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Como não ser uma princesa: é coisa de príncipe
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Como não ser uma princesa: é coisa de príncipe
E-book174 páginas2 horas

Como não ser uma princesa: é coisa de príncipe

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Sobre este e-book

Você já conhece a Florizella… não conhece? Pois devia, afinal, ela é uma das princesas mais corajosas que existem — lutou contra dragões, salvou príncipes em perigo e até fez amizade com um gigante. Mas, agora, ela tem novos desafios: a chegada surpresa de um irmãozinho que ameaça tirar os Sete Reinos dela por causa de uma tal de Licença dos Príncipes!
Em três histórias superdivertidas, Florizella se junta ao fiel amigo príncipe Bennett e ao seu pônei Jujuba, para fazer todo o possível — e o impossível — para mostrar ao irmãozinho que meninas e meninos precisam ter direitos iguais, ainda que essa tentativa envolva lutar contra piratas, ser sequestrada por bandidos e batalhar contra uma serpente marinha bastante teimosa.
Em Como não ser uma princesa: isso é coisa de príncipe, a autora best-seller Philippa Gregory e o ilustrador Chris Chatterton trazem uma nova história divertida sobre como meninos e meninas podem ser os heróis de seus próprios contos de fada.
IdiomaPortuguês
EditoraHarperCollins Brasil
Data de lançamento17 de jun. de 2024
ISBN9786559801206
Como não ser uma princesa: é coisa de príncipe

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    Como não ser uma princesa - Philippa Gregory

    Copyright © 2020 por Philippa Gregory. Todos os direitos reservados.

    Copyright das ilustrações © 2020 por Chris Chatterton

    Copyright da tradução © 2024 por Casa dos Livros Editora LTDA. Todos os direitos reservados.

    Título original: The Princess Rules: It’s a Prince Thing

    Todos os direitos desta publicação são reservados à Casa dos Livros Editora LTDA. Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação etc., sem a permissão dos detentores do copyright.

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Gregory, Philippa

    É coisa de príncipe : como não ser uma princesa 2 / Philippa Gregory ; ilustrações Chris Chatterton ; tradução Paula Di Carvalho. -- Rio de Janeiro : HarperKids, 2024.

    Título original: The princess rules : it’s a prince thing

    ISBN 978-65-5980-120-6

    1. Literatura infantojuvenil I. Chatterton, Chris. II. Título.

    24-203582

    CDD-028.5

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Literatura infantil 028.5

    2. Literatura infantojuvenil 028.5

    Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427

    HarperCollins Brasil é uma marca licenciada à Casa dos Livros Editora Ltda. Todos os direitos reservados à Casa dos Livros Editora LTDA.

    Rua da Quitanda, 86, sala 601A - Centro,

    Rio de Janeiro/RJ - CEP 20091-005

    Tel.: (21) 3175-1030

    www.harpercollins.com.br

    Para Freddie e Sebastian

    Sumário

    Capa

    Folha de rosto

    Créditos

    Dedicatória

    Florizella e o irmão

    Capítulo um

    Capítulo dois

    Capítulo três

    Capítulo quatro

    Capítulo cinco

    Capítulo seis

    Capítulo sete

    Florizella e os piratas

    Capítulo um

    Capítulo dois

    Capítulo três

    Capítulo quatro

    Capítulo cinco

    Capítulo seis

    Capítulo sete

    Florizella e o Mamute

    Capítulo um

    Capítulo dois

    Capítulo três

    Capítulo quatro

    Capítulo cinco

    Capítulo seis

    Capítulo sete

    Capítulo oito

    Capítulo nove

    Capítulo dez

    Capítulo dez e meio, na verdade

    Fim

    Capítulo um

    Até mesmo a terra

    dos contos de fadas

    tem problemas

    com entregas

    Havia uma minúscula lua prateada no céu, fina como uma casca de la­ranja, quando a rainha dos Sete Reinos ouviu uma batida à janela do quarto. Ela a abriu e encontrou uma cegonha cansada e muito entediada se equilibrando no parapeito, carregando um grande pacote sob uma das asas.

    — Assine aqui — pediu a cegonha, bocejando ao empurrar um pergaminho com selos de cera para ela.

    — Acho que nós não… — respondeu a rainha. — Rei? Você pediu alguma coisa?

    Mas o rei estava cantando na banheira e não a escutou.

    A cegonha forçou o pacote grande nas mãos da rainha.

