Primus Inter Pares
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Sobre este e-book
Maria de Magalhães explora os sentimentos, expectativas de uma mulher na construção de uma relação, família e o posterior desmoronamento do sonho, neste livro que demorou cerca de quinze anos a concluir. Iniciado aquando do nascimento do segundo filho, só em 2020, ano de pandemia, a autora o dá por concluído, concluindo também aí um ciclo da sua própria vida.
Este é um livro descomplicado que retrata um amor verdadeiro, vivido, relatado e sonhado na primeira pessoa.
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Primus Inter Pares - Maria de Cristina Magalhães
Prefácio I
Maria Cristina de Magalhães Pereira... professora, autora, poeta, mas, acima de tudo, mãe. Pois é! A autora é minha mãe! E vou contar um segredo aos seus leitores.
Eu, filho, nunca li qualquer verso por ela escrito. E isto não é por não apreciar uma boa poesia, nem tão pouco por não desfrutar de um agradável conto. Não!
A razão pela qual nunca li os escritos da minha mãe é muito mais profunda: todas as histórias sobre as quais ela escreve, já eu as ouvi noutros contextos: ao jantar, num café, nas longas conversas na varanda, sobre tudo... mas sobre nada também. Ou então melhor! Vivi-as em primeira pessoa! E melhor leitura que esta não existe. Não há melhor forma de apreciar um bom livro do que ouvi-lo pela própria pessoa que o escreveu, de forma apaixonada e convincente.
Por esta razão, ainda não senti a necessidade de a ler. A leitura da forma de falar, das entoações, das pausas de respiração, das expressões faciais... essas, sim, dá-me gosto ler.
Talvez um dia vá ler todos os seus livros, tanto os que ela decidiu publicar como os que, por algum motivo que não me cabe na imaginação, decidiu não fazer. Mas esse dia não será hoje, e garanto-vos que não será enquanto os puder ouvir contados por ela mesmo.
Entretanto, a vocês que não têm a sorte de apreciar as suas histórias à minha maneira, desejo-vos uma boa leitura.
Do Jorge e do João, com muito carinho.
Prefácio II
À mãe dos meus filhos,
Quando leres esta carta não estarei já entre vós. A vida tomou outro rumo, um que não consegui controlar, que me afastou de tudo que construímos e sonhámos e por isso envergonho-me. Não fui capaz de resistir à tentação. Senti que te falhei. Que vos falhei. A natureza humana é assim. Não deixei de vos amar, mas a verdade é que aconteceu e nunca o poderia negar. Olhar nos teus olhos e mentir, tornou-se insuportável. Sinto que traí a tua confiança e a nossa família. Destruí tudo que de mais belo havia, sem pensar. Soubesse hoje teria agido de outra forma, mas o passado não dá para refazer e como tal, não me resta outra saída que não esta.
Estarei sempre contigo. Podes não acreditar e no início será certamente muito difícil, mas assim será. Não perderei um jogo de basquetebol, uma graduação, qualquer momento de aflição ou comemoração.
A ti, a quem devo a experiência do amor, da paternidade, da felicidade, só posso dizer que nunca imaginarás o quanto te amo de verdade. Não consegui ser sempre o teu primus inter pares, mas tu serás sempre o verdadeiro amor da minha vida. Perdoa tudo o que te fiz. Não vivas amargurada pelos meus erros, segue a tua vida e reencontra novamente a felicidade.
Deste que para sempre te amará,
JP
Primus Inter Pares
A vida é o dia de hoje.
A vida é ai que mal soa,
A vida é sombra que foge,
A vida é nuvem que voa;
A vida é sonho tão leve
Que se desfaz como a neve
E como o fumo se esvai:
A vida dura um momento,
Mais leve que o pensamento,
A vida leva-a o vento,
A vida é folha que cai!
A vida é flor na corrente,
A vida é sopro suave,
A vida é estrela cadente,
Voa mais leve que a ave;
Nuvem que o vento nos ares,
Onda que o vento nos mares,
Uma após outra lançou,
A vida – pena caída
De asa de ave ferida –
De vale em vale impelida
A vida o vento a levou!
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