O que tem dentro da lata?
RELATÓRIOS DE ANÁLISE de mercado da consultoria americana Grand View Research estimam que o mercado de vinhos em lata tenha sido do valor de aproximadamente US$ 210 milhões em 2020 – e que esse mercado deve crescer numa taxa anual de aproximadamente 13% pelo menos até 2028. Olhando por esse panorama, pode-se ver o quanto o vinhos em lata vem ganhando terreno apesar de ainda serem uma pequena fatia quando falamos do mercado global de vinhos (avaliado em mais de US$ 400 bilhões em 2020 pela mesma consultoria).
Um relatório de junho de 2021 da Wine Intelligence já apontava que “o vinho em lata continuava a crescer à frente de outros formatos, embora a partir de uma base muito pequena, em mercados globais importantes, como os Estados Unidos”. O mesmo report afirmava que isso se devia às vantagens que o consumidor estava vendo no produto como, por exemplo, as latas serem menores e mais leves para carregar, mas também mais duráveis; elas serem tão recicláveis quanto o vidro e com designs de embalagens mais distintos, tornando-se perfeitas para uma bebida social ao ar livre. Ainda segundo a Wine Intelligence, há vantagens também no comércio, pois as latas ocupam menos espaço nos armazéns e nas geladeiras, são mais leves para transportar e estão disponíveis em tamanhos alternativos.
Diante disso, e também observando o dilema da escassez de vidro no mercado, as empresas estão cada vez mais investindo em embalagens alternativas para vinhos mais básicos, e as latas de alumínio são parte disso, sobretudo visando um mercado de consumidores mais jovens ou adepto a vinhos de entrada.
Cabe ressaltar que já vimos o mesmo
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