    — Ah! Mas isso é para o rei e a rainha das Montanhas Muito Distantes! — protestou ela, lendo a etiqueta. — Esta encomenda não é nossa.

    — Eles não estão em casa — explicou a cegonha. — Vocês são o endereço alternativo deles.

    — Sim, mas…

    A cegonha saiu voando noite adentro. Era sua última entrega.

    — Eu não deveria estar trabalhando até tão tarde. — A rainha ouviu a ave reclamando enquanto desaparecia na escuridão. — Daqui a pouco vão pensar até que eu sou uma coruja!

    — Mas como o rei e a rainha das Montanhas Muito Distantes são irritantes! — exclamou a rainha. — Vivem mandando entregar as coisas deles aqui. Não sei por que não podem pedir para deixá-las embaixo da ponte levadiça igual a todo mundo…

    Então, rasgou o lacre do pacote e disse:

    — AH! — E depois: — É um bebê.

    Era o principezinho mais adorável que qualquer um já vira. A rainha, que já tinha uma filha, uma menina chamada Florizella, ficou encantada ao ganhar outra criança.

    — Olha o que chegou! — disse ela quando o rei saiu do banheiro. — Finalmente temos um bebê príncipe.

    — Que boa notícia! — exclamou o rei. — Excelente! Excelente!

    Ele se deitou na cama e dormiu na mesma hora, enquanto a rainha vestia o bebê com os trajes de batismo real, o deitava no berço real e o embalava com jeitinho. Na manhã do dia seguinte, o bebê já tinha crescido e estava mais ou menos do tamanho de uma criança de quatro anos.

    — Parece que foi ontem que ele era só um bebezinho — comentou a rainha.

    — Mas foi ontem, não foi? — perguntou o rei. — É melhor correr para batizar o menino logo, se ele for continuar crescendo tão rápido assim.

    Então a rainha mandou um bando de pelicanos entregarem convites para todos do reino. Estava terminando de colocar o último envelope no enorme bico aberto do último pelicano quando a princesa Florizella entrou.

    — O que é isso? — questionou ela.

    A menina olhava do parapeito onde o bando de pelicanos esperava, bicos transbordando convites, para o menininho sentado no chão, montado em um trenzinho.

    — Este é o novo rei dos Sete Reinos! — respondeu o rei, encantado.

    — Seu irmãozinho! — exclamou a rainha.

    — Príncipe… — O rei fez uma pausa. Ele não conseguia pensar em um nome. — Como devemos chamá-lo, minha querida? — perguntou. — Geralmente nomeamos um príncipe de acordo com as circunstâncias do nascimento dele. Eu fui batizado de príncipe Groselha porque meus pais me encontraram sob um arbusto de groselhas. E o amigo da Florizella foi chamado de príncipe Boina porque a mãe dele o encontrou numa caixa de chapéu.

    — Bennett — corrigiu Florizella. — O nome dele é Bennett.

    — Ele não gostou de Boina por algum motivo — explicou a rainha. — Então, como devemos chamar este menino, que veio até nós por um erro da cegonha entregadora?

    — Príncipe Correio — declarou o rei, alegre. — É um bom nome. Depois ele será o rei Correio… soa bem.

    — Calma aí — interrompeu Florizella. — Como assim rei?

    — Bem, é claro que ele será o rei quando partirmos — respondeu, animado. — Não vai? — Então pegou o menininho e o balançou para cima e para baixo no joelho. — Upa, upa! Quem é o mais novo reizinho?

    — Calma aí — repetiu Florizella. — Eu que sou a herdeira do trono. Este é o meu reino, o meu palácio e tudo o mais.

    — Sim, mas agora temos um menino, um príncipe — explicou a rainha. — Meninos vêm antes das meninas. Todo mundo sabe disso. — Ela viu que a filha estava em choque. — Você sabe disso, Florizella.

    — Eu sei disso NA TEORIA — respondeu Florizella, com cuidado. Ela olhou para o príncipe Correio. — NA TEORIA é quando é um plano, ou um pensamento, ou até um conto de fadas. Mas é muito diferente quando você vê acontecendo na vida real. É ainda mais diferente quando você vê acontecendo na sua própria vida.

    — Aonde você vai? — quis saber a rainha, quando Florizella se encaminhou para a porta.

    — Vou visitar outro príncipe — retrucou a menina, irritada. — No meu pônei. A não ser, é claro, que ele seja o pônei do príncipe Correio agora.

    Capítulo dois

    No qual Florizella

    descobre o risco

    que correu ao

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