Felicidade em copo d'Água: Como encontrar alegria até nas piores tempestades
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Sobre este e-book
Muitas vezes, nos corredores frios, sérios e silenciosos dos hospitais, é difícil ouvir risos e gargalhadas, sons que são sinônimos de felicidade. A preocupação, o medo e a angústia parecem dominar todo o espaço, e é aí, onde menos se espera, que o palhaço de hospital, inventivo e com um jeito próprio de interpretar o mundo ao seu redor, brilha, trazendo cor, graça e carinho àqueles que mais precisam.
Antes de ser um dos escritores mais queridos do Brasil, Pedro Salomão atuou como palhaço na Santa Casa de Misericórdia e no Hospital do Câncer, e viu de perto como é transformador o poder da alegria. Felicidade em copo d'água reúne alguns causos vividos pelo autor e que revelarão aos leitores o que muitos já sabem: nem sempre dá para se preparar para o inesperado, mas é possível encontrar o que mais procuramos onde menos imaginamos — até mesmo em um copo d'água.
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Felicidade em copo d'Água - Pedro Salomão
O SENTIDO É BRINCAR
Eu-palhaço caminhava pelo corredor frio e silencio so do hospital.
Os sapatos enormes e vermelhos contrastavam com o piso cinza e sem graça. Eu e outro palhaço companheiro andávamos em direção à pediatria, até que uma enfermeira nos chama de canto e diz que há uma criança especial para visitarmos e nos guia até um quarto.
Ela nos explicou que o menino do quarto estava internado havia alguns dias e precisava brincar um pouco, pois andava muito tristinho; nos deixou sozinhos na frente do quarto.
Foi preciso colocar uma máscara de proteção e higienizar bem as mãos para entrar no quarto, pois o menino estava com a imunidade baixa. Bati fraquinho à porta e a abri, devagar. A cena que vi me marcou profundamente: o menino estava sentado na cama, carequinha, usando uma máscara de proteção; devia ter por volta de três ou quatro anos, e nos olhou com curiosidade, assim como sua mãe, que estava sentada na cadeira ao lado do leito. Eu fiquei parado, sem entrar. O menino estava em tratamento de leucemia. O palhaço que me acompanhava era bem experiente e, quando percebeu que eu havia me abalado com aquela situação, tomou a frente e puxou a atenção deles. Mas eu não consegui, recuei, dei um passo para trás e saí do quarto, fechei a porta e comecei a chorar, ali mesmo no corredor do