As Mentiras Comunistas sobre o Regime Militar
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Sobre este e-book
Este livro tem o intuito de desmentir algumas mentiras dos comunistas, socialistas e esquerdistas que em síntese alegam que os grupos terroristas comunistas no Brasil surgiram para lutar pela democracia e liberdade. O texto eixo desta obra é baseada no livro do Brasil Paralelo, de 2018 na obra: Entre mitos e verdades: a história do regime militar. Neste livro eu também conto como em abril de 2024 eu e minha companheira Izilda visitamos vários equipamentos de um roteiro de turismo que visava reforçar a mentira comunista sobre o Regime Militar. Em São Paulo visitei a CASA DO POVO, MEMORIAL DA RESISTÊNCIA, TEATRO ARENA E O CENTRO UNIVERSITÁRIO MARIA ANTÔNIA. Antros de propagação de mentira comunista, tornando os terroristas radicais em vítimas do Regime Militar. Em 2011 foi criada a COMISSÃO DA VERDADE para mudar a história, colocando os vilões como heróis. Lembrando bem o MINISTÉRIO DA VERDADE do livro 1984 de George Orwell.
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As Mentiras Comunistas sobre o Regime Militar - Direita Conservadora Cristã
PREÂMBULO ONDE ESTÁVAMOS?
Há um fio condutor que parece interligar todas sociedades humanas entre si. Apesar das longínquas distâncias que separam as civilizações, não há comunidades isoladas: a troca e o compartilhamento de informações têm sido a regra desde o início da nossa trajetória. Tal força, intrínseca à natureza de nossa existência, também se manifestou no início do promissor século 20. Livros, teses e novas descobertas circulavam o mundo em uma velocidade sem precedentes. As ideias e os ideais percorriam o globo rapidamente, devido à facilidade de locomoção dos homens, propiciada por modernos meios de transporte. Ao mesmo tempo em que as novas invenções permitiram a aproximação daqueles que, por tão longo tempo, estiveram apartados, duas formas distintas de compreender as engrenagens sociais dividiram o mundo em campos opostos. A disputa entre o Capitalismo, liderado pelos Estados Unidos, e o Socialismo, cujo processo de expansão era coordenado pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (urss), transformou o interior dos países em campos de batalha. A busca de ambos para garantir a vitória de seu modelo político-econômico resultou na multiplicação de conflitos nacionais com intensa interferência e participação externas.
[Eu vivi na época da guerra fria e todos sabem que as pessoas em todo o mundo sempre fugiam do regime socialista para o regime capitalista e nunca o contrário. Fazia isto em busca de liberdade e prosperidade.]
Dia 06 de abril de 2024 eu e Izilda participamos de uma excursão do Sesc-Santos para São Paulo para um roteiro comunista
, tentando incutir na cabeça das pessoas as atrocidades
do regime militar. Mas nada falaram dos atentados terroristas impetrados pelos comunistas que queriam tomar o poder no Brasil o que provocou a intervenção militar...]
O Brasil era uma peça central no jogo entre as duas potências. Por ser o país de maior influência na América do Sul, seu domínio poderia determinar para que lado penderiam as demais repúblicas ali.
O presidente americano John F. Kennedy e o Secretário Geral Nikita Khrushchev eram os líderes das duas potências nos momentos mais delicados da Guerra Fria. 7 localizadas. Assim, o solo brasileiro se tornou palco dos confrontos de um mundo em guerra, e os embates travados dentro de seu território alteraram irremediavelmente o rumo de sua biografia. A belicosidade da Guerra Fria não estraçalhou somente corpos e espaços. Dilacerou também as mentes e a ciência, inescapavelmente alvejadas no duelo. Às perdas humanas contabilizadas ao final dos combates, somaram-se os danos indefinidamente provocados ao intelecto. Convertidas em flancos de batalha, as ciências sociais se tornaram vítimas de investigações enviesadas, que até hoje ressoam em nossa maneira de ver e perceber o passado e, consequentemente, o presente.
[O primeiro lugar que paramos em nossa excursão pró-comunistas e contra os militares foi no Centro Universitário Maria Antonia. Logo onde aconteceu 3 dias de confronto armado entre os alunos da USP e da universidade Mackenzie de viés protestante.]
Em meio à digladiação desenfreada, raros foram os documentos que permaneceram isentos, salvos de intervenções de um e outro lado. Uma política de infiltração de intelectuais revolucionários nas universidades, promovida ativamente pela União Soviética desde a década de 1920, assegurou uma hegemonia da perspectiva marxista no campo acadêmico, principalmente na área de humanas.
[Sou professor de História e foi duro fazer o curso de licenciatura, tive vários embates com os professores a qual cheguei a chama-los de soldados soviéticos. Como eles distorciam a realidade para defender o socialismo.]
Se no mundo direto e concreto, os Estados Unidos erguia-se como o grande vitorioso, no universo das ideias, em que a ilusão costuma achar fértil habitar, a primazia coube à esquerda. A queda do muro de Berlim em 1989 e o colapso da União Soviética em 1991 não significaram o fim do enfrentamento ideológico.
[Aqui funcionava o curso de filosofia da USP [esquerdista], na rua Maria Antonia, em São Paulo, bem em frente a universidade de viés de Direita, a Mackenzie.]
––––––––
A criação de narrativas distorcidas e a disseminação de mitos acerca do passado se metamorfosearam na nova estratégia para a conquista do poder. Sob a inspiração de um ponto de vista deturpado, uma parcela majoritária dos historiadores adotou uma interpretação sobre os acontecimentos desse período que nem sempre se manteve fiel à veracidade dos fatos. Entre mitos e verdades, a história do Regime Militar virou panfleto político, fábula de relato parcial e impreciso. A integralidade dos acontecimentos foi deixada para trás. Chegou a hora de resgatar a outra parte, silenciada, dessa trajetória.
FATO 1 A AMEAÇA COMUNISTA NUNCA EXISTIU
As pesadas marchas da Revolução Russa de 1917 cruzaram o planeta e ecoaram nas terras tropicais. Essa reverberação não derivou exclusivamente de um desejo espontâneo dos brasileiros de aderir à luta pelo comunismo, mas era a expressão da bem-sucedida estratégia de Lênin para expandir o socialismo. A Internacional Comunista (Comintern), criada ainda em 1919, tinha justamente o propósito de reunir e organizar os partidos comunistas de todos os países, a fim de que pudessem contribuir de forma coordenada para a implantação do regime em outras nações. A ação planejada do Comintern Lenin discursando durante a Revolução de 1917 produziu os efeitos desejados no Brasil. No dia 25 de março de 1922, foi fundado o Partido Comunista Brasileiro (PCB). De âmbito nacional, seu objetivo era ensejar uma Revolução Proletária que substituísse a sociedade capitalista pela socialista. Para materializar essa transformação, os membros do partido começaram a ocupar os sindicatos das grandes cidades, pois essas organizações permitiam a criação de um vínculo com os trabalhadores. A estrutura desses órgãos de representação era usada em prol do combate ao capitalismo; tornaram-se centros de disseminação da ideologia comunista e de enaltecimento às conquistas da Revolução Bolchevique, para convencer os operários a se aliarem à causa revolucionária. Para ampliar o alcance do movimento, o espaço físico era usado para sediar palestras, eventos e festas, e para formar uma massa crítica, responsável por recrutar novos associados para o partido e à revolução, através da elaboração e tradução de livros, revistas, panfletos e artigos. Tendo em vista a sua intensa atuação na sociedade brasileira, o PCB foi admitido no Comintern em 1942, alçado à condição de Seção Brasileira da Internacional 11 Comunista (pc-sbic).