Nenhuma incursão ao Loire seria completa sem uma visita a Chinon. Primeiramente, pela sua fascinante história. Ao longo dos séculos, La Forteresse royale de Chinon, com vista para o rio Vienne, abrigou inúmeros reis e príncipes franceses. Em 1429, Carlos VII recebeu ali Joana d’Arc, a sua missão era convencê-lo a reconquistar o Reino da França. Terra do escritor François Rabelais, cujo pai inclusive produzia um Chinon nada gordo ou exuberante como Pantragruel e Gargântua, nas vinhas do Clos de L’Echo, esta reconhecida AOC divide com Bourgueil o título de melhores Cabernet Francs da sub-região de Touraine. As duas denominações controladas, sem nenhum exagero, propiciam alguns dos tintos mais amados do povo francês, e certamente dos melhores na relação prazer/preço.
Em relação a Saumur, onde passamos pelo Clos Rougeard, Domaine Guiberteau e Domaine des Closiers e nos fascinamos pela profundidade destes vinhos tintos de Cabernet Franc e brancos de Chenin Blanc, em Chinon a Franc é a casta dominante em todos os sentidos, com a