Como não ser uma princesa: é coisa de príncipe
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Sobre este e-book
Em três histórias superdivertidas, Florizella se junta ao fiel amigo príncipe Bennett e ao seu pônei Jujuba, para fazer todo o possível — e o impossível — para mostrar ao irmãozinho que meninas e meninos precisam ter direitos iguais, ainda que essa tentativa envolva lutar contra piratas, ser sequestrada por bandidos e batalhar contra uma serpente marinha bastante teimosa.
Em Como não ser uma princesa: isso é coisa de príncipe, a autora best-seller Philippa Gregory e o ilustrador Chris Chatterton trazem uma nova história divertida sobre como meninos e meninas podem ser os heróis de seus próprios contos de fada.
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Como não ser uma princesa - Philippa Gregory
Copyright © 2020 por Philippa Gregory. Todos os direitos reservados.
Copyright das ilustrações © 2020 por Chris Chatterton
Copyright da tradução © 2024 por Casa dos Livros Editora LTDA. Todos os direitos reservados.
Título original: The Princess Rules: It’s a Prince Thing
Todos os direitos desta publicação são reservados à Casa dos Livros Editora LTDA. Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação etc., sem a permissão dos detentores do copyright.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Gregory, Philippa
É coisa de príncipe : como não ser uma princesa 2 / Philippa Gregory ; ilustrações Chris Chatterton ; tradução Paula Di Carvalho. -- Rio de Janeiro : HarperKids, 2024.
Título original: The princess rules : it’s a prince thing
ISBN 978-65-5980-120-6
1. Literatura infantojuvenil I. Chatterton, Chris. II. Título.
24-203582
CDD-028.5
Índices para catálogo sistemático:
1. Literatura infantil 028.5
2. Literatura infantojuvenil 028.5
Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427
HarperCollins Brasil é uma marca licenciada à Casa dos Livros Editora Ltda. Todos os direitos reservados à Casa dos Livros Editora LTDA.
Rua da Quitanda, 86, sala 601A - Centro,
Rio de Janeiro/RJ - CEP 20091-005
Tel.: (21) 3175-1030
www.harpercollins.com.br
Para Freddie e Sebastian
Sumário
Capa
Folha de rosto
Créditos
Dedicatória
Florizella e o irmão
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo cinco
Capítulo seis
Capítulo sete
Florizella e os piratas
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo cinco
Capítulo seis
Capítulo sete
Florizella e o Mamute
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo cinco
Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo dez e meio, na verdade
Fim
Capítulo um
Até mesmo a terra
dos contos de fadas
tem problemas
com entregas
Havia uma minúscula lua prateada no céu, fina como uma casca de laranja, quando a rainha dos Sete Reinos ouviu uma batida à janela do quarto. Ela a abriu e encontrou uma cegonha cansada e muito entediada se equilibrando no parapeito, carregando um grande pacote sob uma das asas.
— Assine aqui — pediu a cegonha, bocejando ao empurrar um pergaminho com selos de cera para ela.
— Acho que nós não… — respondeu a rainha. — Rei? Você pediu alguma coisa?
Mas o rei estava cantando na banheira e não a escutou.
A cegonha forçou o pacote grande nas mãos da rainha.
— Ah! Mas isso é para o rei e a rainha das Montanhas Muito Distantes! — protestou ela, lendo a etiqueta. — Esta encomenda não é nossa.
— Eles não estão em casa — explicou a cegonha. — Vocês são o endereço alternativo deles.
— Sim, mas…
A cegonha saiu voando noite adentro. Era sua última entrega.
— Eu não deveria estar trabalhando até tão tarde. — A rainha ouviu a ave reclamando enquanto desaparecia na escuridão. — Daqui a pouco vão pensar até que eu sou uma coruja!
— Mas como o rei e a rainha das Montanhas Muito Distantes são irritantes! — exclamou a rainha. — Vivem mandando entregar as coisas deles aqui. Não sei por que não podem pedir para deixá-las embaixo da ponte levadiça igual a todo mundo…
Então, rasgou o lacre do pacote e disse:
— AH! — E depois: — É um bebê.
Era o principezinho mais adorável que qualquer um já vira. A rainha, que já tinha uma filha, uma menina chamada Florizella, ficou encantada ao ganhar outra criança.
— Olha o que chegou! — disse ela quando o rei saiu do banheiro. — Finalmente temos um bebê príncipe.
— Que boa notícia! — exclamou o rei. — Excelente! Excelente!
Ele se deitou na cama e dormiu na mesma hora, enquanto a rainha vestia o bebê com os trajes de batismo real, o deitava no berço real e o embalava com jeitinho. Na manhã do dia seguinte, o bebê já tinha crescido e estava mais ou menos do tamanho de uma criança de quatro anos.
— Parece que foi ontem que ele era só um bebezinho — comentou a rainha.
— Mas foi ontem, não foi? — perguntou o rei. — É melhor correr para batizar o menino logo, se ele for continuar crescendo tão rápido assim.
Então a rainha mandou um bando de pelicanos entregarem convites para todos do reino. Estava terminando de colocar o último envelope no enorme bico aberto do último pelicano quando a princesa Florizella entrou.
— O que é isso? — questionou ela.
A menina olhava do parapeito onde o bando de pelicanos esperava, bicos transbordando convites, para o menininho sentado no chão, montado em um trenzinho.
— Este é o novo rei dos Sete Reinos! — respondeu o rei, encantado.
— Seu irmãozinho! — exclamou a rainha.
— Príncipe… — O rei fez uma pausa. Ele não conseguia pensar em um nome. — Como devemos chamá-lo, minha querida? — perguntou. — Geralmente nomeamos um príncipe de acordo com as circunstâncias do nascimento dele. Eu fui batizado de príncipe Groselha porque meus pais me encontraram sob um arbusto de groselhas. E o amigo da Florizella foi chamado de príncipe Boina porque a mãe dele o encontrou numa caixa de chapéu.
— Bennett — corrigiu Florizella. — O nome dele é Bennett.
— Ele não gostou de Boina por algum motivo — explicou a rainha. — Então, como devemos chamar este menino, que veio até nós por um erro da cegonha entregadora?
— Príncipe Correio — declarou o rei, alegre. — É um bom nome. Depois ele será o rei Correio… soa bem.
— Calma aí — interrompeu Florizella. — Como assim rei
?
— Bem, é claro que ele será o rei quando partirmos — respondeu, animado. — Não vai? — Então pegou o menininho e o balançou para cima e para baixo no joelho. — Upa, upa! Quem é o mais novo reizinho?
— Calma aí — repetiu Florizella. — Eu que sou a herdeira do trono. Este é o meu reino, o meu palácio e tudo o mais.
— Sim, mas agora temos um menino, um príncipe — explicou a rainha. — Meninos vêm antes das meninas. Todo mundo sabe disso. — Ela viu que a filha estava em choque. — Você sabe disso, Florizella.
— Eu sei disso NA TEORIA — respondeu Florizella, com cuidado. Ela olhou para o príncipe Correio. — NA TEORIA é quando é um plano, ou um pensamento, ou até um conto de fadas. Mas é muito diferente quando você vê acontecendo na vida real. É ainda mais diferente quando você vê acontecendo na sua própria vida.
— Aonde você vai? — quis saber a rainha, quando Florizella se encaminhou para a porta.
— Vou visitar outro príncipe — retrucou a menina, irritada. — No meu pônei. A não ser, é claro, que ele seja o pônei do príncipe Correio agora.
Capítulo dois
No qual Florizella
descobre o risco
que correu ao
