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O Menino Da Cabeça Roubada
O Menino Da Cabeça Roubada
O Menino Da Cabeça Roubada
E-book43 páginas42 minutos

O Menino Da Cabeça Roubada

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Sobre este e-book

Traumas e experiências em papel, com um ponto de vista poético e inovador.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento21 de jan. de 2024
O Menino Da Cabeça Roubada

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    O Menino Da Cabeça Roubada - Caio Clemente

    Neste livro tento me conectar com  o leitor ,  usando exemplos da vida real, com uma pouca esperança de que  você  se conecte comigo e veja minhas variadas faces e lados. Boa sorte.

    Sumário:

    1: Crianças enganadas

    2 .  Somos nosso próprio opressor

    3 .  Poder

    4: Vingança

    5: Lidar com emoções difíceis

    6: Fugas mentais e emocionais

    7: Traumas e abusos sexuais

    8: Memento Mori

    9: Solidão

    10:Odisseia

    11: Abuso emocional e verbal

    12: Alegria

    13: As palavras se esgotaram

    14: O'Que é a vida

    15: Suicidio

    16: Vazio

    17: O próprio monstro

    18: Ícaro

    19: Capacidade de crueldade

    20: Incertez a

    21: Kant

    22: Moral

    23: Transtorno Bipolar

    24: Cocaína

    25: Amor

    26 Despedida

    1 .  Crianças enganadas:

    Éramos  somente crianças, novas suficientes para não terem motivações nem medos, crianças novas demais para compreender como o mundo funciona, o motivo das coisas acontecerem com elas. Estávamos escutando os médicos e enfermeiras correndo em nossas voltas, quando com toda delicadeza do mundo, nos seguraram, nos seguraram quando estávamos sem escolha ou poder, pois tínhamos acabado de nascer, em um mundo que parecia encantado nos olhos de criança, mas isso inevitavelmente seria arrancado com violência de nós. Crianças sem escolha, dependentes de adultos que dizem saber diferenciar entre certo ou errado, necessário ou não.

    Crianças nascidas sem pai, sem ambição, logo encontramos novidades, belas e enganosas surpresas, um túnel sem fim e sem cabeça. Recebe mos  tudo de bom, amor, objetos, e respeito, era oque pensávamos no começo, mas logo o começo que conhecíamos  seria pendurado de ponta cabeça e esganados até não existir mais cores. Pêndulos e troféus nas paredes e espelh os. T alvez você me entenda, ou não, no final somos somente crianças sem esperança e no final rejeitados como animais deploráveis. Tão deploráveis quanto presos, presos pelas correntes emocionais imaginárias impostas por monstros em disfarce, o pior tipo de monstro, aquele que finge com toda sua paixão ser um ser humano, um ser amável e conectado às raízes da realidade humana.

    Predadores de emoções, cujas presas são ambições e emoções alheias, predadores cruéis ,  sozinhos, deprimidos, guiados pelo seu espelho sádico que chamam de perfeição E spelho cego , e spelho perseguidor de sonhos, que sente grande satisfação em comer sanguináriamente   sonhos dos que ainda não conhecem a maldade do mundo . Criamos crianças robóticas,   que passam a ser   dominadas pela inveja insaciável de suas mentes, somente mentes, pois   lhes   arrancamos os corações desde cedo e   assistimos o sangue de sua criatividade escorrer com todo o orgulho do mundo, orgulho sem vida, sem compaixão. E ra somente uma criança, e nós   as mat amos .

    Crianças sádicas, guiadas   pelo seu  ódio infernal, inferno de corrent es  enforcando e tirando todo o amor de seus pulmões imaginários, correntes sem sonhos nem empatia. Eu pergunto quem são essas crianças, de quem é a esmagável e miserável culpa, o sangue está na s  mão s  de todos nós .   N ossas cabeças inevitavelmente serão cortadas como punição, e olhar emos  para cima e ver emos  que   n ós mesmo s   soltamos  a guilhotina que nos  decapitou. A guilhotina da decepção, cortando suas esperanças e derramando seu sangue frio e desumano, sangue reptiliano, sem emoções.

    Eu não sei de nada sobre vocês, formigas do sistema, sei somente sobre mim, formiga do sistema . Talvez  meu sangue seja frio como as crianças sádicas, e talvez

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