Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Descendentes de Caim, herdeiros de Abel: Filhos de Deus
Descendentes de Caim, herdeiros de Abel: Filhos de Deus
Descendentes de Caim, herdeiros de Abel: Filhos de Deus
E-book79 páginas59 minutos

Descendentes de Caim, herdeiros de Abel: Filhos de Deus

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

A decisão de continuar a viver na Terra com a genética primitiva de Caim, com atitudes violentas e atentatórias contra o planeta e seus habitantes, levará a Humanidade para um caminho desagregador e sem volta. Mas, se a escolha for de viver de maneira civilizada com os gens evoluídos dos descendentes de Abel, a Humanidade atingirá um estágio de planeta fulgurante.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento12 de abr. de 2024
ISBN9786525473765
Descendentes de Caim, herdeiros de Abel: Filhos de Deus

Relacionado a Descendentes de Caim, herdeiros de Abel

Ebooks relacionados

Religião e Espiritualidade para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Descendentes de Caim, herdeiros de Abel

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Descendentes de Caim, herdeiros de Abel - Benedito Freire

    1. Filhos

    O Filho amado de Deus amou o Pai verdadeiramente. Existem outros filhos, frutos do amor filial, que certamente amam seus pais. São pais e filhos que se amam de alguma forma, não necessariamente, à maneira como Jesus nos amou.

    Os pais e os filhos da Terra são espíritos encarnados que ostentam perfis próprios, diferentes entre si, às vezes adversos ora incompatíveis. A construção da paz necessária ao entendimento, requer renúncia, tolerância e brandura para florescer o amor.

    Os filhos devem acatar a autoridade de seus pais e ao mesmo tempo serem submissos, respeitosamente, no fomento do sagrado ambiente do lar. Eles precisam entender e aceitar que só existem como pessoas, porque antes um homem e uma mulher uniram-se em comunhão fraterna sob o broquel do amor e geraram com a junção dos alelos da vida reprodutiva um embrião de uma nova vida. Somente por isso, um filho é devedor de amor, de virtudes e de substância que constituem a sua matéria orgânica e sua personalidade.

    Enquanto houver a vida de um pai, um bom filho deve restituir ao seu genitor: respeito, obediência e amor, além disso, deve ter paciência, resignação e esmero nos cuidados de ampará- lo até a sua morte. Isto é determinação da Superioridade Celestial: Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus, te dá (Êxodos 20, 12). Acaso um pai dará uma cobra ao seu filho que lhe pede um peixe? Um pai sempre favorecerá ao seu filho com restrição das suas próprias necessidades para ofertar sempre o melhor ao seu filho.

    Uma mãe representa uma ponte de geração e equilíbrio para alimentar e devotar amor. Nisso, o exemplo de Maria é singular e a complacência de José é demonstrativo de confiança e obediência. Deus como Pai Supremo e zeloso com suas criaturas, designou Um Filho muito amado para tornar-se carne entre elas com a finalidade de revelar a essência do Pai na forma de amor.

    Amar como Jesus demonstrou é dever de todos os espíritos filiados à Família Universal, porém, até hoje, mourejam na Terra ovelhas teimosas e ingratas que preferem seguir desgarradas do amor paternal, sem temer os perigos do abismo e do abandono. Algumas delas vão sofrer a tentação da solidão, do orgulho e da teimosia, mas quando cansarem de ruminar o desgosto da sua intolerância, retornarão ao aprisco da segurança e da abundância. Certamente, serão acolhidas com amor paternal cobrindo-as de mimos e carícias, e ambos verterão com ternura as lágrimas do acalanto redentor. Juntos celebrarão em prelúdio de paz a festa da reconciliação do amor sacrificial em benefício da felicidade.

    Filhos! Amem seus pais e nunca levantem o seu calcanhar contra eles, assim como fez Judas em desfavor de Jesus. Na tenda do Santíssimo a reverência e o respeito são sacramentos de vida e morte.

    2. Pais

    Os pais são os filhos de ontem e se souberem amar segundo os ditames da Fraternidade Universal se tornarão irmãos da Grande Família do Cristo. Sem o querer da sua determinação e sem a escolha da sua preferência, os pais geram filhos para o acrisolamento de espíritos à reencarnação. A categoria desses espíritos que os pais receberão no sagrado templo do lar é definida por Deus.

    Do ponto de vista mental os pais não conhecem a procedência do espírito que adotarão como filho, fruto do seu amor. O desconhecimento sobre a identidade do filho que foi gerado por eles é Providência Divina em misericórdia aos consortes, para minorar as energias da incompatibilidade entre eles outrora vivenciadas nas tramas de vidas passadas. As vicissitudes de uma encarnação espiritual trazem variantes temerárias devidas à sujeição das necessidades de ajustes entre pais e filhos.

    Nesse contexto, a mãe tem uma missão de grande relevância entre os membros de uma família na sustentação parcimoniosa das incongruências emotivas, decorrentes das incompreensões e dissenções entre pais e filhos. A genitora tem a outorga divina para a geração de filhos em seu ventre maternal, com excelência exclusiva e peculiar de gestar uma nova vida material. Além dessa primorosa capacidade vital para a replicação da vida, ela está eleita com a chama do amor fraternal para manter o equilíbrio dos entes queridos. A mulher, esposa ou mãe, deve saber amar tanto o esposo quanto o filho sem demonstrar preferência ou proteção. O papel da mãe no contexto familiar reveste-se de legalidade imparcial semelhante ao magistrado no tribunal que se porta com neutralidade, equilíbrio e justiça. Entretanto, a mãe, além dessa peculiaridade judiciosa, deve conduzir-se no lar com esmerado sentimento de amor e compaixão na manifestação dos votos de reconhecimento da verdade.

    Jesus se fez reconhecer na Terra como Filho de Deus e jamais negou a Supremacia do Seu Pai. Em todas as situações de agravo a autoridade do Pai manifestou-se com veemente defesa pela honra e dignidade do Seu Criador. Na hora da Sua entrega, sentindo os acúleos da Sua dor, arguiu ao Pai a possibilidade de

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1