HERDEIRO DO REI BÁRBARO
Giovanni Gaja, que completou 27 anos em fevereiro, é o caçula e único filho homem de Lucia e Angelo Gaja e, como o pai, recebeu o nome do avô paterno (a família tem uma tradição de usar os mesmos nomes, apenas alternando uma geração). Angelo – cujo avô se chamava Angelo também –, é claro, dispensa apresentações. O “Rei do Barbaresco”, como se tornou conhecido, foi responsável por colocar os vinhos dessa denominação no mesmo nível, de preço e de reconhecimento, de seu irmão mais ilustre, Barolo. Atualmente, Giovanni divide com a irmã mais velha, Gaia, a função de “embaixador” da vinícola no mundo, razão que o trouxe ao Brasil ano passado. O próprio Angelo (que completa 80 anos em 2020) ainda viaja para promover os vinhos que produz, mas muito menos que no passado.
Giovanni nasceu em Turim, mas, como os irmãos, viveu e cresceu na pequena Barbaresco (aproximadamente 600 habitantes, se incluídos os que vivem na zona rural do vilarejo). É lá que todos (ele próprio, os pais e as irmãs) continuam morando hoje. Mas “em casas separadas, senão acabaríamos nos matando uns aos outros”, como faz questão de esclarecer rindo. Ele estudou Economia em Milão e só começou a trabalhar em tempo integral na vinícola da família há dois anos. Antes, fez estágios em Londres e num distribuidor da Gaja em Nova York.
Na entrevista que concedeu a ADEGA, Giovanni revela uma surpreendente paixão pela viticultura, por questões ligadas à botânica, fala sobre o impacto das mudanças climáticas
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