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Uvas do Peru

Seis novas variedades viníferas são identificadas no Peru

Seis novas variedades de uvas viníferas peruanas foram identificadas por pesquisadores na província desértica de Caravelí, na região de Arequipa, no sul do Peru. Testes de DNA confirmaram a identidade das cepas Jaén, Cantarilla, Ceniza (também conhecido localmente como Mulata), Negra de Caravelí, Loca e Moscatel Negra Rubío.

A variedade branca Jaén e a tinta Cantarilla, ambos cruzamentos naturais da Negra Criolla e uma variante local do Moscatel d’Alexandría, mostraram maior potencial para a produção de vinho, devido aos bons níveis de acidez tartárica que atingem no campo com colheita precoce. Para as cepas Ceniza, Negra de Caravelí, Loca e Moscatel Negra Rubío – quatro mutações recém-identificadas da variedade Negra Criolla – serão necessárias mais pesquisas e experimentos para obter dados mais completos sobre as características organolépticas e de maturação.

Até agora, a Quebranta era considerada a única variedade de uva para vinho do Peru. Essa variedade é um cruzamento natural de Negra Criolla e Moscatel usada na produção de Pisco. A região onde as novas cepas foram identificadas, Caravelí, é uma pequena e isolada área vinícola com apenas 70 hectares de vinha. Está localizada a cerca de 1.700m acima do nível do mar, a oito horas de carro da cidade mais próxima, Arequipa, e a cerca de cinco horas de carro do Vale Majes, seu vizinho vinícola mais próximo.

Os testes foram realizados pelo Instituto de Biotecnología de la Universidad Nacional Agraria La Molina (IBTUNALM), no Peru, e pelo Instituto de Investigaciones Agropecuarias (INIA), no Chile. O pesquisador responsável pelo estudo, Keith Díaz, engenheiro agrônomo da região de Caravelí, busca o registro dessas variedades no Catálogo Internacional de Variedades da Vitis (VIVC).

Ataque das formigas

Produtores mendocinos buscam solução para um problema que tende a se agravar com as mudanças climáticas

As formigas estão aterrorizando os viticultores de Mendoza, na Argentina. Os insetos já são considerados uma nova praga na região. Em pouco tempo, devoram todas as partes verdes das videiras: folhas e brotos, prejudicando a fotossíntese e, consequentemente, o amadurecimento das bagas.

Há indícios de que esse problema irá se agravar com as mudanças climáticas, pois as formigas prosperam em condições secas, e com o aumento de vinhedos orgânicos. Os esforços para melhorar a biodiversidade agrícola e reduzir o uso de pesticidas tornam o combate mais difícil. Não há produto orgânico eficiente que as combata, sendo necessário remover os formigueiros à mão e, mesmo

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