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Pequenos Contos, Preciosas Lições: contos e fábulas infantis
Pequenos Contos, Preciosas Lições: contos e fábulas infantis
Pequenos Contos, Preciosas Lições: contos e fábulas infantis
E-book104 páginas58 minutos

Pequenos Contos, Preciosas Lições: contos e fábulas infantis

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Sobre este e-book

"Pequenos Contos, Preciosas Lições" é uma encantadora coletânea de histórias infantis que ensina valores essenciais por meio de narrativas envolventes e emocionantes. Com personagens cativantes, como crianças curiosas e animais falantes, os contos abordam amizade, respeito, empatia e superação.

Cada história traz uma lição especial: um menino que aprende sobre compaixão ao adotar um cãozinho, animais de espécies diferentes que desafiam preconceitos e um garoto que descobre a importância de respeitar a natureza.

A coletânea apresenta fábulas inspiradoras e aventuras emocionantes, promovendo reflexões e fortalecendo valores importantes. Com linguagem acessível e enredos envolventes, é uma leitura enriquecedora para crianças e adultos.
IdiomaPortuguês
EditoraEditora Dialética
Data de lançamento27 de jun. de 2025
ISBN9786527405306
Pequenos Contos, Preciosas Lições: contos e fábulas infantis

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    Pequenos Contos, Preciosas Lições - Alessandra Costa Campos

    01

    Meu amigo Chico

    Nunca imaginei que um simples dia de volta da escola mudaria nossas vidas para sempre. Mas, antes de contar essa história, deixa eu me apresentar. Meu nome é José, tenho nove anos e moro com meus pais e meu irmãozinho Josias, de dois anos.

    Tudo começou quando eu e minha mãe voltávamos da escola e encontramos um cãozinho abandonado na rua. Ele era bem pequeno e franzino, estava sujo e com medo. Além disso, tinha umas feridas na pele que sangravam um pouco. Mesmo assim, eu o achava muito bonitinho. Meu coração se apertou ao ver aquele cãozinho balançando a cauda, mesmo tão frágil e machucado. Senti uma dor misturada com uma imensa vontade de protegê-lo.

    Então, eu falei com a minha mãe: — Tadinho, mãe! Ele está com fome e frio. Vamos levá-lo para casa? Por favor!

    Minha mãe, brava, logo falou: — De jeito nenhum, José. Esse cachorro deve estar doente e isso vai pegar na gente. Além disso, bichinhos de estimação dão muitas despesas: tem que comprar ração, levar ao veterinário, comprar remédio… Não temos condições para isso. E ainda tem a sujeira. Já sei que, no final, quem vai ter que limpar toda a bagunça dele sou eu!

    Fui para casa muito triste. Naquele dia, eu só pensava naquele cãozinho caramelo abandonado na rua. Imaginei o quanto seria divertido se ele viesse morar com a gente. Sonhava com ele pulando, balançando a cauda e fazendo gracinhas. Pensava na gente brincando na rua e, à noite, ele dormindo quentinho em uma caixinha de papelão que a gente ia colocar na varanda para ele.

    Por outro lado, eu fiquei bem chateado com a minha mãe. Naquele dia, eu quase nem conversei com ela direito. Fiquei quieto no meu canto. Comentei com o meu pai sobre o cachorrinho. Ele entendeu a minha tristeza e disse: — Os cachorrinhos são animais muito alegres e encantadores. As crianças os amam muito. Quem sabe um dia a sua mãe muda de ideia?

    Fiquei um pouco mais animado depois daquela conversa com o meu pai, mas, no fundo do meu coração, eu não tinha muita esperança de que aquilo pudesse de fato acontecer.

    Por quase uma semana, quando eu e minha mãe íamos à escola, víamos o cãozinho por lá. Passei a chamá-lo de Chico. Era só o Chico ver a gente que ele já vinha balançando a cauda de forma amigável. Em algumas ocasiões, ele seguia a gente até em casa e ficava do lado de fora, fazendo uns barulhinhos estranhos (parecia que queria entrar e ficar com a gente).

    Nos dias seguintes, a rotina se repetia. Íamos para a escola, e lá estava o Chico, esperando por nós. Aos poucos, a resistência da minha mãe se transformou em compaixão. Já meu pai, desde o dia em que contei para ele sobre o Chico, se mostrou favorável a termos um animalzinho de estimação.

    O tempo foi passando, e diariamente o Chico, quando via a gente, balançava a cauda, fazia suas gracinhas e, no final, acompanhava a gente até em casa. Com o tempo, percebi que minha mãe já não era tão resistente à sua presença. Ela mesma, às vezes, dava algum alimento para o Chico comer. Desde então, ele passou a dormir no portão da nossa casa, esperando que, em algum momento, aparecêssemos para brincar com ele.

    Dias depois, meus pais conversaram comigo e disseram que iam trazer o Chico para casa e, se ninguém reclamasse, ficaríamos com ele em definitivo. Eu fiquei muito feliz. De fato, como disse meu pai, houve uma mudança no pensamento da minha mãe. Tempos atrás, isso não parecia possível, mas aconteceu!

    No primeiro dia, minha mãe deu um bom banho no Chico. Ela colocou luvas, foi para o quintal, pegou uma mangueira e cuidadosamente ensaboou o Chico com sabão normal mesmo. A gente não sabia se podia ou não, mas não tínhamos dinheiro para muita coisa. Demos também um pouco de comida para ele. Já naquele dia, a transformação que aconteceu com o Chico foi muito grande. Seu pelo marrom dourado brilhava no sol de verão. Ele agitou seus pelos molhados e todos ficamos ensopados!!! A gente se divertiu muito.

    Com o tempo, o Chico engordou e cresceu. Hoje, ele está completamente diferente: grande e muito bonito. E, como sempre, muito brincalhão e carinhoso. Já a minha mãe é muito amiga do Chico, como eu nunca imaginei que pudesse acontecer. Ela leva ele para passear, brincar e até visitar outros familiares nossos. Vocês acreditam que até roupinha de crochê para o Chico a minha mãe já fez? Hoje somos muito felizes com o nosso Chico. Eu e meu irmãozinho Josias agora temos um amigo fiel para todas as horas, que sempre nos recebe com festa e enche nossas vidas de alegria.

    02.

    Inimigos, por quê?

    Melissa vivia em uma casa cheia de alegria, onde animais de diferentes espécies conviviam em perfeita harmonia. Ela tinha um gato, um cachorro,

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