Pode-se comer em qualquer lado e reconforta-nos. Depois de um período de industrialização, a pizza voltou a brilhar nas mesas porque tem tudo para bater certo. Uma base fina de massa de pão bem trabalhada, de froma artesanal, passata (tomate cozido, limpo de sementes e peneirado), mozarella q.b. e, em minutos, está a borbulhar à nossa frente, cheia de cor e sabor, quente e aconchegante.
Solar, gastronómica, leve e simples, refinada ou clássica, pode ser partilhada em família ou com amigos (e até mesmo em solitário), agregando à sua volta boa disposição.
Tem ainda a mais-valia de poder ser comida em qualquer lado porque, no fundo, é uma vesão original e sui generis de uma sanduíche, se pensarmos bem. E aquele cheirinho estonteante, quando sai do forno, crocante e suave, sequinha no rebordo e húmida no centro, conjugando sucos e a elasticidade cremosa do queijo. Irresistível.
Depois, há as azeitonas, o tomate seco, as anchovas, o presunto, os cogumelos, charcutaria, legumes e até fruta que a tornam versátil. Uma forma de arte. Não será por acaso