“Sete minutos e o pequeno-almoço fica pronto!”. O aviso à navegação é dado em inglês, para que todos o compreendam e, sobretudo, apressem-se no exercício de limpar a mesa da noitada anterior e colocá-la no ponto para nova refeição em equipa.
Mas quais as probabilidades de chegarmos a São João da Pesqueira e termos um robusto pequeno-almoço preparado por um jovem casal de namorados israelitas – ele cozinheiro, ela amante de vinhos –, também ali chegado de véspera?
O próprio Luis Seabra confessava-se surpreso, até porque lá fora estava estacionada a autocaravana em que os “autoconvidados” descansaram. Surgiram sem aviso, ao final da tarde do dia anterior, visitaram a adega e ficaram para jantar, partilharam garrafas com o resto da equipa e decidiram preparar o pequeno--almoço como gesto de agradecimento. Haveriam de partir nas horas seguintes rumo à próxima aventurança.
Luis habituou-se