“O meu pai deve ter dado três quartos de volta no túmulo quando incentivei a nossa equipa a regressar a este sistema”. Jorge Rosas, o atual administrador geral da Ramos Pinto, brinca com o passado familiar e do Douro para justificar o “zoom” que a empresa está a fazer a uma vinha velha muito especial, que em tudo contraria aquilo que o pai, José Rosas, a dada altura aportou na região.
Durante décadas, José Rosas repensou a viticultura duriense, apreensivo que já estava com a escassez de mão de obra. A década de 60 do século passado foi fortemente marcada pela emigração, as pessoas para trabalhar a terra foram envelhecendo e as gerações mais jovens que acabaram por ficar não descortinaram futuro nesse tipo