Numa conferência recente que teve lugar na região de Finger Lakes, no estado de Nova York, moderei uma sessão em que o tópico em discussão eram as castas, ditas novas e antigas. Num mundo de milhares de castas, onde apenas uma dúzia é amplamente plantada, há uma certa crise de diversidade. Quando os vinhos começaram a ser comercializados por casta, o fenómeno começou a encorajar todos os operadores a concentrarem-se no mesmo conjunto das mais célebres variedades francesas. É compreensível: a casta dá uma boa pista sobre o sabor do vinho, pelo que o consumidor só precisa de saber o nome das famosas, em vez de uma miríade de topónimos, para escolher um vinho de que goste.
Mas esta restrição da diversidade de castas leva--nos a uma situação em que se perdem efetivamente muitas castas