A ALMA DE JEREZ
Se Jerez de la Frontera é uma das cidades mais antigas da Espanha na produção de vinhos, iniciada há muitos séculos antes de Cristo com os fenícios, a saga da família Valdespino é igualmente impressionante, e remonta a 1264 com Alfonso Valdespino, cavaleiro que recebeu do rei Alfonso X de Castilla y León “el Sabio” como prêmio pela sua participação ativa na Reconquista de Jerez aos mouros importantes terras e vinhas. Entre estas, um belo bocado do que viria a ser o vinhedo mais célebre do Marco de Jerez, Macharnudo.
O séc. XV marca o início das atividades comerciais da Valdespino, e embora no séc. XIX a vinícola fizesse parte dos provedores da Casa Real espanhola já com as suas “soleras” mais emblemáticas Inocente e Tío Mateo, anos difíceis no século seguinte culminaram com a aquisição da marca - e de 15.000 botas em frágil estado de conservação -, pelo ativo grupo de destilados e vinhos José Estévez. Estabelecido em 1809 e detentor desde 1982 da Marqués del Real Tesoro, com seu gigantesco estoque de Jerez “almacenado” e novas e impressionantes instalações na periferia de Jerez, o grupo Estévez felizmente trabalhou desde o início para
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