facilmente influenciado pelos outros. Participam da narrativa, além do boneco, seu pai Gepeto, a Fada de Cabelos Azuis, a Raposa e o Gato, Come-Fogo, o Grilo Falante, o Grande Tubarão e outros personagens inesquecíveis. A história de Pinóquio tornou-se um dos maiores clássicos da literatura infantil mundial. Passa mensagens que são válidas ainda para o dia de hoje. A presente obra é uma adaptação da obra de Carlo Collodi e tem ilustrações geradas por IA.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 3 de dez. de 2023

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PINÓQUIO

Carco Collodi/Rui Barbosa da Silva

Índice

Página do título

PINÓQUIO

Gepeto e o pau falante

Gepeto constrói Pinóquio

Pinóquio e o Grilo Falante

Fogo, fogo!

Pinóquio ganha e vende sua cartilha

Pinóquio escapa de boa

A Raposa e o Gato

Lá se vai uma moeda

A volta do Grilo

Corre, Pinóquio! Sebo nas canelas!

Pendurado no carvalho

​Enquanto isso...

A salvação

Os sábios médicos

A mentira tem nariz comprido

Papai está a caminho

Amargo reencontro

Pobre Pinóquio pobre!

Pinóquio preso

Liberdade, ainda que curta

Pinóquio, o cão de guarda

As doninhas

Ó doce fadinha!

Nas costas da pomba

Gepeto e seu barquinho

Pinóquio e o golfinho

Gepeto morreu?

O Grande Tubarão

A Ilha das Abelhas Trabalhadoras

Um doce reencontro

Entre tapas e beijos

Confusão na praia

Preso, de novo?!

O salvamento de Alidoro

O monstro da caverna

A promessa de virar menino

Uma nova proposta

O País dos Brinquedos

O destino de um jumento

Pinóquio volta a ser boneco

NAS ENTRANHAS DO GRANDE PEIXE

PINÓQUIO

Adaptação da obra de Carlo Collodi

Ilustrações de Enrico Mazzanti, 1883

Gepeto e o pau falante

Havia antigamente na Itália um senhor chamado Gepeto que decidiu fazer um boneco especial de madeira: um boneco que dançasse e desse saltos mortais. Pensava em sair pelo mundo com ele para ganhar a vida. Gepeto era muito pobre.

​Naquela época as marionetes e os fantoches faziam muito sucesso. Eram diversão para toda a família.

​Pensando nisso, Gepeto foi à casa de um carpinteiro, amigo seu, chamado Mestre Cereja por causa da ponta vermelha de seu nariz.

​Chegou em boa hora.

​Imagine você que Mestre Cereja tinha em sua posse um pedaço de madeira muito especial: um pedaço de madeira falante.

​Ninguém sabe por que o pau falava, mas que falava, falava.

​Talvez fosse magia, obra de alguma fada ou bruxa.

​Fosse o que fosse, Mestre Cereja queria se livrar logo daquela coisa e, assim que Gepeto apareceu e pediu um pedaço de madeira, o carpinteiro entregou logo o pau falante, dizendo:

​— Essa madeira serve perfeitamente aos seus propósitos, amigo. Não tenho dúvida.

​E foi assim que Gepeto conseguiu um pedaço de madeira para fabricar seu boneco.

Gepeto constrói Pinóquio

Ao chegar a casa, Gepeto pôs mãos à obra e começou a construir seu boneco. Já até dera um nome a ele: Pinóquio.

​Durante o trabalho, admirou-se porque o boneco começou a mexer os olhos, deu a língua e, já no final, quando Gepeto fez suas pernas, ele deu um pontapé no nariz do velhinho.

​Malcriado mesmo!

​Logo depois, Gepeto ensinou Pinóquio a andar. E, veja só, querido leitor, logo que aprendeu a andar, o boneco disparou pela rua.

​O bom homem correu atrás dele e, ao alcançá-lo, quis dar um puxão em suas orelhas, mas percebeu que não tinha colocado